Os figurões da McLaren estão bastante otimistas com novo superesportivo da marca, o P1. Apresentado publicamente no Salão de Genebra, que vai até o dia 17 de março, o bólido britânico é tido como o McLaren mais potente já produzido e deverá ter suas 375 unidades vendidas brevemente. E para por a prova o título dado ao carro, o P1 passará por uma prova de fogo: a tradicional volta no circuito de Nurburgring Nordschleife, na Alemanha, que tem 20,6 km de distância. Mas o chefão da fabricante, Ron Dennis, não se mostrou preocupado com o desempenho do carro e afirmou que o P1 irá bater o recorde atual de um carro de produção, que pertence ao Viper ACR e seus 7m12s. "O P1 fará menos de sete minutos e será o carro mais rápido do mundo", afirmou Dennis, em entrevistas na Suíça.
A marca do Viper ACR foi estabelecida em setembro de 2011, e o segundo posto pertence aos japoneses da Lexus com o LFA e seus 7m14s. Vale lembrar que o Pagani Zonda R tem a marca de 6m48s, mas o superesportivo italiano – de apenas cinco unidades produzidas – não pode rodar nas ruas e nem atende as especificações para participar de competições de corrida.
McLaren P1
Para tentar bater a marca do esportivo norte-americano, o P1 vai usar todos os seus 903 hp – cerca de 916 cv. Do total, 737 cv são providos pelo motor V8 de 3.8 litros biturbo – o mesmo usado no MP4-12C. O restante – 179 cv – ficará a cargo do propulsor elétrico. Acoplado ao motor está uma transmissão de sete velocidades e dupla embreagem. O torque combinado chega a impressionantes 91,7 kgfm. A McLaren ainda informa que a autonomia do carro no modo totalmente elétrico será de 9,6 km e que as baterias levam cerca de duas horas para serem totalmente recarregadas. O condutor acionará o motor elétrico por meio de um botão chamado Instant Power Assist System – IPAS – colocado no volante.
Outras informações foram confirmadas anteriormente. O P1 terá apenas 500 unidades produzidas e custará U$ 1,2 milhão. O bólido também só terá a configuração LHD – sigla para left-hand drive – ou a direção no lado esquerdo, contrariando a lógica britânica. A justificativa é baseada nos custos de produção, já que seria inviável fabricar unidades com volante no lado esquerdo e direito. O carro terá o sistema de recuperação de energia - KERS - como já usado na principal categoria do automobilismo mundial.
Outra tecnologia que sai das pistas e é integrada nos carros de rua será o Drag Reduction System – DRS –, um spoiler colocado na traseira do carro que, acionado mecanicamente, diminui o arrasto aerodinâmico do carro em 23%. O sistema é desativado apertando novamente o botão ou pisando no pedal do freio. O novo superesportivo inglês é tido como o mítico sucessor do lendário F1. O desenho foi criado pelo método de dinâmica fluida computacional, junto a um túnel de vento, assim como os carros de Fórmula 1.
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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