Formado por tubos de carbono, que se esmagam tanto em impactos oblíquos quanto agudos, nova tecnologia absorve até 40 kJ em energia
A partir de 2014, as equipes da F1 terão à disposição um novo
sistema de impacto lateral, desenhado para aumentar a segurança em casos
de batidas em ângulos oblíquos. O anúncio foi feito nesta
segunda-feira. A nova tecnologia, desenvolvida em colaboração entre
times da categoria e o Instituto FIA, foi avaliada e aprovada durante
reunião de um grupo técnico da entidade, realizada no mês passado.
Pesquisas recentes mostraram que o atual sistema não é tão efetivo quando o ângulo da batida não é reto. Para isso, os avaliadores usaram como base o fortíssimo acidente sofrido por Robert Kubica no GP do Canadá de 2007, quando o polonês escapou da pista em alta velocidade e viu seu carro decolar ao tocar na grama, atingindo o muro com violência na diagonal. Na ocasião, o chassi ficou massivamente destruído, inclusive expondo os pés do piloto.
Ao longo dos estudos, dois diferentes conceitos foram estudados: um utilizava tubos de carbono, enquanto o outro era formado de painéis multicamada que se assemelham a uma sanfona, também de carbono. A primeira foi considerada mais eficaz. A especificação final foi produzida pela Red Bull, com base em um desenho inicial feito pela Marussia.
“Três equipes chegaram a submeter dispositivos de impacto, que foram levados para testes físicos. O nosso foi eleito o melhor entre essas opções, então seguimos com o aprimoramento”, explicou o chefe de engenharia de carros da Red Bull, Paul Monaghan.
O sistema será composto de duas estruturas, dispostas cada uma de um lado do chassi. Ambas são projetadas para esmagarem com a força do impacto, absorvendo até cerca de 40 quilojoules de energia, mesmo em ângulos agudos.
“Os tubos terão uma especificação comum, mas ficará a critério de cada equipe definir como irá introduzir as peças em seu carros. Os testes estáticos, que serão conduzidos nos monocoques, vão determinar se os suportes são fortes o suficiente para aguentar os tubos. Feito isso, cabe aos times saber como integrar isso em seus carros”, detalhou Monaghan.
Segundo o engenheiro, o novo sistema também representará uma baixa nos custos das escuderias com testes de impacto. “Assumindo que todo mundo tenha um monocoque forte o suficiente, que passe nos testes estáticos, então todos vão poupar dinheiro e não terão que fazer testes de impacto”, argumentou.
Confira o vídeo sobre o funcionamento do atual sistema, daquele que foi relegado e, por fim, do que será adotado no ano que vem:
Participe! Deixe aqui seu comentário. Obrigado! Disponível no(a):http://tazio.uol.com.br/
Pesquisas recentes mostraram que o atual sistema não é tão efetivo quando o ângulo da batida não é reto. Para isso, os avaliadores usaram como base o fortíssimo acidente sofrido por Robert Kubica no GP do Canadá de 2007, quando o polonês escapou da pista em alta velocidade e viu seu carro decolar ao tocar na grama, atingindo o muro com violência na diagonal. Na ocasião, o chassi ficou massivamente destruído, inclusive expondo os pés do piloto.
Ao longo dos estudos, dois diferentes conceitos foram estudados: um utilizava tubos de carbono, enquanto o outro era formado de painéis multicamada que se assemelham a uma sanfona, também de carbono. A primeira foi considerada mais eficaz. A especificação final foi produzida pela Red Bull, com base em um desenho inicial feito pela Marussia.
“Três equipes chegaram a submeter dispositivos de impacto, que foram levados para testes físicos. O nosso foi eleito o melhor entre essas opções, então seguimos com o aprimoramento”, explicou o chefe de engenharia de carros da Red Bull, Paul Monaghan.
O sistema será composto de duas estruturas, dispostas cada uma de um lado do chassi. Ambas são projetadas para esmagarem com a força do impacto, absorvendo até cerca de 40 quilojoules de energia, mesmo em ângulos agudos.
“Os tubos terão uma especificação comum, mas ficará a critério de cada equipe definir como irá introduzir as peças em seu carros. Os testes estáticos, que serão conduzidos nos monocoques, vão determinar se os suportes são fortes o suficiente para aguentar os tubos. Feito isso, cabe aos times saber como integrar isso em seus carros”, detalhou Monaghan.
Segundo o engenheiro, o novo sistema também representará uma baixa nos custos das escuderias com testes de impacto. “Assumindo que todo mundo tenha um monocoque forte o suficiente, que passe nos testes estáticos, então todos vão poupar dinheiro e não terão que fazer testes de impacto”, argumentou.
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