McLaren P1 está quase esgotada nos Estados Unidos

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Representante da marca britânica afirma que 75% das unidades destinadas ao mercado norte-americano estão vendidas


O sucesso do novo McLaren P1 é tão rápido quanto o carro. Pelo o menos nos Estados Unidos. Isso porque as 75% das unidades destinadas ao mercado norte-americano estão vendidas. A afirmação foi de Anthony Joseph, diretor da McLaren na América do Norte, ao site Motor Authority, mas sem revelar quantos bólidos representam a porcentagem. Joseph ainda acredita que até o mês de junho todos os modelos estarão negociados. Vale lembrar que a marca britânica reduziu de 500 para 375 o número de veículos que serão produzidos. E cada uma será comercializada por US$ 1,3 milhão – cerca de R$ 2,6 milhões. A justificativa para a redução na fabricação é a preocupação com os potenciais compradores que estão mais ligados propriamente a exclusividade do que com a potência ou o preço do carro.

Essa "não-preocupação" se justifica porque o P1 tem potência de sobra. O superesportivo híbrido desenvolve 903 hp – cerca de 916 cv. Do total, 737 cv são providos pelo motor V8 de 3.8 litros biturbo – o mesmo usado no MP4-12C. O restante – 179 cv – ficará a cargo do propulsor elétrico. Acoplado ao motor está uma transmissão de sete velocidades e dupla embreagem. O torque combinado chega a impressionantes 91,7 kgfm. Com isso, o P1 chega a 100 km/h em menos de três segundos e atinge uma velocidade máxima de 350 km/h. O carro pesa cerca de 1.400 kg.

No modo totalmente elétrico será de 20 km e que as baterias levam cerca de duas horas para serem totalmente recarregadas. O condutor acionará o motor elétrico por meio de um botão chamado Instant Power Assist System – IPAS – colocado no volante. O carro também terá o sistema de recuperação de energia - KERS - como já usado na principal categoria do automobilismo mundial. Outra tecnologia que sai das pistas e é integrada nos carros de rua será o Drag Reduction System – DRS –, um spoiler colocado na traseira do carro que, acionado mecanicamente, diminui o arrasto aerodinâmico do carro em 23%. O sistema é desativado apertando novamente o botão ou pisando no pedal do freio. O bólido só terá a configuração LHD – sigla para left-hand drive – ou a direção no lado esquerdo, contrariando a lógica britânica. A justificativa é baseada nos custos de produção, já que seria inviável fabricar unidades com volante no lado esquerdo e direito.
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