Quem aí não gosta de um souvenir? Camisetas, chaveiros, adesivos, jaquetas, brinquedos, relógios… há algumas marcas que possuem até linha de perfumes – como a Porsche, a Ferrari e a Mercedes-Benz. Se você é do tipo que não dispensa esse tipo de coisa, aqui no Salão de Genebra você iria à falência: tem coisa demais, e quase tudo é bacana pacas. Dê uma conferida em alguns souvenires e lojinhas que cliquei pra vocês darem uma babada.
E o preço das coisas? Lojas oficiais não são baratas em lugar algum do mundo, por isso, não espere moleza na conta do cartão de crédito. Mas infelizmente tenho de me juntar ao coro dos mimimis sobre o preço das coisas no Brasil: o “caro” na Europa é bem mais barato que o “caro” brasileiro…
Alfa Romeo: foi a minha loja favorita. Era a que tinha os souvenires mais estilosos e com ótima relação entre preço e qualidade – material fino de verdade, digno das marcas mais caras do Brasil. Os italianos mandam bem demais em design de carros e roupas! Além dessas jaquetas e pólos maneiras (que custavam, em média, 115 e 50 euros), tinha muito mais coisa legal…
…como relógios, miniaturas, emblemas na forma de broches, ímãs de geladeira, peso de papel, chaveiros ou até para você instalar em seu carro.
Nesta parte estão os itens de personalização para os Alfa Romeo: adesivos quadrifoglio para você colar nas laterais dos para-lamas dianteiros, manoplas de câmbio e pedais esportivos, por exemplo.
Bem, não resisti. Adotei essa jaqueta sinistra da Alfa Romeo. Mas como assim, um dodgeiro vestido de Alfa? Ué: além de hoje em dia ambas as marcas serem farinha do mesmo saco (lembre-se da compra do grupo Chrysler pela Fiat), a GTV 2000 antiga foi o primeiro carro antigo que me apaixonei (clique aqui para reler a história).
Alpina (preparadora e customizadora de BMW): Aqui temos a primeira decepção de Genebra. Estava louco para comprar adesivos, chaveiros e também alguma lembrança para o nosso repórter colaborador Carlos Cereijo, que já trouxe pra mim um adesivo de Goodwood e o chaveiro de Magnus Walker, aquele maluco dos Porsches (clique aqui para reler a história).
Está vendo tudo isso aí em cima? Chaveiro, miniaturas, anel de dedo, relógio, caneca, porta-documentos com o emblema da Alpina? Não dava pra comprar nada. Eles só levaram estas tranqueiras como mostruário: se você quiser comprar, deve visitar a loja on-line dos caras. Com isso, além de você perder o impulso da compra e não poder conferir a qualidade ao vivo, terá de pagar uma bala de impostos e de frete. Falta de sacanagem…
Audi: tecnicamente esta é a melhor loja, pois tem a mesma relação preço-qualidade da Alfa – mas tinha muito mais coisas. Os fãs de marca iriam enlouquecer. Brinquedos para crianças, miniaturas, malas para viagem, jaquetas leves e para inverno, camisetas e camisas, broches, bolsas, malas…
Os relógios custavam, em média, 180 euros. Não é exatamente barato, mas eram belos relógios, muito bem construídos. Na imagem acima, você também vê capas para iPad e para iPhone: o bacana é que havia várias linhas e cores, com diferentes estilos e tipos de acabamento.
A coisa é séria: tem até guarda-chuva e garrafinha d’água da Audi. E, claro, há uma overdose de miniaturas de todas as escalas, épocas e preços: de 15 a mais de 200 euros.
BMW: a arquirrival da Audi perdeu o comparativo, ao menos no quesito lifestyle. A média dos souvenires era substancialmente mais cara, a qualidade era similarmente boa, mas a variedade dos itens era menor – e ficamos com a sensação de que tudo tinha mais ou menos a mesma cara. Isso quer dizer que era ruim?
Nem ferrando! Dê uma olhada no chaveiro M, no canto superior direito da foto acima, por exemplo…
Ou nessas carteiras com as cores M Sport – a mais cara custava pouco mais de 125 euros…
Este par de sapatilhas foi o nosso souvenir predileto da BMW. Mas repare que não há etiqueta de preço. Em nome da minha saúde cardiovascular, preferir ficar sem saber. Sorry, guys.
