Anunciado como o mais rápido do mundo no segmento, o hatch RS3 tem 340 cv e custa R$ 299 mil
por Luiz Humberto Monteiro Pereira
Auto Press
Em outubro do ano passado, a Audi anunciou o lançamento no Brasil do hatch RS3, uma versão esportiva do A3 Sportback – mas as primeiras unidades só chegaram agora em março às concessionárias. Os R$ 299 mil sugeridos como preço do modelo já denunciam que não se trata apenas de mais um hatch médio. Embora seus 4,30 metros de comprimento, 1,79 m de largura e 1,40 m de altura o deixem com um porte similar ao de modelos como Hyundai i30, Volkswagen Golf, Fiat Bravo, Citroën C4 ou Peugeot 308, o distanciamento desses hatches se insinua pelas rodas de liga leve de perfil baixíssimo – inusitados 235/35 R19 na dianteira e 225/35 R19 na traseira.
As mesmas rodas que também revelam hipertrofiados discos de freios com
370 mm na dianteira e 310 mm na traseira. As “más intenções” do modelo
da Audi ficam ainda mais explícitas quando se descobre o que está oculto
sob o capô. O moderno propulsor 2.5 litros TFSI turbo de cinco
cilindros em linha oferece imodestos 340 cv de potência e 45,9 kgfm de
torque. Números que fazem do RS3 o mais rápido do mundo do segmento,
segundo a Audi.por Luiz Humberto Monteiro Pereira
Auto Press
Em outubro do ano passado, a Audi anunciou o lançamento no Brasil do hatch RS3, uma versão esportiva do A3 Sportback – mas as primeiras unidades só chegaram agora em março às concessionárias. Os R$ 299 mil sugeridos como preço do modelo já denunciam que não se trata apenas de mais um hatch médio. Embora seus 4,30 metros de comprimento, 1,79 m de largura e 1,40 m de altura o deixem com um porte similar ao de modelos como Hyundai i30, Volkswagen Golf, Fiat Bravo, Citroën C4 ou Peugeot 308, o distanciamento desses hatches se insinua pelas rodas de liga leve de perfil baixíssimo – inusitados 235/35 R19 na dianteira e 225/35 R19 na traseira.
A moderna motorização ainda conta com diversas parcerias tecnológicas a bordo. Como a sofisticada transmissão S-Tronic de sete velocidades com dupla embreagem, que deixa as marchas pré-engatadas e permite que as mudanças sejam feitas de forma praticamente imperceptível – há ainda a opção de acionamento manual através de “shift paddles” no volante ou da própria alavanca do câmbio. Ou o sistema de tração integral permanente Quattro, já conhecido de outros Audi, que distribui a tração por cada eixo conforme a demanda. A suspensão traseira é four-link e está ancorada a um subchassi, o que segundo a Audi lhe dá habilidade para lidar com as forças longitudinais e laterais separadamente. Na dianteira, a suspensão McPherson também conta com subchassi separado. Molas helicoidais e amortecedores redesenhados providenciam o suporte vertical.
Tanta engenharia poderia passar até despercebida aos olhares mais desatentos, não fosse o trabalho cheio de sutilezas dos designers da Audi no RS3. Os faróis são de xênon com luzes diurnas em leds e compõe uma frente agressiva junto ao spoiler dianteiro, grade frontal e entradas de ar, todos redesenhados em relação ao A3 Sportback. No perfil, se destacam os para-lamas dianteiros em fibra de carbono com plástico reforçado, os retrovisores em alumínio fosco e o spoiler lateral. As rodas com detalhes em vermelho são opcionais e vão agradar os que gostam de um estilo mais extravagante. Na parte traseira, duas ponteiras de escape elípticas posicionadas à esquerda denotam esportividade de forma discreta e elegante. Alguns pequenos logotipos RS3 espalhados pelo modelo reforçam a exclusividade.
Por dentro, os logotipos RS3 também pontuam a decoração, quase toda em tons de negro, sem maior espalhafato. O volante multifuncional tem a base plana e acabamentos em alumínio. A alavanca de transmissão e o quadro de instrumentos também foram redesenhados em relação ao A3 Sportback. Os bancos dianteiros são em estilo concha, como nos carros de competição. Informações típicas dos carros esportivos de corrida – como pressão do turbo e temperatura do óleo – são disponibilizadas ao motorista. E um contador de voltas com cronômetro se encarrega de provocar ainda mais o fetiche de ser piloto de qualquer pacato motorista. Tudo bem coerente com a instigante proposta esportiva do Audi RS3. No Salão de Genebra 2012, que acaba de abrir as portas, a nova geração do A3 é o destaque da Audi. A renovação da versão Sportback e do RS3 está prevista para o início de 2013.
