Espanhol comemora boa posição de largada, mas ressalta dificuldade em ter grandes equipes saindo à sua frente
“Definitivamente é um resultado positivo. É um pequeno milagre ficarmos em quinto hoje. Creio que esta não é uma boa pista para a Ferrari, com essas curvas de baixa velocidade”, avaliou o piloto.
“Hoje, estar mais próximo da pole, é uma ótima notícia, especialmente após largar da 10ª posição em Silverstone e em oitavo em Nurburgring. Isso é definitivamente muito bom. Mas não podemos negar que temos a Mercedes, Red Bull e Lotus na nossa frente, e quando se tem os quatro carros mais velozes tão perto, isso torna as coisas mais difíceis” completou.
O bicampeão havia dito mais cedo nesta semana, que é importante conseguir um bom resultado em Hungaroring para diminuir a diferença do líder Sebastian Vettel antes da pausa de verão. Largando apenas três posições atrás do alemão, o piloto afirmou que isso dá motivação extra ao time, mesmo que o ritmo não esteja tão forte.
“Vettel larga em segundo e eu em quinto, então a grande oportunidade será logo na primeira curva. Esta pista é difícil para ultrapassagens, mas a corrida é longa, será muito calor, muitas coisas podem acontecer. Mas em relação ao desempenho, não temos o carro mais veloz”, avaliou.
“Estamos satisfeitos aqui. Existia a preocupação em não estarmos competitivos aqui, então isso é uma grande injeção de motivação, pois podemos ter um carro vencedor logo após o verão”.
Alonso ressaltou também a melhora que a Ferrari apresenta entre o sábado e o domingo, e está apostando nisso para uma boa corrida. “Normalmente melhoramos entre o classificatório e a corrida, e espero que possamos ver isso amanhã, para conseguirmos muitos pontos. Mas é necessário esperar e ver”, terminou o espanhol.
O GP da Hungria, que marca o encerramento da primeira parte do calendário, antes da chegada das férias de agosto da categoria, será realizado neste domingo, a partir das 9h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo canal por assinatura SporTV (a Globo não transmitirá a prova, por conta da visita do papa Francisco ao Brasil).
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