20 de jun. de 2012

Fórmula 1-Mesmo em má fase, chefe da Lotus defende Raikkonen

Campeão mundial de 2007 enfrenta problemas para se adaptar ao volante do E20

Kimi Raikkonen conversa com mecânicos em Montreal (Andrew Ferraro/LAT)

O chefe da Lotus, Éric Boullier, se diz despreocupado com o desempenho de Kimi Raikkonen, apesar das frustrações vividas pelo finlandês nesta temporada.
De volta à F1 após três anos, o campeão mundial não esconde as dificuldades de adaptação ao volante do E20, ao ponto de abandonar o primeiro treino livre em Mônaco por conta do descontentamento com o carro.

Com a ascensão do inexperiente companheiro de equipe Romain Grosjean, a apenas dois pontos do finlandês no Mundial de Pilotos, ressurge o debate sobre a reabilitação (ou não) de Raikkonen na F1, embora Boullier diga que a equipe se põe completamente ao lado do piloto.
Para o diretor da Lotus, é normal que o finlandês demore a se aclimatar na F1, assim como a equipe inglesa entender a melhor forma de trabalhar com o piloto.
“Tudo faz parte do entendimento entre time e piloto. Temos dois novos pilotos no time e cada um tem seu estilo de pilotagem e suas características”, disse Boullier ao AUTOSPORT.
“Faz parte do processo de aprendizado. Equipes como McLaren, Red Bull e Ferrari já se acostumaram às suas duplas. Neste ano, temos dois novos pilotos e um deles é quase que um estreante. Com Kimi, precisamos de tempo para nos ajustar. Entender seu estilo de pilotagem e fazer ajustes para saber a melhor forma de trabalhar juntos”, completou.
A Lotus ainda luta pela primeira vitória na temporada e uma conquista de Raikkonen ou Grosjean em Valência significaria o surgimento de um oitavo vencedor distinto no campeonato. Embora a equipe tenha se aproximado do topo do pódio várias vezes em 2012 – incluindo no Bahrein, na Espanha e no Canadá –, Boullier afirma que não há desespero para atingir tal meta.
“Não há frustrações. Temos de nos orgulhar do que conquistamos e só posso louvar os esforços da fábrica e todos os funcionários. Não há frustrações: é um novo ciclo, novos pilotos, e sabemos que não podemos ter um estilo perfeito desde a primeira prova. Você sempre tem de se melhorar”, disse Boullier.
“Nosso carro estava um pouco para trás em relação aos outros, então demorou algum tempo para o pacote funcionar. É bom, entretanto, ter boas expectativas.”

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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