Este aí em cima é o Renault Mégane RS. Ele tem um motor 2.0 turbo de 265 cv, bancos concha, é assinado pela Renaultsport, e a Renault pensa em trazê-lo para o Brasil. Oh là là!
Poderíamos passar horas reclamando dos carros bacanas que os argentinos têm e nós não (em parte, graças aos nossos impostos de importação e à necessidade de modificar os motores para poder consumir nossa gasolina alcoólica), mas vamos nos limitar a dizer que o Mégane RS é um deles. Importado da Espanha, o Renault Mégane RS é vendido desde 2011 a cerca de US$ 49 mil (algo em torno de R$ 110 mil).
Mas e aqui? Como saiu no UOL Carros, a filial brasileira da Renault trouxe dois exemplares do Mégane RS para o Brasil para exposição e pesquisas de mercado. O carro está em exibição no estande da marca no Festival de Inverno em Campos do Jordão.
Se você ainda não entendeu por que estamos animados com a notícia, talvez isso deixe tudo mais claro: o motor 2.0 turbo de 265 cv é capaz de levar o hot hatch de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos, com máxima de 254 km/h, e seu acerto dinâmico é tão bom que ele se tornou o carro de tração dianteira mais rápido de Nürburgring, completando uma volta em 8:07.79:
E se dissermos que ele é tão bom que consegue brigar em pé de igualdade com um Porsche 911 GT2 RS? Que ele tem câmbio manual de seis marchas? E olhe que no duelo com o Porsche, o Mégane tinha o antigo motor de 250 cv.
Se não for o suficiente, talvez estas fotos te ajudem a se convencer.
Agora, se nada disso bastar, você pode ir até o Festival de Inverno de Campos do Jordão e conferi-lo de perto. O estande da Renault está aberto nos fins de semana.
P.S.: Há quem diga que, de perfil, o Mégane RS lembra o Hyundai Veloster. Bem…
Sem chance
Caso receba o sinal verde para ser importado, é possível que o Mégane RS ultrapasse a barreira dos R$ 100 mil, visto que, dentro da própria Renault o Fluence GT, com motor turbo de 180 cv custa R$ 82.090 — mesma faixa de preço dos hot hatches como o VW Fusca, o Citroën DS3 e o Audi A1, todos menos potentes que o Mégane RS. Além disso, supõe-se que a Renault queira trazê-lo como modelo de nicho, uma espécie de vitrine da marca no país.
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