“Não me lembro de uma época em que houve tamanha consistência”, afirma Horner
O chefe da Red Bull, Christian Horner, se mostrou entusiasmado com o equilíbrio de forças no pelotão da frente da F1 nesta temporada.
Em entrevista ao programa “Special Report”, da emissora britânica Sky Sports, Horner acredita que os fãs da categoria deverão assistir a um campeonato “emocionante” em 2012.
“Neste ano, temos seis campeões mundiais no grid, o que é um recorde por si só. Os dois britânicos na McLaren devem se mostrar fortes. No ano passado, Jenson [Button] pilotou com extrema consistência. Já Lewis Hamilton é um talento óbvio que, com o equipamento certo, estará na briga [por vitórias]”, disse o chefe da equipe austríaca.
“[Quanto a] Fernando Alonso, todos conhecemos sua habilidade. Os desconhecidos realmente são Mercedes e Lotus – seus carros serão competitivos o suficiente para andar na frente? Com isso, devemos ter uma temporada emocionante. [Sobre] A qualidade dos concorrentes, não me lembro de uma época em que houve tamanha consistência no pelotão da frente da F1”, completou.
Na avaliação de Horner, o atual bicampeão mundial Sebastian Vettel ainda tem muito a evoluir na F1. O chefe da equipe anglo-austríaca ressaltou a juventude e a capacidade de desenvolvimento do jovem alemão, que neste ano pode se tornar o terceiro piloto a conquistar três títulos consecutivos na história do esporte – os outros são Juan Manuel Fangio (entre 1954 e 1956) e Michael Schumacher (entre 2000 e 2002).
“Sebastian é um cara humilde e ele quase não acredita nas conquistas que obteve no esporte. Ele é um jovem ambicioso, que tem fome de mais sucesso. Acredito que ele se sentiria extremamente privilegiado em entrar nesta elite [de tricampeões mundiais]”, argumentou Horner.
“Você se esquece do quão jovem ele é, ele ainda tem 24 anos de idade. Ainda veremos o melhor dele. Ele ainda está emergindo e florescendo como piloto, e acho que ainda terá anos muito sólidos [na F1]”, acrescentou.
Enquanto Vettel dominou a temporada de 2011, Mark Webber teve um campeonato de poucas glórias. Terceiro colocado na classificação final, o australiano precisou esperar até a última etapa da temporada, no Brasil, para conquistar sua primeira (e única) vitória no ano.
“Acho que 2011 foi um ano difícil para o Mark, mas ele nunca desistiu. Às vezes, ele não parecia estar gostando muito da temporada. Acho que a melhor coisa para ele foi vencer aquela corrida final no Brasil, que lhe lembrou como era vencer um GP e subir ao posto mais alto do pódio”, comentou Horner.
“Esta foi a melhor coisa na pré-temporada. Parece que agora está gostando de pilotar o carro e não está colocando tanta pressão em cima de si mesmo. Talvez ele tenha feito isso demais no ano passado”, completou.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
Comente está postagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário