Emerson Fittipaldi teve a oportunidade de viajar no tempo nas
últimas semanas. Em doze dias, ele andou com um Lotus Renault de 2010,
em Paul Ricard, e o Lotus 25, com que Jim Clark conquistou seu primeiro
título, em 1963, durante o Festival de Goodwood, no último final de
semana.
“Era um dos sonhos que eu tinha. Eu dos grandes ídolos que eu tinha era o Jim Clark. Foi um salto de 50 anos de um carro para o outro. Espetacular”, disse o bicampeão brasileiro, em entrevista ao Tazio.
O modelo 25 foi projetado por Colin Chapman para a temporada de 1962. Neste campeonato, Clark conquistou três vitórias com o carro, o que não acabou sendo o bastante para vencer o título, que ficou com Graham Hill e sua BRM. Porém, no ano seguinte, o piloto escocês fez uma campanha quase que perfeita, com sete triunfos em 10 corridas com o Lotus 25 e levou seu primeiro Mundial.
“Quando que andei na máquina do Jim Clark, me colocaram o cinto e eu perguntei: ‘Tinha cinto na época?’ Eles me responderam que não. E quem me colocou no carro foi o Bob Dance, que é um dos mecânicos mais clássicos da F1 e trabalhou com o Jim Clark pessoalmente. E ele me explicou que não tinha cinto. Imagina a coragem deles. O carro era muito pequeno, pesava 450 quilos só, e tinha duzentos e poucos cavalos com o motor Climax 2.5. Foi uma experiência espetacular, pois o Clark era um dos meus ídolos. Saí muito emocionado”, continuou.
Antes no dia 2, ele recebeu o convite para andar com um carro mais
próximo do atual, o R30. Ele se disse impressionado com eficiência do
modelo e com a evolução da categoria.
“Achei o F1 moderno muito empolgante, muito fácil de guiar até um determinado ponto. Tem muita aderência, muito freio. O carro é muito fácil, pois está tudo na mão. Você não precisa ficar brigando contra o carro. E na hora que você começa a pegar o limite, a coisa flui. O piloto e o que carro trabalham juntos”, contou. “E mostrou a evolução da F1 em 60 anos. Eu já tinha pilotado a Mercedes do Fangio, mas nunca tinha andando em um F1 do meio dos anos 60.”
Por outro lado, ele admitiu que a quantidade do botões no volante do modelo atual é algo que chama a atenção. Em sua opinião, a exigência que a F1 impõe ao piloto de conseguir acertar o carro para cada trecho do circuito mudou as características da categoria em relação à sua época.
“O engenheiro ficou meia hora me explicando. Depois, eu disse: ‘Só para você saber, eu não vou mexer em nada. Só quero guiar o carro!’. É realmente difícil para o piloto mudar o diferencial entre uma curva e outra. As dificuldades são diferentes em relação à minha época. É difícil comandar todo aquele volante. Você tem que estar trabalhando em vários canais ao mesmo tempo. Olhando a pista, reflexo, coordenando e mudando as regulagens para cada parte da pista. Isso muda, o carro pode sair de frente, de traseira.”
Mesmo assim, ele ainda acredita o piloto ainda é a principal peça da engrenagem. “Acho que é mais fácil um piloto jovem andar rápido em um carro moderno do que na minha época, mas na hora que larga no GP, quem faz a diferença ainda é o piloto”, concluiu.
“Era um dos sonhos que eu tinha. Eu dos grandes ídolos que eu tinha era o Jim Clark. Foi um salto de 50 anos de um carro para o outro. Espetacular”, disse o bicampeão brasileiro, em entrevista ao Tazio.
O modelo 25 foi projetado por Colin Chapman para a temporada de 1962. Neste campeonato, Clark conquistou três vitórias com o carro, o que não acabou sendo o bastante para vencer o título, que ficou com Graham Hill e sua BRM. Porém, no ano seguinte, o piloto escocês fez uma campanha quase que perfeita, com sete triunfos em 10 corridas com o Lotus 25 e levou seu primeiro Mundial.
“Quando que andei na máquina do Jim Clark, me colocaram o cinto e eu perguntei: ‘Tinha cinto na época?’ Eles me responderam que não. E quem me colocou no carro foi o Bob Dance, que é um dos mecânicos mais clássicos da F1 e trabalhou com o Jim Clark pessoalmente. E ele me explicou que não tinha cinto. Imagina a coragem deles. O carro era muito pequeno, pesava 450 quilos só, e tinha duzentos e poucos cavalos com o motor Climax 2.5. Foi uma experiência espetacular, pois o Clark era um dos meus ídolos. Saí muito emocionado”, continuou.
“Achei o F1 moderno muito empolgante, muito fácil de guiar até um determinado ponto. Tem muita aderência, muito freio. O carro é muito fácil, pois está tudo na mão. Você não precisa ficar brigando contra o carro. E na hora que você começa a pegar o limite, a coisa flui. O piloto e o que carro trabalham juntos”, contou. “E mostrou a evolução da F1 em 60 anos. Eu já tinha pilotado a Mercedes do Fangio, mas nunca tinha andando em um F1 do meio dos anos 60.”
Por outro lado, ele admitiu que a quantidade do botões no volante do modelo atual é algo que chama a atenção. Em sua opinião, a exigência que a F1 impõe ao piloto de conseguir acertar o carro para cada trecho do circuito mudou as características da categoria em relação à sua época.
“O engenheiro ficou meia hora me explicando. Depois, eu disse: ‘Só para você saber, eu não vou mexer em nada. Só quero guiar o carro!’. É realmente difícil para o piloto mudar o diferencial entre uma curva e outra. As dificuldades são diferentes em relação à minha época. É difícil comandar todo aquele volante. Você tem que estar trabalhando em vários canais ao mesmo tempo. Olhando a pista, reflexo, coordenando e mudando as regulagens para cada parte da pista. Isso muda, o carro pode sair de frente, de traseira.”
Mesmo assim, ele ainda acredita o piloto ainda é a principal peça da engrenagem. “Acho que é mais fácil um piloto jovem andar rápido em um carro moderno do que na minha época, mas na hora que larga no GP, quem faz a diferença ainda é o piloto”, concluiu.
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