20 de set. de 2012

Os Ícones do Hammond: Renaultsport Clio V6

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Não tem como evitar: eu quero apontar meu dedo indicador para o pequeno Clio V6 amarelo na minha frente, do mesmo jeito se estivesse bravo com um dragãozinho que acabou de tossir na cozinha e queimou todas as minhas panelas.
É um carro tolinho e deveria saber disso. De fato, essa coisinha excitante, doida, exibida, bonitinha, louca e simplesmente encantadora, com seus 255 cavalos, ainda consegue atrair atenção hoje, uma década depois de ter sido apresentado e deixar-nos imaginando para que diabos ele realmente servia.

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Vamos eliminar qualquer confusão aqui. Isto está longe de ser um míssil teleguiado à la Lotus ameaçador e ajustado numa pista de corridas. É uma coisa realmente ridícula. O motor Renault 3.0 V6 apareceu em várias formas em carros mais sensatos, desde a elegantemente prática Espace ao majestosamente confortável Vel Satis. Mas, nesta encarnação, ele foi feito para algo bem diferente. As primeiras versões, com 233 cavalos, chegou em 2001 e os modelos com 255 cavalos como este chegaram em 2003.
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Eu sempre imaginei que um hot-hatch é ter a praticalidade de um hatchback de quatro lugares misturado com a excitação resultante de um motorzinho feroz, uma dirigibilidade refinada e talvez um farol-de-milha e um ou dois adesivos. A Renault fez um pouco mais que isso ao criar o Clio V6. Para conseguir instalar o motor no meio do carro, os bancos traseiros foram jogados fora. Então, lá se foi a praticalidade. Assim como durabilidade à prova de tudo e robustez.
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Já detonei os eixos de transmissão em dois modelos diferente ao longo dos anos, mas admito que isso aconteceu porque estava tentando fazer zerinhos, após ter sido avisado para não fazer isso pelo guardião do carro em ambas as ocasiões. Esse V6 produz 255 cavalos, o que é suficiente para lançar o Clio até 96 km/h em 5,8 segundos. A velocidade máxima é de 246 km/h. Somente estes números certamente não justificam o custo, seja quando fosse novo (R$88.460) ou hoje (entre R$16.380 e R$65.530). Então, por que ele está nesta coluna? Para entender, você apenas precisa andar em um.
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Ele parece ser muito mais especial que muitos hatchbacks. Não foram feitos muitos – apenas algumas centenas – e essa exclusividade parece presente em cada centímetro do carrinho esportivo. De fato, ele foi feito à mão numa fábrica da RenaultSport em Diepee, e isso, de algum modo, faz-se presente, com toques de couro Alcantara e coisas exclusivas que o fazem lembrar que está dentro de uma fera bem rara.
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O V6 até que é um bom passageiro, grunhindo de leve quando pega leve no seu pequeno casulo, onde o banco traseiro costumava ficar, e fica satisfatoriamente barulhento se você decidir ver se os números de performance são reais. Certo, não é um carro de corrida extremamente preciso, mas é muito engraçado: todos sempre olharão para ele, os adolescente ficarão babando e, contanto que você esteja de bom humot quando for dirigí-lo, você também terá muito divertimento. Estranhamente, o Clio V6 teve maior sucesso na Grã-Bretanha, o que diz muito sobre nosso senso de humor.
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Fonte: topgearbr
Disponível no(a): http://topgearbr.wordpress.com/
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