5 de abr. de 2013

Ecclestone pensa em amplificar som dos motores V6 de forma artificial

Chefão da F1 se diz preocupado com baixo ruído dos novos propulsores: “Talvez possamos fazê-los soar como os motores atuais”

Novo motor turbo V6 da Mercedes (Divulgação/Mercedes)Novo motor turbo V6 da Mercedes (Divulgação/Mercedes)
 
Preocupado com consequências comerciais ruins, Bernie Ecclestone pretende reforçar artificialmente o opaco timbre dos motores V6 turbo, que serão adotados pela F1 a partir do ano que vem.

Em entrevista à publicação “Autoweek”, o diretor da FOM (Formula One Management) acredita que a mudança radical do regulamento pode se tornar um risco inclusive para os fornecedores.
“O risco é o que sempre acontece com as montadoras. Se [o motor] não funcionar, elas param [de investir]”, diz Ecclestone, lançando sua ideia na sequência. “Talvez a gente possa fazê-los soar como os motores atuais”, acrescenta.

Ron Walker, organizador do GP da Austrália, também teme a perda de fãs e patrocinadores em razão do timbre dos propulsores. “Bernie já falou, [o motor V6] vai soar como um cortador de grama, e nós vamos lutar com unhas e dentes [contra isso]”, avisa o promotor, cujo raciocínio foi corroborado por Ecclestone.
“Tínhamos que nos certificar de que os motores atingissem 16 mil rotações, mas agora sabemos que eles não vão chegar a isso. O fluxo de combustível também foi acordado, mas ainda que você tenha tanques largos, ainda não vai atingir [16 mil rotações]”, conclui.
Apesar do receio de Ecclestone e Walker, o novo regulamento na F1 já atrai o interesse de diversas montadoras, entre elas a Honda, que pode voltar à categoria em 2015. Outros nomes cotados para ingressar no esporte foram Volkswagen e Toyota.

Disponível no(a):tazio.uol.com.br

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