Alejandro De Tomaso é um argentino radicado na Itália que foi piloto de Fórmula 1 entre 1957 e 1959, e mais tarde fundou a fabricante de supercarros que leva seu nome. Em 1967 ele comprou várias empresas italianas, entre elas o estúdio Ghia, que não ia muito bem das pernas. De Tomaso não conseguiu melhorar a situação e logo vendeu suas ações do estúdio para a Ford, que por décadas fez bom proveito do nome e das capacidades da casa de design.
Durante esta fase de transição, a De Tomaso teve acesso a alguns componentes da Ford — entre eles os motores V8 da marca americana. O resultado não poderia ser outro: carros desenhados por Tom Tjaarda, do estúdio Ghia, com mecânica Ford. Sim, como o De Tomaso Pantera.
Mas houve um destes carros que não passou da fase de conceito. E seu nome é bem familiar: Zonda.
O Zonda da De Tomaso foi apresentado em 1971, trazia alguns elementos do Pantera, porém era mais limpo e elegante, com mais jeito de grand tourer e tamanho avantajado.
A potência divulgada do V8 Cleveland era de 330 cv, porém testes em dinamômetro realizados no conceito (ele era totalmente funcional) revelaram algo próximo dos 380 cv — o número mais baixo teria sido definido para reduzir o valor do seguro do modelo de produção.
Como costuma acontecer com carros obscuros como este, não há muita coisa documentada. Só ficamos felizes em conhecer o primeiro Zonda da história, um carro desconhecido de uma marca que faz falta, com um nome tão cheio de significado para os fãs de supercarros italianos.
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