29 de set. de 2013

Uma volta rápida nos 13 melhores esportivos do mercado

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Você tem 13 dos carros mais incríveis à venda hoje parados na sua frente. Você está no meio de um punhado de pistas de pouso que foram fechadas para formar um circuito. O que você faz? Dirige até dizer chega. Todos eles.

Para escolher pela primeira vez o Carro Esportivo do Ano, a Road & Track reuniu 13 dos esportivos mais elogiados que se pode comprar hoje dia, de toda as categorias, e nos deu a chance de dar algumas voltas pela pista, como se fosse um grande torneio automotivo. Foi maravilhoso.
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O plano era testar todos os 13 carros na pista, e então escolher cinco deles para uma viagem que determinaria o favorito do ano. Como eu só pude ficar na parte de pista do teste, não sei que carro venceu.
O que eu sei é quais carros foram escolhidos para a viagem, mas eu jurei solenemente ficar de bico fechado sob pena de me cortarem com as páginas da revista — e uma possível decapitação.
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Então quais eram os carros? Olhe e chore: Audi R8 V10 Plus, BMW 435i, BMW M6, Chevrolet Corvette Z51 (sim, um C7), Ferrari F12 Berlinetta, Ford Fiesta ST, Jaguar F-Type, Jaguar XFR-S, Mercedes-Benz E63 AMG S Wagon, Mercedes-Benz SLS Black, Mini John Cooper Works GP, Nissan GT-R Track Edition, e o Porsche Cayman S.
É, uma bela seleção. Sim, eu sei. Também me odeio. Os editores da R&T me pediram para dar notas aos carros que foram testados para ajudá-los a tomar a decisão. Agora, só para vocês, estas são minhas impressões bem concisas sobre cada um dos carros:

Audi R8 V10 Plus

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Câmbio incrível. As trocas são telepáticas. O carro é muito mais nervoso nas curvas do que eu me lembrava, com tendência ao sobresterço, mas talvez seja porque as pistas de pouso são irregulares e cheias de sulcos, e na última vez que eu dirigi um foi em uma pista macia. Freios fortes pra caramba.
O ronco do motor é incrível, como um coral de lobos uivando para duas luas.

BMW 435i

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Detesto dizer sso, mas este carro é meio ruim. Comparado a todos os outros da linha, ele rola demais, o pedal do freio é muito mole, e a direção é bem indireta. A direção foi a maior decepção, é leve demais e o nível de feedback simplesmente não é suficiente para que eu consiga entrar em uma curva do jeito certo.
É bom que o M4 seja épico, porque na pista isto aqui não é.

BMW M6

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Pesado, pesado demais. O acelerador é sensível, o pedal do freio tem curso longo. É uma dicotomia estranha. Sensível e animado de um lado, lento e letárgico do outro. A direção é anos-luz melhor do que a do 435i, e nas curvas este carro faz coisas que não deveria ser capaz de fazer.
Só que ele ainda é pesado demais. Se perdesse us 200 kg eu adoraria comprá-lo. Do jeito que está, é um GT, não um carro de pista.

Chevrolet Corvette Z51

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Cara**o. Cara**o. Eu sabia que o Corvette 2014 seria bom. Só não esperava que fosse tão bom. Quase tudo nele é perfeito. A transmissão é ótima, a direção é muito precisa e ele tem muita aderência.
Eu preciso passar mais tempo com ele, mas já fiquei muito mais impressionado com este ‘Vette do que fiquei com o C6 Grand Sport que testei no ano passado. E esta é uma conquista épica. Mal posso esperar para fazer um teste completo nesse carro.

Ferrari F12 Berlinetta

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Tem um V12 gigantesco lá na frente. Então como essa coisa faz tanta curva? Ele não é lento e letárgico nas entradas de curva. Ele se atira com vontade. A direção é direta e imediata. Nunca experimentei nada parecido.
O ajuste do ABS também é diferente de tudo o que eu já dirigi. O trail braking faz o carro querer sair de traseira. Para minhas mãos e traseiro precisamente afinados, parecia que na verdade o ABS estava ajudando nas entradas de curva, me fazendo chegar mais rápido ao ponto de tangência. É uma revelação. Sempre fui o tipo de cara que curte um trail braking, e precisava compensar isso entrando na curva mais cedo, mas a F12 te deixa atrasar a frenagem, atrasar na entrada da curva, e se manter nos freios.
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É incrível.

