Alteração aprovada nesta segunda teria dado o título de 2008 a Felipe Massa
Fernando Alonso, da Ferrari, em Abu Dhabi (AP Photo/Luca Bruno)
Depois de ver Sebastian Vettel conquistar o título com tanta
antecedência, a FIA e os donos dos direitos da F1 decidiram agir e
trabalhar para prolongar mais (ainda que só um pouco) a disputa pelo
campeonato. E lançou mão de um artifício inédito na categoria: a partir
de 2014, a última prova da temporada valerá pontos dobrados.
A alteração foi acertada em reunião do Grupo Estratégico da F1 e da
Comissão da F1 nesta segunda e é válida para o Mundial de Pilotos e para
o de Construtores. A partir da próxima temporada, o vencedor do último
GP do ano (em 2014, Abu Dhabi) levará 50 pontos, o segundo colocado
ficará com 36 e o terceiro com 30. O décimo leva dois pontos.
Esse novo sistema valoriza o vencedor da última prova, o que exige que o líder do campeonato tenha de abrir uma vantagem maior para conquistar o título por antecipação. Além disso, cresce a chance de viradas surpreendentes na última prova.
De fato, se essa fórmula fosse aplicada há mais tempo, teria alterado três campeões neste século. Inclusive, beneficiaria um brasileiro. Em 2003, Kimi Raikkonen ficaria com 99 pontos, dois a mais que Michael Schumacher (o alemão levou por 93 a 91). Em 2008, Felipe Massa ultrapassaria Lewis Hamilton (105 a 102, ao invés de 97 a 98) e, em 2012, Fernando Alonso tiraria o tri de Vettel (296 a 289, ao invés de 278 a 281).
Esse novo sistema valoriza o vencedor da última prova, o que exige que o líder do campeonato tenha de abrir uma vantagem maior para conquistar o título por antecipação. Além disso, cresce a chance de viradas surpreendentes na última prova.
De fato, se essa fórmula fosse aplicada há mais tempo, teria alterado três campeões neste século. Inclusive, beneficiaria um brasileiro. Em 2003, Kimi Raikkonen ficaria com 99 pontos, dois a mais que Michael Schumacher (o alemão levou por 93 a 91). Em 2008, Felipe Massa ultrapassaria Lewis Hamilton (105 a 102, ao invés de 97 a 98) e, em 2012, Fernando Alonso tiraria o tri de Vettel (296 a 289, ao invés de 278 a 281).
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