3 de ago. de 2013

Emo só no nome: o Celta 1.8 de Gustavo Oliveira

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Engine swap é o nome da preparação que, aos poucos, está dominando o meio dos hatches fuçados no Brasil: ao se colocar um motor de cilindrada maior em um compacto, há um ganho estúpido na relação peso-torque – e ainda pode-se explorar potências de pico maiores (seja aspirado ou turbo) sem afetar tanto o comportamento em baixas rotações. No vídeo deste post, vocês vão ver a história, as dificuldades, a evolução e a receita atual do projeto de Gustavo Oliveira: o famoso Celta Emo.


Você já viu este carro no Jalopnik, neste post bastante completo de Rafa4Fun. O Celta 1.8 Emo – apelido dado por causa da placa – é um dos nossos pequenos fuçados favoritos, pelo visual invocado e pela preparação despretensiosa mas bem dimensionada.
Claro, haters gonna hate e vão dizer que continua sendo um Celta. O que posso dizer? Já pude guiar muitos carros, de R$ 500 a R$ 2 milhões, e digo que o Celta é um dos hatches dinamicamente mais bacanas que acelerei. Leve, direto, comunicativo à flor da pele e razoavelmente neutro, lembra bastante o Ka de primeira geração. Sim, o acabamento (que melhorou na safra mais recente) é fraco, a posição de dirigir é alta e, bem, ele não é exatamente refinado. Nada refinado, na verdade. Mas você esquece tudo isso na hora em que você contorna uma alça com gosto: é um carro com alto potencial para ser um monstrinho de track days. E é exatamente o que Oliveira está buscando com o seu Emo.

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