Visão geral de uma das paredes da loja: curtimos muito as mochilas e as malas de viagem. A camiseta “I’M Fan” é clássica do pessoal que acompanha as corridas da DTM, o campeonato alemão de turismo.
Citroën: os caras mandaram bem demais. Esta loja podia até não ter tanta coisa quanto a Audi, mas os preços eram mais em conta e havia vários estilos na parte de vestimenta – de jaquetas com visual racing a camisetas bem discretas.
Ah, olha que espetáculo! Este foi o meu souvenir favorito de todo o Salão. Quem é que nasceu nos anos 1980 e nunca sonhou ou brincou com um postinho de gasolina? E olha o preço: pouco mais de 40 euros… só não levei por falta de espaço na mala.
Ford: puxa vida, esperava mais. Estava louco pra ver vestimentas com homenagens ao Mustang, ao GT40, ao Ford Escort, enfim, aos carros que fizeram a história da marca. Mas não: só havia jaquetas do… Kuga! Numa boa: quem, em sã consciência, compraria uma jaqueta do Kuga? Essa foi a coisa chata: a lojinha era corporativa demais.
Tudo o que havia de Ford GT era um cinto, um chaveiro e um porta-credenciais, quase invisíveis, de tão discretos. Ao menos, as coisas eram bastante em conta: o chaveirinho do Ford GT (à esquerda da imagem, o quadradinho com o número 1) custava 5 euros.
Honda: os JDM fanboys iriam enloquecer aqui. A pegada é exatamente a mesma da Alfa Romeo: muita qualidade, muito estilo e bastante variedade. Os caras criaram um ambiente meio bar lounge e misturaram os itens de personalização dos carros com a parte de lifestyle. Dá uma olhada na camiseta da Castrol aí em cima! Sabe quanto que custava? 20 euros! O blusão saía por quase 60 euros.
Dá pra perceber que a Honda investiu pesado em lifestyle. Na imagem acima, temos um exemplo de como os caras fizeram tudo para vários gostos e bolsos: o chaveiro da direita custa cerca de 30 euros. Já o da esquerda é uma plaquinha de fibra de carbono de 60 euros. Se a camiseta da Castrol era baratinha, o relógio de 290 euros da Mugen não era exatamente uma pechincha. Mas a qualidade, meu amigo…
Os itens da Castrol, agora mais de pertinho. Note que imediatamente acima deles temos lembrancinhas com temas verdes e de tecnologia. Isso é bacana: tem souvenires pra todo tipo de comprador.
Koenigsegg: não tinha praticamente nada – não bastando isso, não havia etiquetas com os preços. Mas acho que vale pela curiosidade, especialmente o presentinho aí embaixo…
Como assim, um anel de noivado da Koenigsegg? Tem até tampinha de fibra de carbono! Numa boa, galera: a não ser que você namore com um par de engrenagens ou com uma garota realmente hardcore no assunto, mulher alguma do mundo vai achar isso romântico. Bem, você pode usá-lo pra contar pra todo mundo que você casou com o seu Koenig – o que pode ser entendido como um carro quase impossível de ser revendido.
Na próxima parte: veremos as lojinahs da Lamborghini, Maserati, Mercedes-Benz, Pagani, Pininfarina, Porsche, RUF e Subaru. Note que algumas ficaram de fora, como Fiat, Mini e VW. Não foi porque quis – a bateria do celular acabou.
Teaser: lembra que falei que iria tentar me aproximar da LaFerrari pra gravar um vídeo pra vocês?
A missão foi um SUCESSO! Acordamos antes do sol nascer, quase congelamos do lado de fora dos portões, mas fomos os primeiros jornalistas a entrar no Salão de Genebra ontem. Sabe o que isso quer dizer?
Que você irá viver tudo isso em PRIMEIRA PESSOA. Deixamos uma câmera GoPro ligada para você sentir como é entrar no Salão de Genebra, passar pelos estandes, chegar à Ferrari, passar pelos seguranças e ver de pertinho cada poro da LaFerrari, de todos os ângulos possíveis – com direito a algumas explicações técnicas enquanto o vídeo rola.
Quer mais? Você vai ver o motor da LaFerrari. Vai conhecer toda a loja da Ferrari em Genebra e até mesmo o espaço VIP. Tudo em primeira pessoa, como se VOCÊ estivesse lá! Só que para vocês assistirem a tudo isso, primeiro preciso voltar ao Brasil: a internet do hotel aqui em Genebra me pediu quase 600 horas para uplodear o vídeo… paciência, galera!
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