Ponto a ponto
Desempenho – A performance do Audi RS3 é singular. O motor responde sempre prontamente às pisadas no acelerador e o ganho de velocidade é brutal. Segundo a Audi, bastam 4,6 segundos para sair da inércia e colocar o ponteiro do velocímetro em 100 km/h, com velocidade máxima limitada eletronicamente aos 250 km/h. O casamento do propulsor com injeção direta e turbo com o câmbio S-Tronic beira a perfeição. Com dupla embreagem, a transmissão automatizada de sete velocidades ainda otimiza bastante o rendimento do motor. Não se percebe delays nem buracos entre as mudanças de marcha, o que possibilita retomadas simplesmente incríveis. E as marchas podem ser acionadas também através das borboletas no volante, o que torna a “brincadeira” bem mais divertida. Nota 10.
Estabilidade – O RS3 é dinamicamente impressionante. Em curvas fechadas, a carroceria torce o mínimo. A suspensão bem acertada favorece o equilíbrio. Em freadas bruscas, o hatch não mergulha e nas arrancadas, apesar da virilidade do motor, a frente não empina. Em retas, mesmo em velocidades elevadas, não há flutuação e o carro parece estar sempre “na mão” do motorista. É necessário ter cautela para não deixar que a aparente confiabilidade do conjunto se reflita em excessiva autoconfiança por parte do motorista, principalmente nas mal cuidadas estradas brasileiras. Controles de estabilidade e de tração e freios com ABS e EBD ajudam a tornar a viagem mais segura. Nota 10.
Interatividade – O hatch alemão oferece uma boa posição para dirigir e uma ergonomia eficiente. A visibilidade dianteira é ampla, enquanto as laterais e traseira são um pouco prejudicadas pelas largas colunas. O quadro de instrumentos tem leitura otimizada, a direção é suave e precisa e o câmbio é excepcionalmente eficiente. A alavanca de regulagem de altura do banco é um tanto mal posicionada – é preciso espremer a mão entre o assento e a porta para fazer o ajuste. Ajustes elétricos para o banco não cairiam nada mal num carro de quase R$ 300 mil. Nota 8.
Consumo – O consumo de 11 km/l, anunciado pela Audi, ficou bem distante da marca de 6,5 km/l denunciada pelo computador de bordo. O fato do modelo ter sido exigido de forma bastante severa deve ter contribuído para a elevação do consumo. Nota 7.
Conforto – A suspensão
rígida até privilegia mais uma condução esportiva e alguns solavancos em
trechos mal pavimentados são inevitáveis, mas o RS3 não chega a ser
daqueles esportivos absolutamente desconfortáveis, que transmitem aos
ocupantes qualquer mínima irregularidade do terreno. Atrás, dois adultos
e uma criança pequena conseguem viajar sem apertos. O isolamento
acústico é correto e os bancos dianteiros em estilo concha ajudam a
manter o corpo sempre na posição correta. Nota 7.
Tecnologia – Construído sobre uma plataforma lançada em 2003, a versão top do hatch médio da Audi oferece um moderno motor 2.5 litros em linha, com turbo, intercooler e injeção direta. O conjunto ainda conta com a avançada transmissão S-Tronic de sete marchas com dupla embreagem. Há fartura de itens de conforto e de segurança, mas falta um navegador de painel – algo que a Audi promete para breve. Nota 9.
Habitabilidade – Os acessos aos bancos dianteiros do A3 são um pouco prejudicados pela suspensão rebaixada do modelo e pelas grandes abas laterais dos bancos dianteiros em formato de concha – que seguram bem o corpo, mas dificultam o acesso. O espaço para pernas para os ocupantes da frente é um pouco restrito, em virtude do avantajado console central. Nos bancos de trás, os acessos e os espaços são corretos. Não há muitos porta-objetos a bordo. O porta-malas de 370 litros é normal para segmento e a iluminação interna é eficaz, com luzes de leitura bem posicionadas. Nota 7.
Acabamento – O revestimento em couro napa negro e os detalhes em aço escovado e cromados reforçam a esportividade dentro do RS3. A qualidade dos materiais é alta e os encaixes são precisos, sem sinais de rebarbas. Nota 9.
Design – O RS3 empresta um interessante aspecto de esportividade ao estilo do A3 Sportback. O perfil do carro, que parece algo entre hatch e uma station wagon, é simpático. E o reforço de spoilers e outros adereços esportivos tornou atraente o estilo. As estranhas rodas com detalhes em vermelho felizmente são opcionais. Nota 8.
Custo/benefício – O Audi RS3 custa R$ 299 mil, valor que o coloca fora de qualquer possível avaliação racional sobre sua relação custo/benefício. Embora seu desempenho e estabilidade sejam notáveis, não há como não achar um despropósito o valor sugerido, quando se pondera os modelos que se pode adquirir por preços similares. O concorrente que mais se aproxima do RS3 é o BMW Série 1 M Coupé, com idênticos 340 cv, que sai por R$ 268.800. Nota 4.
