10 de jul. de 2013

F-1:Pirelli afirma que “paranoia” entre equipes deve ser esquecida

Paul Hembery, diretor da fornecedora, diz também que atividades com a Mercedes foram as melhores em três anos

Paul Hembery (Foto: Pirelli/LAT)Paul Hembery (Foto: Pirelli/LAT)

Em vista de tantas reclamações sobre seus pneus, a Pirelli declarou que é necessário que a “paranoia” que circula entre as equipes deve ser deixada de lado, para que possam ser feitos melhores testes. De acordo com Paul Hembery, diretor da fornecedora, alguns aspectos devem mudar para resultados mais efetivos.

“Isso [usar carros Renault 2010] precisa mudar. Precisamos fazer algumas coisas de uma forma diferente. Podem-se fazer muitas coisas nos simuladores, mas não posso apenas usá-los, porque então dirão que estou dando vantagem maior para uma equipe do que para outra”, declarou.

O inglês disse também que as equipes do grid estão preocupadas em estar em desvantagem com suas adversárias, o que acaba atrapalhando na hora de desenvolver melhorias para os pneus.
“Os níveis de paranoia estão altos porque o nível de competitividade está alto, mas em certo ponto isso deve ser esquecido para que possamos realizar o nosso trabalho. Não estamos interessados em ajudar um time mais do que o outro, apenas queremos cumprir nosso papel. Não nos importamos se fizermos testes com cinco equipes diferentes, uma seguida da outra”, completou.
A fabricante italiana vem procurando superar a sequência de polêmicas em que se viu envolvida, como os testes secretos com a Mercedes e os quatro estouros durante o GP da Inglaterra.
Ao falar sobre as atividades com o time alemão, Hembery admitiu que foram o melhor em três anos, pois os pilotos e carros utilizados foram titulares, o que gerou dados mais certos sobre o desempenho dos compostos.
“Pode soar horrível dizer isso, mas o melhor treino com os pneus nos últimos três anos foi com a Mercedes em Barcelona. Olhando por um lado egoísta, do nosso ponto de vista, foi o melhor teste que já realizamos. Trabalhamos com carros e pilotos titulares, que exerceram seu papel profissional e nos deu exatamente o que queríamos”, fechou.

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