O segmento reserva lançamentos de peso, entre eles modelos que devem ser feitos no Brasil
Só entre as alemãs, há dois representantes de terceira geração, o Audi A3 e o Mercedes-Benz Classe A. E ainda tem o italiano Alfa Romeo GIulietta, o sueco Volvo V40 e o francês Citroën DS4 correndo por fora. Em comum, a faixa inicial de preço projetada em torno de R$ 100 mil. Salgados, sem dúvida. Ainda que exclusivo, o segmento está em evidência. Para se ter uma ideia, tanto o Série 1 quanto o A3 e o Classe A podem ser produzidos no Brasil. A Autoesporte fez uma geral no segmento para falarmos um pouco sobre cada um desses lançamentos.
A Alfa Romeo abandonou o mercado nacional em 2006 e, desde então, sempre ouvimos falar de um possível retorno. Após tanta espera, 2013 será o ano da reestreia oficial da marca italiana por aqui. Quem cantou a bola foi a repórter Renata Viana de Carvalho após saber que a Alfa usará as concessionárias da Chrysler para vender seus carros. Entre os hatches médios, o Giulietta será a aposta. O modelo tem a mesma arquitetura do Fiat Bravo, porém com sofisticações como a suspensão traseira independente. O motor deverá ser o conhecido 1.4 16V turbo com cabeçote MultiAir, capaz de entregar 170 cv de potência. Há opção de câmbio manual automatizado de dupla embreagem e seis velocidades.
Esse já deu as caras no Salão de São Paulo tanto na versão Sport de três portas quanto na Sportback de cinco portas, que chegam, respectivamente, em janeiro e abril. O preço inicial ficará em torno de R$ 100 mil. O hatch médio conta com a mesma plataforma MQB usada pela sétima geração do Golf. É justamente essa similaridade que dá força aos planos de produzir ambos modelos no Brasil. Em um primeiro momento, contará com motores 1.4 TFSI de 122 cv e 185 cv e 1.8 TFSI de 180 cv, ambos associados ao câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas.
O DS5 tem todo aquele jeito de nave espacial que acaba escondendo o parentesco com modelos familiares como o Citroën C4 Picasso e o Peugeot 3008. O DS4 não. O novo hatch médio deixa claro que é um aparentado da segunda geração do C4, sobre a qual é baseado. Só que tem predicados de carros mais caros. A começar pelo motor 1.6 THP de 165 cv, o mesmo do DS3 e DS5. Equipado com câmbio automático de seis marchas, o modelo vai sair por ligeiramente abaixo dos R$ 100 mil.
Esse fez uma verdadeira cirurgia de mudança de gênero. Antes monovolume, o Classe A se tornou um hatch esportivo no molde introduzido pelo A3 e seguido pelo Série 1. Ficou mais Mercedes, mas não abandonou o esquema de tração dianteira. Ainda assim, qualquer acusação de falta de substância é quebrada pelas motorizações turbo e pelo uso de câmbio de dupla embreagem, sem falar na tração integral que equipará a versão AMG. Por aqui, estará disponível inicialmente nas versões A200 com motor 1.6 turbo de 156 cv e A250, que se vale do maior 2.0 turbo de 211 cv.
O sucessor do C30 investiu na versatilidade e, além da nova sigla, ganhou mais duas portas para lutar de igual para igual contra os concorrentes germânicos. A começar pelo estilo e acabamento, mais trabalhados. A segurança, como de costume, extrapola. Tem até airbag para pedestres, uma bolsa que se infla junto com a elevação do capô em caso de atropelamento iminente. A motorização segue a cartilha do downsize pregada pelos rivais: motor 1.6 turbo de 180 cv e caixa automatizada de seis marchas e dupla embreagem. O preço previsto fica em R$ 98 mil.
Fonte: Revistaautoesporte
Disponível no(a): http://revistaautoesporte.globo.com/
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