Brasileiro também teve problemas no DRS pela manhã, mas crê que dia "valeu pela experiência"
À tarde, o brasileiro tentava melhorar o desempenho quando perdeu o controle do carro e bateu na saída da última chicane, no famoso Muro dos Campeões. Com o carro danificado, inclusive uma versão da nova asa traseira curva levada pela equipe inglesa a Montreal, Senna não pôde completar o programa e encerrou a sessão vespertina em 17º.
Apesar do dia problemático, Bruno considerou válida sua primeira experiência em dois anos no circuito canadense e acredita que pode encontrar um bom desempenho nas atividades de sábado.
"De manhã, eu tive um problema com a asa móvel, o que, em uma pista com essa, não tem nem o que falar. Se fosse em Mônaco, a perda seria de um décimo e meio, mas aqui dá quase um segundo, principalmente por causa da relação de marchas. Foi uma manhã frustrante, mas o importante é a experiência", avaliou.
"Eu consegui fazer um trecho longo durante a manhã, com muito combustível. Mesmo batendo à tarde, eu não perdi isso e vai ser algo importante para a corrida", relatou.
O brasileiro admitiu ter errado no lance de sua batida, mas garantiu que o time tem peças de reposição com as novas configurações de asa dianteira e traseira para seu carro no restante do fim de semana.
"Ataquei um pouco demais a chicane, peguei de forma muito forte a zebra de dentro e o carro saiu. Achei que daria para segurar, mas estava com muita velocidade e acabei batendo. Foi uma pena, porque houve vários danos no carro. Mas amanhã o carro vai estar bom, a equipe está fazendo um bom trabalho", minimizou.
"Danificou as duas asas, que são partes novas, mas temos peças de reposição, temos mais uma asa traseira, então estaremos dentro da mesma especificação", observou.
Sobre o toque com Vettel no primeiro treino, que gerou uma advertência oficial da direção de provas ao alemão, Senna acredita que o bicampeão não o viu no momento em que o espremeu para fora da pista. "Acho que foi um problema de má comunicação. Ele não deve ter percebido que eu estava ali ainda e acabou me espremendo, mas, dos males, o menor", resumiu.
Para o restante do fim de semana, Bruno considerou que, no Canadá, a Williams continua apresentando mais força em ritmo de corrida do que em voltas lançadas. "Acho que estamos mais competitivos nas nossas simulações de prova do que em ritmo de classificação. Estamos sofrendo um pouquinho ainda com baixo nível de combustível, mas temos que olhar a telemetria e ver se conseguimos melhorar o ritmo do carro para amanhã [sábado]", completou.
A terceira e última sessão de treinos livres para o GP do Canadá será neste sábado, às 11h (horário de Brasília), com transmissão do canal por assinatura SporTV2. Já o classificatório será disputado às 14h, transmitido ao vivo pela Rede Globo.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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