Total – O Audi RS3 somou 79 pontos em 100 possíveis.
Primeiras impressões
Um dia de fúria
por Luiz Humberto Monteiro Pereira
Auto Press
Bertioga/SP - Dirigir o Audi RS3 não é, sob qualquer aspecto, uma experiência comum – pelo menos para motoristas normais, sem acesso cotidiano aos bólidos de competição. Por mais que um cidadão tenha conhecimento prévio dos 340 cavalos indóceis que se abrigam sobre o capô, simplesmente não dá para conceber o que o hatch da Audi consegue realizar quando acelerado de forma vigorosa.
O fato do torque máximo de brutais 45,9 kgfm estar disponível já em 1.660 giros e se manter até os 5.300 giros se traduz da seguinte maneira: qualquer que seja a faixa de giros, basta pisar fundo no acelerador que o RS3 reage de forma furiosa, resoluta, quase assustadora. Fazer ultrapassagens fica tão fácil e simples que pode até tornar-se perigoso – é difícil não se deixar dominar por alguma soberba e onipotência quando se acelera um veículo que esbanja tanta força.
O “efeito colateral” é que, depois de algumas curvas feitas acima dos limites de velocidade convencionais, qualquer motorista se sente um verdadeiro “ás do volante”. Ainda mais quando toda essa potência e torque aparecem em um conjunto suspensivo tão bem equilibrado. O resultado é que o carro parece um “trem bala” que se desloca velozmente sobre trilhos, tamanha a precisão das manobras que se consegue realizar com ele. Seja nas retas ou nas curvas, nas subidas ou nas decidas e até na hora de parar bruscamente, o RS3 se comporta de forma tão sob controle que beira o inacreditável.
Uma experiência nada recomendável, mas bastante reveladora, é experimentar o método utilizado pelos pilotos para conseguir a melhor marca de zero a 100 km/h com o RS3. Com o carro parado – numa reta longa e sem carros ou quaisquer obstáculos por perto –, ativa-se o botão Sport e coloca-se o câmbio no modo esportivo, sempre com o pé esquerdo no freio. Depois, basta apertar o pedal do acelerador até o fundo e deixar o motor rosnar bem alto. Aí é só soltar o pé do freio de uma só vez para ver o torque se despejar para as rodas de forma instantânea, fulminante e avassaladora. O corpo do motorista é pressionado com força contra o banco e a sensação faz lembrar as montanhas russas dos parques de diversões. Segundo a Audi, o zero a 100 km/h do RS3 pode ser feito em apenas 4,6 segundos. Parece menos. Já a velocidade máxima é eletronicamente limitada aos 250 km/h. E o carro aparenta ter total disposição de ultrapassar tal limite.
Ficha TécnicaTecnologia – Construído sobre uma plataforma lançada em 2003, a versão top do hatch médio da Audi oferece um moderno motor 2.5 litros em linha, com turbo, intercooler e injeção direta. O conjunto ainda conta com a avançada transmissão S-Tronic de sete marchas com dupla embreagem. Há fartura de itens de conforto e de segurança, mas falta um navegador de painel – algo que a Audi promete para breve. Nota 9.
Habitabilidade – Os acessos aos bancos dianteiros do A3 são um pouco prejudicados pela suspensão rebaixada do modelo e pelas grandes abas laterais dos bancos dianteiros em formato de concha – que seguram bem o corpo, mas dificultam o acesso. O espaço para pernas para os ocupantes da frente é um pouco restrito, em virtude do avantajado console central. Nos bancos de trás, os acessos e os espaços são corretos. Não há muitos porta-objetos a bordo. O porta-malas de 370 litros é normal para segmento e a iluminação interna é eficaz, com luzes de leitura bem posicionadas. Nota 7.
Acabamento – O revestimento em couro napa negro e os detalhes em aço escovado e cromados reforçam a esportividade dentro do RS3. A qualidade dos materiais é alta e os encaixes são precisos, sem sinais de rebarbas. Nota 9.
Design – O RS3 empresta um interessante aspecto de esportividade ao estilo do A3 Sportback. O perfil do carro, que parece algo entre hatch e uma station wagon, é simpático. E o reforço de spoilers e outros adereços esportivos tornou atraente o estilo. As estranhas rodas com detalhes em vermelho felizmente são opcionais. Nota 8.
Custo/benefício – O Audi RS3 custa R$ 299 mil, valor que o coloca fora de qualquer possível avaliação racional sobre sua relação custo/benefício. Embora seu desempenho e estabilidade sejam notáveis, não há como não achar um despropósito o valor sugerido, quando se pondera os modelos que se pode adquirir por preços similares. O concorrente que mais se aproxima do RS3 é o BMW Série 1 M Coupé, com idênticos 340 cv, que sai por R$ 268.800. Nota 4.
