1 de mar. de 2012

Kanaan renova para ser companheiro de Barrichello

Baiano correrá com carro nº. 11 da KV, pintado de vermelho e patrocinado pela Itaipava

Tony Kanaan correrá as próximas duas temporadas na KV (Carsten Horst)

Há um ano, Tony Kanaan não sabia se ainda teria lugar para correr na Indy. Demitido da Andretti, o baiano recebeu um convite da KV poucos dias antes da abertura do calendário, em São Petersburgo.
O debute veio com um pódio inesperado, já que o brasileiro sequer havia testado adequadamente. Tony viveu um ano de redenção, com uma campanha de destaque, terminando a temporada em quinto na classificação geral.

Nesta quinta-feira, junto com o anúncio da contratação de Rubens Barrichello, o piloto também foi confirmado na equipe de Kevin Kalkhoven e Jimmy Vasser por mais dois anos, com apoio da Cervejaria Petrópolis, que estampará a marca Itaipava no carro vermelho de número 11 que ele usará.
"Para quem acompanhou meu caso no ano passado, [sabe o quanto] foi sofrido, por seis meses, a minha luta até que o Jimmy e o Kevin me chamarem de última hora, a cinco dias do primeiro GP", afirmou. "Nesse aspecto, renovar por dois anos me dá uma tranquilidade bem maior, um alívio", acrescentou.
Sobre o fato de ter Barrichello como companheiro, Kanaan declarou que não imaginaria tal situação há alguns meses e se disse extremamente feliz por ter um "irmão" dividindo o mesmo time. "se alguém me perguntasse, eu acharia mais fácil ganhar na Mega Sena do que ter o Rubens como companheiro", brincou.
"Na equipe, ele só tem a somar comigo. Eu tenho por ele um respeito muito grande e sei o quão talentoso ele é", elogiou. "Eu quero correr contra os melhores e tê-lo lá só agrega a isso. Se eu tiver que perder, vai doer menos perder para ele", completou.
Quarto colocado na temporada passada da Indy, Kanaan se mostrou otimista com as perspectivas da KV para o campeonato de 2012.
"O carro deste ano não tem nada de igual para o ano passado e isso é uma coisa boa para todos nós. Quando entrei na KV, no ano passado, o carro era o mesmo há oito anos. Em teoria, a categoria estava muito competitiva, pois nesse meio tempo [de oito anos], os mecânicos trocavam muito de equipe e levavam muita informação de time para time", explicou Tony.
"Ainda continuo, no entanto, achando que as equipes maiores vão se destacar mais, porque podem contratar engenheiros melhores e desenvolver o carro na galeria de vento e com o programa de amortecedores", acrescentou.
Além dos dois brasileiros, o venezuelano Ernesto Viso também será piloto da equipe para a temporada.

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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