14 de mar. de 2012

ESPECIAL 2012 – HRT tenta se livrar de rótulo de pior do grid

Time tem novo dono e tenta apostar em identidade espanhola para chamar atenção do país

O novo carro da HRT, o F112, no pitlane de Barcelona (HRT/Divulgação)

A HRT se arrasta pelas pistas da F1 desde a sua estreia, no começo de 2010. Mas o time tem o que comemorar após duas temporadas: a sobrevivência. Quando alinhou para sua primeira corrida, pouco imaginavam que a equipe terminaria aquela temporada, muito menos que ainda estaria no grid três temporadas depois.

Mesmo sendo constantemente a mais lenta do grid, terminou à frente da Virgin nos dois campeonatos que disputou por circunstâncias de resultados de algumas corridas especiais, mas não consegue fugir do rótulo de pior e menos estruturado time.
Agora, sob nova direção, o Thesan Capital, que comprou o time do empresário espanhol José Ramon Carabante, está investindo em uma nova sede e leva para a pista em 2012 o primeiro carro totalmente fabricado pelo time. Uma parceria com a Williams irá possibilitar o time acesso ao Kers, o que deve ser a maior evolução para 2012. Também substituiu o chefe de equipe Colin Kolles por Luis Perez-Sala como parte de um processo para se tentar ressaltar a identidade espanhola da equipe.
Ficha técnica
Nome oficial: HRT F1 Team
Site: http://www.hrtf1team.com
Sede: Madri, Espanha
Proprietário: Thesan Capital
Chefe de equipe: Luis Perez-Sala
Projetista: Jacky Eeckelaert / Stephane Schosse
Modelo do carro: F112
Motor: Cosworth CA2011
Estatísticas
Melhor posição no campeonato de construtores: 11° (2010 e 2011)
Vitórias: 0
Pole Positions: 0
Pódios: 0
GPs: 37
Estreia: Bahrein - 2010
Posição no campeonato de construtores de 2011: 11º
Por que torcer para a equipe?
Para quem gosta de torcer pela sobrevivência dos pequenos, é a melhor opção. Com pouco investimento, tenta continuar na F1.
Opinião da equipe do Tazio Autosport:
Bruno Ferreira: Realizou um processo de reestruturação, o que prometia trazer resultados a médio prazo. Mas, para 2012, apostou em dois pilotos ultrapassados, o que pode jogar o time à lanterna.
Leonardo Felix: Pela forma como a equipe estreou em 2010, só o fato de continuar no grid até hoje já é uma vitória. Pena que um carro de pintura tão bacana só vá ser visto tomando volta dos líderes.
Lucas Berredo: Mudou a sede de Munique para Madri, dispensou meio time e apresentou um carro bonito, mas sem nenhum patrocinador. É um time sem expectativa de vida.
Lucas Santochi: Agora com um carro fabricado pela própria equipe, a HRT tenta deixar de ser apenas o time que frequenta a última posição do grid e que torce contra os outros. O Kers será uma bela ajuda para deixar a rival Marussia para trás. Mas, novamente, não deve passar muito longe disso em 2012.
PILOTOS
22 – PEDRO DE LA ROSA
O veterano piloto ganhou mais uma chance como titular na F1, agora na pequena HRT. Além da nacionalidade espanhola (o que a equipe tenta ressaltar nesta sua nova fase sob o comando do Thesan Capital), leva a sua experiência para tentar desenvolver o carro em um time de poucos recursos técnicos e financeiros.
Nome completo: Pedro Martinez de la Rosa
Site: http://www.pedrodelarosa.com
Data de nascimento: 24/02/1971 (42 anos)
Cidade natal: Barcelona
Nacionalidade: espanhola
Equipes: Arrows (1999-2000), Jaguar (2001-2002), McLaren (2005-2009), Sauber (2010-2011) e HRT (2012)
GPs disputados: 85
Melhor resultado no campeonato: 11º (2006)
Melhor resultado em corrida: 2º (Hungria – 2006)
Melhor posição em grid: 4º (Hungria – 2006)
Pódios: 1
Pontos marcados: 35
Melhores voltas: 1
Posição no campeonato de 2011: 20º (0 pontos)
Estreia: Austrália - 1999
Opinião da equipe do Tazio Autosport:
Bruno Ferreira: Voltou à categoria quando parecia que seus dias como titular estavam encerrados. Deve superar Karthikeyan, mas dificilmente alinhará no grid em 2013.
Leonardo Felix: Pode não ser um piloto do melhor nível, mas é bonito ver um competidor motivado a encarar novos desafios aos 40 anos.
Lucas Berredo: Um bom piloto de testes que pouco fez na F1. Mesmo assim, aos 41 anos, deve superar Narain Karthikeyan com facilidade.
Lucas Santochi: Ganha mais uma chance apenas por ser espanhol. Dificilmente irá muito além da briga pelas últimas quatro posições do grid com seu companheiro de equipe e os carros da Marussia.
23 – NARAIN KARTHIKEYAN
Depois de ficar seis anos afastado, o indiano andou metade da temporada de 2011 pela HRT até ser substituído por Daniel Ricciardo, que tinha apoio da Red Bull. Ídolo em seu país, ele tem o patrocínio da Tata, empresa automotiva da Índia, que leva algum dinheiro para a equipe.
Nome completo: Kumar Ram Narain Karthikeyan
Site: http://www.narainracing.com/
Data de nascimento: 14/01/1977
Cidade natal: Chennai
Nacionalidade: indiana
Equipes: Jordan (2005) e HRT (2011 e 2012)
GPs disputados: 27
Melhor resultado no campeonato: 18º (2005)
Melhor resultado em corrida: 4º (Estados Unidos – 2005)
Melhor resultado em grid: 11º (Japão – 2005)
Pódios: 0
Pontos marcados: 5
Melhores voltas: 0
Posição no campeonato de 2011: 26º (0 pontos)
Estreia: Austrália - 2005
Opinião da equipe do Tazio:
Bruno Ferreira: Prestes a iniciar seu segundo ano na HRT, Karthikeyan poderá se considerar vitorioso se terminar a temporada como titular – o que não aconteceu em 2011.
Leonardo Felix: Também conhecido como "o último dos últimos".
Lucas Berredo: Uma apóstrofe convencida e tenaz no mundo da F1. Vem de um país que quer iniciar uma tradição no esporte, nada mais do que isso.
Lucas Santochi: Piloto limitado, deve apenas brigar para não ser o último colocado do grid durante a temporada.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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