Ford Fiesta ST

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Que carrinho esperto. Ele pode não ser muito potente, mas a Ford acertou em várias coisas. Trocas de marcha sólidas e dinâmica das melhores que eu já vi em um carro de tração dianteira. Não tem saída de frente, só um leve jogo de curva a curva.
Ele é o filhotinho do grupo. Você pode avisar que ele não vai conseguir acompanhar nenhum dos outros, mas ele não vai te ouvir e tentar mesmo assim. Um hatch compacto que pensa que é um supercarro. Perfeito.

Jaguar F-Type

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Direção responsiva e uma deliciosa tendência a soltar a traseira nas saídas de curva. Seria bem pior se saísse menos de traseira. O V8 é parte de sua personalidade. A transmissão também é uma das melhores versões da ZF de 8 marchas. É rápida e inteligente, e não faz trocas quando você não quer.
E o ronco daquele motor ainda está ecoando na minha cabeça. Quando você liga, parece que tem algo errado com o carro. É porque ele faz muito barulho.

Jaguar XFR-S

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Por que ele não segura as marcha? Mesmo nos modos manual e de pista, ele ainda reduz marchas de forma aleatória porque acha que sabe mais do que você. Mas ele não sabe. Eu tenho motivos para querer ficar em terceira. E o impressionante é que a caixa do XFR-S é a mesma do F-Type.
A direção é muito boa, tem o peso certo e é bem responsiva. Como o F-Type, ele gosta de soltar a traseira. É divertido derrapar com ele.

Mercedes-Benz E63 AMG S Wagon

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Não parece especial. Eu sempre ouvia dizer que a perua E63 antiga era um monstro o tempo todo. A tração integral a deixou dócil. Ainda dá para fazê-la derrapar, mas a mágica se foi. É um carro divertido, mas não da forma selvagem que um dia me disseram que ela é.
E tem a transmissão. Parece que está sempre quatro marchas atrasada. O delay entre puxar uma borboleta e sentir a troca de marcha é de mais ou menos uma semana.

Mercedes-Benz SLS AMG Black Series

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Eu não caibo nele. Meu capacete encosta no teto. Ele pula pela pista inteira. Dane-se. Isto aqui é um carro de GT3 emplacado! A direção é fantástica, e a potência é simplesmente impressionante. É o mais próximo que se pode chegar de um carro de corrida para as ruas.
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O rodar é firme, mas não cansa. Foi o único carro que me fez gargalhar enquanto eu dirigia.

Mini John Cooper Works GP

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Carrinho surpreendentemente divertido. Bem rígido graças àquela barra anti torção no lugar dos bancos traseiros. O câmbio é meio mole para meu gosto, quase errei uma ou duas marchas. Os pedais são bem posicionados para o punta-tacco. O ronco borbulhante também é ótimo.
Melhor do que eu esperava.

Nissan GT-R Track Edition

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Eu adoro o GT-R. Sempre pensei que, se você acha que o GT-R é chato, é porque você não está rápido o bastante. Mesma coisa com o Track Edition. A direção é muito boa, e nas saídas de curva ele quer escapar. Freios super sólidos, uma obra prima tecnológica que te dá muita confiança.
Também foi o único carro que eu deixei no modo automático. Neste caso, a transmissão realmente sabe mais do que eu, o que é um plus mas também é meio triste ao mesmo tempo.

Porsche Cayman S

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Adorei o Cayman tanto quanto da última vez que o dirigi. O único carro de motor central-traseiro que eu consigo soltar logo na entrada de curva. O motor ronca bonito, o câmbio manual é sólido. Não precisa compensar ou reduzie, eu quero sofrer as consequências caso erre.
Os freios são sólidos, com ótima sensibilidade. O interior e os bancos são muito bons.
Você poderá descobrir quais dos 13 conseguiram passar para a segunda fase da avaliação e ver qual foi escolhido o esportivo do ano na edição de novembro/dezembro da Road & Track, que sai no dia 19 de novembro.

[Fotos: Matt Tierney/Road & Track]

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