Total – O Audi RS3 somou 79 pontos em 100 possíveis.
Primeiras impressões
Um dia de fúria
por Luiz Humberto Monteiro Pereira
Auto Press
Bertioga/SP - Dirigir o Audi RS3 não é, sob qualquer aspecto, uma experiência comum – pelo menos para motoristas normais, sem acesso cotidiano aos bólidos de competição. Por mais que um cidadão tenha conhecimento prévio dos 340 cavalos indóceis que se abrigam sobre o capô, simplesmente não dá para conceber o que o hatch da Audi consegue realizar quando acelerado de forma vigorosa.
O fato do torque máximo de brutais 45,9 kgfm estar disponível já em 1.660 giros e se manter até os 5.300 giros se traduz da seguinte maneira: qualquer que seja a faixa de giros, basta pisar fundo no acelerador que o RS3 reage de forma furiosa, resoluta, quase assustadora. Fazer ultrapassagens fica tão fácil e simples que pode até tornar-se perigoso – é difícil não se deixar dominar por alguma soberba e onipotência quando se acelera um veículo que esbanja tanta força.
O “efeito colateral” é que, depois de algumas curvas feitas acima dos limites de velocidade convencionais, qualquer motorista se sente um verdadeiro “ás do volante”. Ainda mais quando toda essa potência e torque aparecem em um conjunto suspensivo tão bem equilibrado. O resultado é que o carro parece um “trem bala” que se desloca velozmente sobre trilhos, tamanha a precisão das manobras que se consegue realizar com ele. Seja nas retas ou nas curvas, nas subidas ou nas decidas e até na hora de parar bruscamente, o RS3 se comporta de forma tão sob controle que beira o inacreditável.
Uma experiência nada recomendável, mas bastante reveladora, é experimentar o método utilizado pelos pilotos para conseguir a melhor marca de zero a 100 km/h com o RS3. Com o carro parado – numa reta longa e sem carros ou quaisquer obstáculos por perto –, ativa-se o botão Sport e coloca-se o câmbio no modo esportivo, sempre com o pé esquerdo no freio. Depois, basta apertar o pedal do acelerador até o fundo e deixar o motor rosnar bem alto. Aí é só soltar o pé do freio de uma só vez para ver o torque se despejar para as rodas de forma instantânea, fulminante e avassaladora. O corpo do motorista é pressionado com força contra o banco e a sensação faz lembrar as montanhas russas dos parques de diversões. Segundo a Audi, o zero a 100 km/h do RS3 pode ser feito em apenas 4,6 segundos. Parece menos. Já a velocidade máxima é eletronicamente limitada aos 250 km/h. E o carro aparenta ter total disposição de ultrapassar tal limite.
Audi RS3
Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 2.480 cm³, cinco cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor e comando duplo no cabeçote. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automatizado de sete velocidades à frente e uma a ré com sistema de embreagem dupla e sistema seqüencial manual com trocas na manopla do câmbio ou através de borboletas na coluna de direção. Tração integral nas quatro rodas. Controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 340 cv a 5.400 rpm.
Aceleração 0-100 km/h: 4,6 segundos.
Velocidade máxima: 250 km/h, limitada eletronicamente.
Torque máximo: 46 kgfm a 1.600 rpm.
Diâmetro e curso: 82,5 mm X 92,8 mm. Taxa de compressão: 10,0:1.
Suspensão: Independente, tipo McPherson, com braços triangulares inferiores, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora, na dianteira, e independente, tipo Fourlink, com braços duplos sobrepostos em alumínio, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora na traseira.
Pneus: 225/35 R19 na frente e 225/35 R19 atrás.
Freios: Discos ventilados na frente e atrás. ABS, EBD e assistente de frenagem de emergência.
Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e quatro lugares. Com 4,30 metros de comprimento, 1,79 metro de largura, 1,40 metro de altura e 3,12 metros de distância entre-eixos.
Peso: 1.575 kg.
Capacidade do porta-malas: 302 litros.
Tanque de combustível: 60 litros.
Produção: Ingolstadt, Alemanha.
Itens de Série: Ar-condicionado automático dual zone, direção elétrica, vidros, travas e retrovisores elétricos, bancos com ajustes elétricos, controlador de velocidade de cruzeiro, rádio CD/MP3/iPod/USB/Aux, bancos em couro, computador de bordo, capas dos retrovisores externos em alumínio, rodas de liga-leve de 19 polegadas, airbags frontais, laterais e de cabeça, alarme, assistente de partida em ladeiras, faróis bi-xenônio, sensor de estacionamento traseiro.
Preço: R$ 299 mil.
Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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