Braço europeu da GM, Opel revelou a frente do carro. Internautas e clube oficial do Monza aprovaram homenagem.
Por enquanto, só a frente foi mostrada; a apresentação completa será no Salão de Frankfurt, em setembro próximo.
"Futurista", resumiu o presidente e fundador do Monza Clube, William Bertochi, de São Paulo. A associação, com 17 mil integrantes, segundo ele, realiza encontros mensais e tem membros até de outros países, como Argentina.
"Ficamos felizes com o nome voltar a ser assunto. A gente sempre se perguntou se um dia voltariam com o nome [no Brasil], como a Volkswagen fez com o Fusca", diz. "Seria um nome forte para voltar [ao mercado]. Não o mesmo carro, mas o mesmo nome."
Rubens Pacheco é dono de três Monzas
(Foto: Arquivo pessoal)
Bertochi acredita que, pelo pouco que se viu, o conceito da Opel parece
ser um carro de custo mais alto, mais premium. A montadora não deu
informações técnicas, mas afirmou que o Monza Concept é uma homenagem ao
Opel Monza Coupé, produzido na Europa de 1978 a 1986.(Foto: Arquivo pessoal)
Apesar da boa impressão causada pelo conceito, os donos de Monza esperam que o valor do possível futuro modelo não fique muito distante do posicionamento do antigo carro. "Achei ele bem interessante, mas só pela cara já não parece barato", explica Diego Schneider de Azevedo, de Pelotas (RS), que possui um Monza 1995.
O Monza brasileiro era baseado no carro que lá na Europa se chamava Ascona e, sob a bandeira da Chevrolet, foi sucesso aqui nas décadas de 1980 e 1990.
O fundador do clube tem um 1992 cujo dono anterior exigia um comprador que provasse que cuidaria bem do carro. Com a aquisição, nasceu o Monza Club e atualmente esta é a atividade principal de Bertochi.
Monza Concept revive o nome clássico
(Foto: Divulgação)
E o sedã é tão bem cuidado que "quase não sai da garagem", diz ele. No
dia a dia, ele vai às ruas com um Vectra, curiosamente o sucessor do
Monza no portfólio da Chevrolet no Brasil.(Foto: Divulgação)
Em relação às linhas do protótipo, donos de Monza notaram um aumento na esportividade. "Achei bom. Ficou com uma cara bem mais esportiva. Mesmo assim, ele tem de manter uma conexão com o modelo antigo", opina Edson Luiz Zeballos, de Ladário (MS). Zeballos é proprietário de um Monza 2.0 1989 que já rodou cerca de 170 mil km.
3 Monzas na garagem
Outro integrante, o bancário Rubens Pacheco, também de SP, possui 3 Monzas: um 1986, um 1990 e outro 1994. O primeiro ele adquiriu depois de vender um carro zero, para comprar um imóvel. O de 1990 ele comprou para o filho, "supernovo". O terceiro foi oferecido por uma vizinha que sabia que morava perto de um fã do carro.
Monza de Gabriel Cavalcante, que o recebeu do pai
(Foto: Gabriel Cavalcante/VC no AutoEsporte)
No Rio de Janeiro, Gabriel Cavalcante também considera o Monza 1988 um
xodó. "Era do meu pai, que me deu quando o meu carro foi roubado, quando
eu passava por esse momento difícil", conta.(Foto: Gabriel Cavalcante/VC no AutoEsporte)
Foi ele quem achou o modelo para indicar ao pai. "Eu vi o carro na Região Serrana, e os carros de lá são mais bem conservados do que os daqui do litoral, por não ter maresia", explica.
Cavalcante achou o conceito Monza "lindão" e observa que "virou moda as montadoras adotarem nomes de carros que foram sucesso no passado".
Monza de Júnior Soares: inegociável
(Foto: Júnior Soares/VC no AutoEsporte)
Depois do Escort...(Foto: Júnior Soares/VC no AutoEsporte)
Júnior Soares, de Águas de Lindóia de Goiás (GO), espera ansioso por mais detalhes do protótipo da Opel: "quero ver mais fotos, a lateral". Ele diz que estava na expectativa da volta do nome: "Um tempo atrás tinha visto o conceito do [Ford] Escort [mostrado no Salão de Xangai, em maio passado] e pensei: será q a GM vai lembrar do Monza?".
Soares também tem boas lembranças do Monza que possui, ano 1991. "Foi herança do meu pai. Não vendo de jeito nenhum."
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