A corrida da Alemanha não foi exatamente uma das mais
emocionantes da temporada.
Ao contrário da pista de Valência, Hockenheim + pneus Pirelli + equipes com performance próxima não foi uma combinação que rendeu tanto quanto já vimos neste ano. É claro que houve disputas, inclusive pelo primeiro lugar — até um certo ponto da prova, havia três pilotos na briga, Alonso, Button e Vettel — mas, nas últimas voltas, a verdade é que o ritmo de Alonso já dava mostras de que a Ferrari estava para tirar dez na estratégia desta vez.
A boa fase e boa forma de Alonso estão se tornando um conjunto imbatível — e olha que nem está sendo preciso adicionar “bom carro da Ferrari” à equação; até porque não seria possível, já que a Ferrari ainda não tem o carro mais veloz, e o próprio time e Alonso admitem isso há tempos. Na quinta-feira deste GP da Alemanha, Alonso já falava o quanto se sentia fisicamente bem e seguro, talvez no ápice da sua carreira — a de 2012 pode se tornar a melhor na história do espanhol dado o grau de “superação” que ele vem precisando mostrar justamente pelo fato de o carro não ser tão mais eficiente assim que os demais.
A punição sofrida por Vettel
A meu ver, a punição a Vettel tinha que sair, sim — afinal, regra é pra ser cumprida e, quando a FIA se mostra inconstante e imprevisível através da subjetividade dos seus comissários, todo mundo reclama. Desta vez, a FIA resolveu cumprir a regra conforme escrita — e todo mundo reclama? Complicado. Concordo que talvez os 20s tenham sido exagerados, como o repórter do Tazio Bruno Ferreira mostra neste post. Independentemente de você concordar comigo, com ele ou com quem quer que seja, vale a leitura do post porque Bruno faz uma análise detalhada da manobra com imagens, declarações e trechos do regulamento. E já que estamos falando de Vettel, houve ainda a disputa de Hamilton, então retardatário, com o alemão por espaço na pista, o que levou Vettel a dar declarações… fortes: “A manobra foi estúpida”, foi o que ele disse. E foi mesmo, a não ser que Hamilton estivesse brincando de ajudar seu companheiro de McLaren Jenson Button, que brigava pela segunda posição.
Sauber voltou a mostrar bom ritmo
Depois de duas etapas apagadas em Silverstone e Valência, a Sauber voltou ao “top 5″ em Hockenheim. Kamui Kobayashi terminou em quinto, mas foi alçado à quarta colocação depois da punição de Vettel. Sergio Perez não ficou muito distante: sexto lugar. A corrida de Perez chamou a atenção e, se o GP da Alemanha teve graça além da disputa pela liderança, Perez foi um dos personagens que colaborou para isso. Tendo largado em 17º, escalou 11 postos antes de cruzar a linha de chegada. A Sauber é uma das equipes do pelotão do meio que vem conseguindo trabalhar bem a temperatura dos pneus, sem superaquecê-los por conta de um sistema de resfriamento eficiente.
Por onde andaria Bernie Ecclestone?
Na Alemanha é que ele não está. Uncle B faltou e vai ficar de castigo. Ou teria ficado de castigo se tivesse vindo, já que está envolvido num escândalo de corrupção que tem um banqueiro alemão como figura central e a imprensa europeia falou na possibilidade de ele ser preso caso pisasse por aqui. Além disso, estourou no final de semana um outro escândalo ligado a Bernie, este, ligado à sua filha Tamara e a separação do marido. Se você gosta de ler besteiras em inglês, clique aqui.
Espanha, Alemanha, a crise e um texto de exemplo
A vitória do espanhol Alonso na Alemanha não escapou das referências políticas, já que a Alemanha é o país forte da zona do Euro e a Espanha conta com os tedescos na sua recuperação da crise político-econômico-social que enfrenta. Para ter uma noção de como o esporte funciona como elemento catártico em qualquer lugar do mundo, leia o texto do colega Manuel Franco no jornal AS.
