30 de abr. de 2013

F-1:Mesmo fora do top 10, Marussia vai sobreviver na F1, diz diretor técnico

Projetista revela que equipe russa está próxima de fechar com fornecedora de motores para o ano que vem

Max Chilton, da Marussia, em Melbourne (Foto: John Donegan/AP)Max Chilton, da Marussia, em Melbourne (Foto: John Donegan/AP)
 
O diretor técnico Pat Symonds declarou nesta terça-feira que a Marussia vai permanecer na F1 em 2014, mesmo se encerrar a temporada em 11º no Mundial de Construtores e ficar sem o bônus financeiro proveniente da divisão dos lucros na categoria.

“As pessoas aqui são do automobilismo. John [Booth, chefe do time] e Graeme [Lowdon, diretor executivo], particularmente, são no molde de Frank Williams. Eles não vão deixar a equipe acabar”, disse Symonds, em entrevista à emissora britânica “Sky Sports”.
Nesta semana, Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F1, revelou que assinou acordos em separado com cada integrante do top 10 do Mundial de Construtores. A Marussia, 11ª no ano passado, foi preterida na seleção.
“Vamos sobreviver e o bom para nós é que somos pequenos. Por isso, se um dia as coisas ficarem difíceis, podem nos pedir para diminuir os gastos. E se tivermos mais dinheiro, vamos usá-lo com sabedoria, pois estamos acostumados a não ter muito capital”, comentou Symmonds, que no entanto, reconheceu o valor do bônus financeiro no fim do campeonato.

“A diferença entre os que têm e os que não têm [dinheiro na F1] é imensa e a situação não está melhorando. De acordo com o último Pacto [de Concórdia], as novas equipes, incluindo a Marussia, ganhavam um pagamento da FOM. Não era muito dinheiro, mas era uma parte significativa do nosso orçamento, que era muito pequeno. Quando lhe tiram coisas assim, realmente prejudica.”
Symonds também revelou que a Marussia está próxima de definir seu fornecedor de motores para o ano que vem. De acordo com o projetista, as opções viáveis são Ferrari e Mercedes.
“A Renault já deixou claro que tem o suficiente na chapa. Ferrari e Mercedes têm sido positivas conosco. Minha meta original era fechar um acordo de motores até o fim de maio, mas era maio de 2012. Então, estamos atrasados”, reconheceu Symonds, que admitiu no momento estar mais próximo de garantir contrato com a escuderia italiana, graças à contratação de Jules Bianchi.
“A Ferrari realmente quer mais equipes, pois tudo é muito novo. Hesitei nos chamar de porquinhos da Índia, ou algo do tipo, mas é melhor ter mais amostras de seu produto, descobrir o que há de errado e o que está funcionando.”

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