Ex-designer da Ferrari tem missão de transformar a fabricante chinesa em marca capaz de enfrentar montadoras mais tradicionais
A Beijing Automotive Group, mais conhecida como BAIC, quer se consolidar além das fronteiras chinesas e apostará na tradição para isso. O grupo asiático confiou a missão nas mãos do italiano Leonardo Fioravanti, designer de clássicos da Ferrari como a Daytona e a 288 GTO. O objetivo é entrar para a primeira classe de montadoras globais até 2025. O primeiro indicativo da ofensiva aconteceu em abril, com a revelação do conceito C80K, sedã desenhado com a consultoria de Fioravanti e porte para concorrer com os alemães BMW Série 7 e Audi A8.
A BAIC é a quinta maior montadora da China e fabrica veículos da
Mercedes e da coreana Hyundai por meio de joint ventures. A incorporação
de Fioravanti a seu quadro de funcionários revela o desejo de superar
os problemas comuns à indústria automobilística chinesa. Segundo
reportagem do Automotive News, o designer de 74 anos,
que começou a carreira no renomado estúdio Pininfarina, revela que os
chineses têm consciência de suas próprias limitações e querem começar a
reverter este quadro a partir da criação de identidades próprias para os
automóveis desenvolvidos no país. Cópias descaradas e plágios mal
feitos são recorrentes entre as fabricantes do mercado local.A Beijing Automotive Group, mais conhecida como BAIC, quer se consolidar além das fronteiras chinesas e apostará na tradição para isso. O grupo asiático confiou a missão nas mãos do italiano Leonardo Fioravanti, designer de clássicos da Ferrari como a Daytona e a 288 GTO. O objetivo é entrar para a primeira classe de montadoras globais até 2025. O primeiro indicativo da ofensiva aconteceu em abril, com a revelação do conceito C80K, sedã desenhado com a consultoria de Fioravanti e porte para concorrer com os alemães BMW Série 7 e Audi A8.
Um dos problemas enfrentados atualmente pelas marcas nascidas na China é o aumento da concorrência, já que o mercado aquecido tem atraído montadoras oriundas de diversas partes do mundo. Além da briga por participação nas vendas, as marcas começam a enfrentar uma diminuição gradual na demanda, o que obriga as concessionárias a reduzirem os preços. A BAIC não é a primeira a requisitar os serviços de um design conceituado para melhorar a aparência de seus carros. A rival Great Wall contratou Andreas Deufel, ex-Mercedes, para o cargo de diretor de designer no ano passado, enquanto a Geely trouxe Peter Horbury, da Volvo, para seus quadros.
Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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