Após boatos circularem na semana passada, a General Motors fez o anúncio oficial nesta quarta-feira (11): a Holden deixará de produzir veículos na Austrália em 2017.
De acordo com a empresa, a medida foi motivada por dois fatores: altos custos operacionais (o dobro da Europa e o triplo da Ásia) e moeda forte. A decisão representa mais um golpe na indústria automobilística australiana, que perderá fábricas da Ford em 2016 e corre o risco de ver a Toyota também encerrar suas atividades fabris posteriormente.
“Não importa a forma que aplicamos os números, o cenário de negócios de longo prazo para fazer carros nesse país simplesmente não é viável”, disse o gerente-geral da GM em Adelaide, Mike Devereux. Além da perda de bilhões de dólares na Austrália, o fim das atividades fabris da Holden resultará em um número significativo de demissões. Na fábrica de Elizabeth, por exemplo, 1.600 postos de trabalho serão extintos e na planta de Victoria, mais 1.300.
Resta saber agora se a Holden será completamente extinta ou se atuará apenas via importação. Especulações apontam que a GM estuda matar de vez a fabricante e lançar na Austrália a Chevrolet. O objetivo é escoar a produção excedente das fábricas sul-coreanas que atualmente abastecem a Europa, mercado no qual a marca da gravata dourada não vai mais atuar após 2016.
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