Ao contrário da pista de Valência, Hockenheim + pneus Pirelli + equipes com performance próxima não foi uma combinação que rendeu tanto quanto já vimos neste ano. É claro que houve disputas, inclusive pelo primeiro lugar — até um certo ponto da prova, havia três pilotos na briga, Alonso, Button e Vettel — mas, nas últimas voltas, a verdade é que o ritmo de Alonso já dava mostras de que a Ferrari estava para tirar dez na estratégia desta vez.
A boa fase e boa forma de Alonso estão se tornando um conjunto imbatível — e olha que nem está sendo preciso adicionar “bom carro da Ferrari” à equação; até porque não seria possível, já que a Ferrari ainda não tem o carro mais veloz, e o próprio time e Alonso admitem isso há tempos. Na quinta-feira deste GP da Alemanha, Alonso já falava o quanto se sentia fisicamente bem e seguro, talvez no ápice da sua carreira — a de 2012 pode se tornar a melhor na história do espanhol dado o grau de “superação” que ele vem precisando mostrar justamente pelo fato de o carro não ser tão mais eficiente assim que os demais.
A punição sofrida por Vettel
A meu ver, a punição a Vettel tinha que sair, sim — afinal, regra é pra ser cumprida e, quando a FIA se mostra inconstante e imprevisível através da subjetividade dos seus comissários, todo mundo reclama. Desta vez, a FIA resolveu cumprir a regra conforme escrita — e todo mundo reclama? Complicado. Concordo que talvez os 20s tenham sido exagerados, como o repórter do Tazio Bruno Ferreira mostra neste post. Independentemente de você concordar comigo, com ele ou com quem quer que seja, vale a leitura do post porque Bruno faz uma análise detalhada da manobra com imagens, declarações e trechos do regulamento. E já que estamos falando de Vettel, houve ainda a disputa de Hamilton, então retardatário, com o alemão por espaço na pista, o que levou Vettel a dar declarações… fortes: “A manobra foi estúpida”, foi o que ele disse. E foi mesmo, a não ser que Hamilton estivesse brincando de ajudar seu companheiro de McLaren Jenson Button, que brigava pela segunda posição.
Sauber voltou a mostrar bom ritmo
Depois de duas etapas apagadas em Silverstone e Valência, a Sauber voltou ao “top 5″ em Hockenheim. Kamui Kobayashi terminou em quinto, mas foi alçado à quarta colocação depois da punição de Vettel. Sergio Perez não ficou muito distante: sexto lugar. A corrida de Perez chamou a atenção e, se o GP da Alemanha teve graça além da disputa pela liderança, Perez foi um dos personagens que colaborou para isso. Tendo largado em 17º, escalou 11 postos antes de cruzar a linha de chegada. A Sauber é uma das equipes do pelotão do meio que vem conseguindo trabalhar bem a temperatura dos pneus, sem superaquecê-los por conta de um sistema de resfriamento eficiente.
Por onde andaria Bernie Ecclestone?
Na Alemanha é que ele não está. Uncle B faltou e vai ficar de castigo. Ou teria ficado de castigo se tivesse vindo, já que está envolvido num escândalo de corrupção que tem um banqueiro alemão como figura central e a imprensa europeia falou na possibilidade de ele ser preso caso pisasse por aqui. Além disso, estourou no final de semana um outro escândalo ligado a Bernie, este, ligado à sua filha Tamara e a separação do marido. Se você gosta de ler besteiras em inglês, clique aqui.
Espanha, Alemanha, a crise e um texto de exemplo
A vitória do espanhol Alonso na Alemanha não escapou das referências políticas, já que a Alemanha é o país forte da zona do Euro e a Espanha conta com os tedescos na sua recuperação da crise político-econômico-social que enfrenta. Para ter uma noção de como o esporte funciona como elemento catártico em qualquer lugar do mundo, leia o texto do colega Manuel Franco no jornal AS.
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/
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