Em coluna no site oficial, equipe italiana questiona se deveria ficar “envergonhada” por vencer corrida com quatro pitstops
Todo ano a F1 tem alguma guerra de bastidor que envolve
questões políticas, financeiras ou de regulamento. Em 2013, a história
não é diferente. Desta vez, os pneus são o foco.
Depois de diversas reclamações da Red Bull sobre o alto desgaste da borracha, inclusive, segundo relatos da imprensa internacional, uma conversa do seu proprietário, Dietrich Mateschitz, diretamente a Bernie Ecclestone, a Pirelli resolveu fazer alterações em seus compostos. Por outro lado, a medida desagradou alguns, especialmente Lotus e Ferrari, que vinham sendo bastante competitivas.
Na última quinta-feira, Eric Boullier, chefe da equipe inglesa, já levantou a voz contra os ajustes prometidos pela fornecedora de pneus para o GP do Canadá. Nesta sexta, a Ferrari resolveu voltar a sua mira para a Red Bull, com sua sempre polêmica coluna “Horse Whisperer”, em seu site oficial, destacando que não vê problema em ter vencido o GP da Espanha com quatro pitstops, e lembrando que a rival já fez o mesmo no passado.
“Parece que alguém tem que ficar envergonhado por escolher uma estratégia que tem como objetivo de tirar o máximo do pacote disponível”, disparou. “É uma época difícil para aqueles que têm problema de memória. Talvez por causa da grande quantidade de informação disponível hoje, as pessoas falam muito rápido, esquecendo coisas que aconteceram no passado recente. Ou talvez as suas células cerebrais funcionem de forma seletiva, dependendo dos resultados de seus donos na pista.”
“Um exemplo clássico disso é sobre o número de pistops. Vozes surgiram para destacar o fato de que várias equipes, algumas que chegaram ao pódio e outras não, fizeram uma estratégia de quatro pitstops no último GP da Espanha, deixando a corrida complicada demais para ser acompanhada. É uma pena que essas almas se mantiveram caladas quando há dois anos, no mesmo Circuito da Catalunha e em Istambul, cinco dos seis pilotos que chegaram ao pódio das duas corridas fizeram o mesmo número de paradas que Alonso e Massa no último domingo.”
As duas corridas mencionadas pela coluna, os GPs da Turquia e Espanha de 2011, foram vencidas por Sebastian Vettel, da Red Bull, usando uma estratégia de quatro pitstops. A própria Ferrari lembrou que em 2004, Michael Schumacher, com um carro do time italiano, já tinha triunfado no GP da França com a mesma tática, comprovando que esta quantidade de paradas não é algo novo na F1.
Depois de diversas reclamações da Red Bull sobre o alto desgaste da borracha, inclusive, segundo relatos da imprensa internacional, uma conversa do seu proprietário, Dietrich Mateschitz, diretamente a Bernie Ecclestone, a Pirelli resolveu fazer alterações em seus compostos. Por outro lado, a medida desagradou alguns, especialmente Lotus e Ferrari, que vinham sendo bastante competitivas.
Na última quinta-feira, Eric Boullier, chefe da equipe inglesa, já levantou a voz contra os ajustes prometidos pela fornecedora de pneus para o GP do Canadá. Nesta sexta, a Ferrari resolveu voltar a sua mira para a Red Bull, com sua sempre polêmica coluna “Horse Whisperer”, em seu site oficial, destacando que não vê problema em ter vencido o GP da Espanha com quatro pitstops, e lembrando que a rival já fez o mesmo no passado.
“Parece que alguém tem que ficar envergonhado por escolher uma estratégia que tem como objetivo de tirar o máximo do pacote disponível”, disparou. “É uma época difícil para aqueles que têm problema de memória. Talvez por causa da grande quantidade de informação disponível hoje, as pessoas falam muito rápido, esquecendo coisas que aconteceram no passado recente. Ou talvez as suas células cerebrais funcionem de forma seletiva, dependendo dos resultados de seus donos na pista.”
“Um exemplo clássico disso é sobre o número de pistops. Vozes surgiram para destacar o fato de que várias equipes, algumas que chegaram ao pódio e outras não, fizeram uma estratégia de quatro pitstops no último GP da Espanha, deixando a corrida complicada demais para ser acompanhada. É uma pena que essas almas se mantiveram caladas quando há dois anos, no mesmo Circuito da Catalunha e em Istambul, cinco dos seis pilotos que chegaram ao pódio das duas corridas fizeram o mesmo número de paradas que Alonso e Massa no último domingo.”
As duas corridas mencionadas pela coluna, os GPs da Turquia e Espanha de 2011, foram vencidas por Sebastian Vettel, da Red Bull, usando uma estratégia de quatro pitstops. A própria Ferrari lembrou que em 2004, Michael Schumacher, com um carro do time italiano, já tinha triunfado no GP da França com a mesma tática, comprovando que esta quantidade de paradas não é algo novo na F1.
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