25 de jul. de 2013

Ford Pampa liderou seu segmento e marcou época com tração 4×4


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No começo dos anos 1980, a Ford já pensava em um modelo que servisse como carro de passeio e fosse versátil para o trabalho. O veículo precisava ser pequeno e econômico, pois com o crescimento das cidades, as necessidades de locomoção também mudavam.
Dessa forma, baseada na plataforma da segunda geração do Corcel, a Ford apresentava em 1982 a picape Pampa.
Primeiro utilitário derivado de um carro de passeio da Ford, a Pampa iria concorrer com a pioneira Fiat 147 Pick-up/City no segmento de picapes compactas. Na época, a gama de picapes da Ford era composta por modelos maiores equipados como motores V8 como as F-100 e quatro cilindros, no caso da F-1000 diesel, porém todas de porte médio/grande, não sendo adequadas para o trânsito urbano.
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Para suportar os 600 kg de carga, a Ford modificou bastante a plataforma do Corcel. O entre-eixos aumentou de 2,44 para 2,58 metros e a altura de rodagem aumentou 3 cm. Foram aplicados pneus maiores e a suspensão traseira foi completamente modificada para feixes de molas, mais adequadas à situação.
Com tração dianteira, o motor era o mesmo 1.6 litro do restante da linha associado ao câmbio de cinco marchas com relações modificadas.
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Mas o ponto alto da trajetória da picape seria no ano de 1984. Chegava ao mercado a Pampa 4X4. A picape ganhava uma caixa de transferência, eixo rígido na traseira e roda livre automática. O câmbio de quatro marchas possuía tração integral acionada por uma alavanca à direita da haste de marchas. Sua tração permanente é a dianteira, sendo a tração traseira acionada por uma engrenagem.
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O visual era um pouco diferente e simplificado em relação à versão 4X2. Havia nova grade frontal, pneu de uso misto, rodas com cubos salientes e para-choques com garras para reboque. Devido ao peso extra, a capacidade carga era reduzida para 440 kg nesta versão.
No ano de 1986, chegavam as versões “L” (básica) e “GL” e toda linha Pampa recebe a grade frontal da versão 4×4. No ano seguinte, a Pampa passa a utilizar uma nova grade frontal semelhante à do Del Rey, de aletas horizontais, além de ganhar a versão Ghia. Nessa versão top havia o painel completo e vidros e travas elétricas, mas, por outro lado, o ar-condicionado foi abolido.
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Ainda na liderança de vendas no segmento, em 1989, graças à parceria com a Volkswagen na Autolatina, ela passa a contar o motor de origem VW, o AP-1800, equipando as versões “L”, “GL” e Ghia enquanto o CHT 1.6 permanecia nas versões “L” e “GL” 4×4.
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Em 1991, a Pampa ganha a versão “S”. Equipada com o motor AP 1.8 “bravo”, essa versão era mais completa e esportiva com diversos itens de série como rodas exclusivas, bancos individuais, ganchos externos, borrachas protetoras para a caçamba, janela traseira corrediça, spoiler dianteiro com faróis de neblina embutidos entre outros itens.
No ano seguinte, muda apenas a grade frontal e em 1994 a picape ganha carburador eletrônico nas versões 1.8. Em 1995, as versões Ghia e Jeep “GL” 1.6 4×4 são descontinuadas.
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A Pampa teve sua produção encerrada em 1997, constituindo-se em uma das picapes derivadas de automóveis mais vendidas da história com mais de 350 mil unidades comercializadas. Além disso, em toda a sua trajetória ela foi líder de vendas no segmento. Sua sucessora, a Courier, nunca repetiu o sucesso da pioneira picape pequena da Ford
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