Segundo revista inglesa "Autosport", equipe alegou à FIA que não poderá disputar o GP da Hungria sem ter dado uma volta sequer com os novos pneus da Pirelli
Excluída dos testes para jovens pilotos deste ano, que
ocorrerão entre os dias 17 e 19 de julho, em Silverstone, a Mercedes
solicitou à FIA (Federação Internacional de Automobilismo) uma
autorização para participar de pelo menos um dia de treino no circuito
inglês, para poder se familiarizar com os novos pneus que estrearão no
GP da Hungria.
A equipe alemã teve sua participação vetada como parte da punição pelo teste secreto feito com a Pirelli, em maio. No entanto, a sentença foi aplicada antes que o GP da Inglaterra externasse a fragilidade dos compostos italianos e forçasse a fabricante a fazer mudanças, combinando a borracha usada em 2013 com a estrutura do ano passado.
Dessa forma, a sessão em Silverstone, antes voltada apenas a iniciantes que nunca correram oficialmente na F1, passou a ser liberada aos titulares da categoria, que assim poderão testar os novos produtos antes de sua estreia, em Hungaroring. O diretor executivo da Mercedes, Toto Wolff, afirmou que privar seu time de andar com os novos compostos seria temerário do ponto de vista da segurança.
“Quando se trata de segurança, seria bom que todos os times saibam como eles [os pneus] vão funcionar em seus carros. Mas cabe á FIA decidir. Segurança é a prioridade deles e estou certo de que eles vão resguardar que seja o mesmo para todos”, disse o dirigente, em entrevista à revista inglesa “Autosport”.
Ao mesmo tempo, o chefe da escuderia, Ross Brawn, reconheceu que a Mercedes só deve ter chances de treinar por um dia se a escala em Silverstone for aumentada para quatro sessões, o que, em sua visão, será difícil de ocorrer. “Aí teríamos o argumento do dia extra, já que nossa penalidade foi de três dias. Certamente não poderemos participar dos três dias e não parece que isso [o número de sessões] será estendido”, resignou-se.
Fim da inversão provocou a volta do desgaste excessivo
Depois de mostrar um nível muito menor de desgaste entre os GPs de Mônaco e Inglaterra, a Mercedes voltou a sofrer com a degradação excessiva de seus pneus no GP da Alemanha. O pole, Lewis Hamilton, jamais esteve na luta direta pela vitória, sofrendo para salvar um quinto lugar na última volta.
Ross Brawn acredita que a nova proibição para inverter as rodas, imposta pela FIA após a fornecedora indicar este como o principal fator que gerou os estouros em Silverstone, foi a grande causa para o retorno do problema. “A construção mudou e acho que a permissão para trocá-los [de lado] era boa para amenizar o estresse sobre os pneus”, frisou.
“Você podia usar de uma forma na classificação e aí inverter, tendo uma condição diferente para a corrida. Com esses pneus, não é possível fazer isso e acho que voltamos a sofrer com os limites de temperatura. A primeira parte da corrida [em Nurburgring] foi horrível. Com a diminuição da carga de combustível na segunda metade, eles ficaram mais resfriados e nós voltamos à janela [de temperaturas corretas] de novo”, explicou.
A equipe alemã teve sua participação vetada como parte da punição pelo teste secreto feito com a Pirelli, em maio. No entanto, a sentença foi aplicada antes que o GP da Inglaterra externasse a fragilidade dos compostos italianos e forçasse a fabricante a fazer mudanças, combinando a borracha usada em 2013 com a estrutura do ano passado.
Dessa forma, a sessão em Silverstone, antes voltada apenas a iniciantes que nunca correram oficialmente na F1, passou a ser liberada aos titulares da categoria, que assim poderão testar os novos produtos antes de sua estreia, em Hungaroring. O diretor executivo da Mercedes, Toto Wolff, afirmou que privar seu time de andar com os novos compostos seria temerário do ponto de vista da segurança.
“Quando se trata de segurança, seria bom que todos os times saibam como eles [os pneus] vão funcionar em seus carros. Mas cabe á FIA decidir. Segurança é a prioridade deles e estou certo de que eles vão resguardar que seja o mesmo para todos”, disse o dirigente, em entrevista à revista inglesa “Autosport”.
Ao mesmo tempo, o chefe da escuderia, Ross Brawn, reconheceu que a Mercedes só deve ter chances de treinar por um dia se a escala em Silverstone for aumentada para quatro sessões, o que, em sua visão, será difícil de ocorrer. “Aí teríamos o argumento do dia extra, já que nossa penalidade foi de três dias. Certamente não poderemos participar dos três dias e não parece que isso [o número de sessões] será estendido”, resignou-se.
Fim da inversão provocou a volta do desgaste excessivo
Depois de mostrar um nível muito menor de desgaste entre os GPs de Mônaco e Inglaterra, a Mercedes voltou a sofrer com a degradação excessiva de seus pneus no GP da Alemanha. O pole, Lewis Hamilton, jamais esteve na luta direta pela vitória, sofrendo para salvar um quinto lugar na última volta.
Ross Brawn acredita que a nova proibição para inverter as rodas, imposta pela FIA após a fornecedora indicar este como o principal fator que gerou os estouros em Silverstone, foi a grande causa para o retorno do problema. “A construção mudou e acho que a permissão para trocá-los [de lado] era boa para amenizar o estresse sobre os pneus”, frisou.
“Você podia usar de uma forma na classificação e aí inverter, tendo uma condição diferente para a corrida. Com esses pneus, não é possível fazer isso e acho que voltamos a sofrer com os limites de temperatura. A primeira parte da corrida [em Nurburgring] foi horrível. Com a diminuição da carga de combustível na segunda metade, eles ficaram mais resfriados e nós voltamos à janela [de temperaturas corretas] de novo”, explicou.
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