Segundo a revista inglesa "Autosport", proposta será debatida na reunião emergencial entre FIA e Pirelli e serviria para ajudar a preparar os pneus de 2014
Largada do GP do Brasil de 2012 (Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP Photo)
O estranho e perigoso comportamento dos pneus no GP da Inglaterra,
no último domingo, pode ter servido como estopim para uma série de
reformulações nos regulamentos de testes e preparação dos compostos
fornecidos pela Pirelli às equipes da F1.
Nesta segunda-feira, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) já anunciou que irá autorizar que a fabricante única da categoria realize testes com carros de 2013 ao longo da temporada. Ao mesmo tempo, Ferrari, Lotus e Force India se mostraram dispostas a revogar o veto contra as alterações que a fabricante italiana planejava inserir para melhorar a segurança de seu produto.
Agora, há uma nova possibilidade em pauta: de acordo com a revista inglesa “Autosport”, um dos temas em discussão na reunião emergencial desta quarta-feira, convocada para tratar exatamente dos problemas apresentados pelos pneus em Silverstone, será a liberação de um teste pós-temporada, com dois ou três dias de duração, no circuito paulistano de Interlagos, logo após a realização do GP do Brasil.
Segundo o diretor esportivo da Pirelli, Paul Hembery, a ideia já havia sido discutida entre ele, o presidente da federação, Jean Todt, e o chefão da F1, Bernie Ecclestone, no sábado anterior à etapa britânica, portanto antes de a polêmica ganhar proporções maiores.
“Jean tem algumas ideias boas, como essa, e sentiu que devíamos trabalhar para encontrar uma solução que facilitasse para nós a realização desse tipo de teste. Perguntamos se não podíamos organizar algo no fim da temporada, por dois ou três dias, para nos auxiliar a escolher nossas novas soluções. Sim, os carros vão mudar muito para 2014, mas, como estamos vendo, os modelos desta temporada estão muito velozes. A maior carga de estresse que podemos dar aos pneus é com os carros atuais”, defendeu.
O principal entrave está nas regras atuais do campeonato, que impedem a realização de testes coletivos desde oito dias antes da etapa de abertura até o final do ano. No encontro de quarta, as equipes da categoria irão decidir justamente se abrem ou não uma exceção para o procedimento. Conforme explicou Hembery, os times não seriam obrigados a participar da rodada, mas a fornecedora estaria disposta a distribuir jogos a todos aqueles que quisesseem tomar parte nas sessões.
“Ainda estamos em um estágio conceitual e não seria necessária [a presença] de todas as equipes. Poderíamos oferecer pneus a cada time que quisesse andar, mas, ainda assim, as equipes fariam programas diferentes. Queremos que isso [o teste] seja realizado com os pneus perto daquilo que usaremos na pré-temporada [de 2014]“, finalizou. A última vez que o Brasil recebeu um teste da F1 foi em janeiro de 1989. Na época, várias esquadras do grid costumavam vir ao extinto autódromo de Jacarepaguá no período mais intenso do inverno europeu, em busca de temperaturas mais altas para testar seus novos carros. Curiosamente, o novo desse evento era “teste de pneus”.
Por conta dos problemas com a borracha italiana, o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, chegou a admitir a possibilidade de um boicote ao GP da Alemanha, no próximo fim de semana, se nada for feito para evoluir a segurança dos compostos.
Nesta segunda-feira, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) já anunciou que irá autorizar que a fabricante única da categoria realize testes com carros de 2013 ao longo da temporada. Ao mesmo tempo, Ferrari, Lotus e Force India se mostraram dispostas a revogar o veto contra as alterações que a fabricante italiana planejava inserir para melhorar a segurança de seu produto.
Agora, há uma nova possibilidade em pauta: de acordo com a revista inglesa “Autosport”, um dos temas em discussão na reunião emergencial desta quarta-feira, convocada para tratar exatamente dos problemas apresentados pelos pneus em Silverstone, será a liberação de um teste pós-temporada, com dois ou três dias de duração, no circuito paulistano de Interlagos, logo após a realização do GP do Brasil.
Segundo o diretor esportivo da Pirelli, Paul Hembery, a ideia já havia sido discutida entre ele, o presidente da federação, Jean Todt, e o chefão da F1, Bernie Ecclestone, no sábado anterior à etapa britânica, portanto antes de a polêmica ganhar proporções maiores.
“Jean tem algumas ideias boas, como essa, e sentiu que devíamos trabalhar para encontrar uma solução que facilitasse para nós a realização desse tipo de teste. Perguntamos se não podíamos organizar algo no fim da temporada, por dois ou três dias, para nos auxiliar a escolher nossas novas soluções. Sim, os carros vão mudar muito para 2014, mas, como estamos vendo, os modelos desta temporada estão muito velozes. A maior carga de estresse que podemos dar aos pneus é com os carros atuais”, defendeu.
O principal entrave está nas regras atuais do campeonato, que impedem a realização de testes coletivos desde oito dias antes da etapa de abertura até o final do ano. No encontro de quarta, as equipes da categoria irão decidir justamente se abrem ou não uma exceção para o procedimento. Conforme explicou Hembery, os times não seriam obrigados a participar da rodada, mas a fornecedora estaria disposta a distribuir jogos a todos aqueles que quisesseem tomar parte nas sessões.
“Ainda estamos em um estágio conceitual e não seria necessária [a presença] de todas as equipes. Poderíamos oferecer pneus a cada time que quisesse andar, mas, ainda assim, as equipes fariam programas diferentes. Queremos que isso [o teste] seja realizado com os pneus perto daquilo que usaremos na pré-temporada [de 2014]“, finalizou. A última vez que o Brasil recebeu um teste da F1 foi em janeiro de 1989. Na época, várias esquadras do grid costumavam vir ao extinto autódromo de Jacarepaguá no período mais intenso do inverno europeu, em busca de temperaturas mais altas para testar seus novos carros. Curiosamente, o novo desse evento era “teste de pneus”.
Por conta dos problemas com a borracha italiana, o chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, chegou a admitir a possibilidade de um boicote ao GP da Alemanha, no próximo fim de semana, se nada for feito para evoluir a segurança dos compostos.
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