Hatch médio substitui o 307 com mesmo preço e design inovador.
Novo motor 1.6 é ideal para vias urbanas, mas deixa a desejar na estrada.
Irmão hatch do sedã 408 e substituto do 307, o Peugeot 308 é um
daqueles lançamentos que trazem a responsabilidade de ajudar uma marca a
se renovar. No caso da Peugeot, além de assumir o lugar de um carro bem
vendido, porém “cansado”, o 308 traz ar fresco à faixa da gama
reservada a um público jovem, com dinheiro para escolher um carro mais
completo e potencial para se tornar um fiel comprador da marca. Por
isso, ele une elementos e preços que o fazem competir até mesmo com o
408. O modelo, lançado na última quarta-feira (16) chega às lojas em março e, pela expectativa da Peugeot, terá a responsabilidade de vender 12 mil unidades até dezembro.
Atrativos para isso não faltam. Ele traz para a categoria de hatches médios tecnologias aprimoradas como os faróis de LED, central multimídia, teto panorâmico, freios ABS e airbags de série. Além disso, estreia o novo motor 1.6 flex da PSA, que dispensa o tanquinho de gasolina para a partida a frio. Fora isso, tem opções com o motor 2.0 do 408, também disponível com câmbio automático de quatro velocidades.
Para o próximo trimestre, a gama 308 contará com a versão conversível 308 CC e, no segundo semestre, com a opção de motor 1.6 turbo e transmissão automática de seis velocidades (308 THP), o mesmo conjunto já disponível no 3008. Esses lançamentos prometem chacoalhar o mercado em um ano quando chegam também concorrentes de peso como o Chevrolet Cruze Hatch, a nova geração do Volkswagen Golf e o novo Hyundai i30.
Veja os valores de todas as versões:
Active 1.6 flex (manual, sem "tanquinho"): R$ 53.990
Allure 1.6 flex (manual, sem "tanquinho"): R$ 56.990
Allure 2.0 flex (manual, com "tanquinho"): R$ 59.990
Allure 2.0 flex (automático, com "tanquinho"): R$ 63.990
Feline 2.0 flex (automático, com "tanquinho"): R$ 70.990
Atualizado em relação ao europeu
Com tamanha responsabilidade nas vendas brasileiras da marca, a Peugeot se sentiu à vontade em mudar um pouco o carro vendido na Europa – que recebeu facelift em 2011. A atualização estética é nítida. Primeiro, porque o modelo para o Brasil já recebe o novo leão sobre o capô, que deixa de ter um fundo escuro e ganha uma leve moldura feita por um vinco na carroceria. O símbolo é acompanhado pela nova grade frontal, faróis de neblina e luzes diurnas ou detalhes diferenciados quando estes itens são opcionais (ou quando não fazem parte do pacote).
O motor 1.6 tem baixo consumo – fez 9 km/l entre cidade e estrada -, e apresenta interessante relação de potência e torque (122 cv e 16, 4 kgfm). Mas, como o 308 é um carro maior, ou seja, pesa mais, este propulsor combina melhor com as situações encontradas na cidade. Para quem gosta de pegar estrada, a melhor opção é a 2.0 flex, com respostas mais rápidas e mais fôlego. O consumo do 2.0 no teste foi de 9 km/l, passando por maior trecho urbano e com câmbio automático.
No caso do 1.6, as retomadas exigem redução de marchas constante e declives são bem sentidos em altas velocidades, já que o carro perde mesmo o ritmo. Por outro lado, o câmbio manual (única transmissão disponível no 1.6, mas opcional no 2.0) é extremamente confortável, com encaixes precisos e alavanca fácil de manusear.
A suspensão, bem ajustada, não passa em nenhum momento as irregularidades do solo para condutor e passageiro, embora isso signifique perder ligeiramente a firmeza nas curvas de estradas, mas nada que atrapalhe a condução ou deixe o motorista inseguro em relação ao veículo.
Fora a parte mecânica, é nítido que o 308 foi desenvolvido prezando o
conforto, em especial, de quem vai na frente. O motorista não encontra
dificuldade alguma para se posicionar bem e achar o ponto correto dos
retrovisores. Além disso, os bancos são confortáveis e o para-brisa é
amplo, o que garante uma boa visão frontal. O único problema de um
para-brisa que avança tanto no teto é o sol. A Peugeot não aderiu ao
recurso do dégradé para escurecer a faixa do vidro onde incidem os
raios. Conclusão: dirigir o 308 ao meio-dia só se for com protetor
solar.
Para o passageiro ao lado do motorista o sol também atrapalha, mas ele é compensado, de certa forma, pelo grande espaço para acomodar as pernas, propiciado pelo painel, que é inclinado. No entanto, os passageiros do banco traseiro não têm a mesma impressão, pois o espaço para eles é considerado “normal” dentro desta categoria, fazendo com que modelos como o Nissan Tiida ganhem vantagem neste quesito.
Teto panorâmico faz diferençaPode ser um item totalmente dispensável do ponto de vista da condução, mas dirigir um 308 sem o tal do teto panorâmico batizado de “Cielo” não tem a mesma graça. Além de ser um elemento-chave no design do carro, a grande área envidraçada traz uma claridade ao 308 que o faz parecer ainda maior e mais confortável. Mas esse “charme” só está disponível como opcional a partir da versão Allure 2.0 e é de série somente na topo de linha Feline.
De qualquer forma, se uma palavra pode definir o 308 é “amplitude”. É uma sensação que, mesmo nas versões sem teto panorâmico, poderá convence o comprador quando entrar no ousado francês.
Atrativos para isso não faltam. Ele traz para a categoria de hatches médios tecnologias aprimoradas como os faróis de LED, central multimídia, teto panorâmico, freios ABS e airbags de série. Além disso, estreia o novo motor 1.6 flex da PSA, que dispensa o tanquinho de gasolina para a partida a frio. Fora isso, tem opções com o motor 2.0 do 408, também disponível com câmbio automático de quatro velocidades.
Para o próximo trimestre, a gama 308 contará com a versão conversível 308 CC e, no segundo semestre, com a opção de motor 1.6 turbo e transmissão automática de seis velocidades (308 THP), o mesmo conjunto já disponível no 3008. Esses lançamentos prometem chacoalhar o mercado em um ano quando chegam também concorrentes de peso como o Chevrolet Cruze Hatch, a nova geração do Volkswagen Golf e o novo Hyundai i30.
Active 1.6 flex (manual, sem "tanquinho"): R$ 53.990
Allure 1.6 flex (manual, sem "tanquinho"): R$ 56.990
Allure 2.0 flex (manual, com "tanquinho"): R$ 59.990
Allure 2.0 flex (automático, com "tanquinho"): R$ 63.990
Feline 2.0 flex (automático, com "tanquinho"): R$ 70.990
Atualizado em relação ao europeu
Com tamanha responsabilidade nas vendas brasileiras da marca, a Peugeot se sentiu à vontade em mudar um pouco o carro vendido na Europa – que recebeu facelift em 2011. A atualização estética é nítida. Primeiro, porque o modelo para o Brasil já recebe o novo leão sobre o capô, que deixa de ter um fundo escuro e ganha uma leve moldura feita por um vinco na carroceria. O símbolo é acompanhado pela nova grade frontal, faróis de neblina e luzes diurnas ou detalhes diferenciados quando estes itens são opcionais (ou quando não fazem parte do pacote).
308 já chega ao Brasil com a recente reestilização efetuada no modelo europeu (Foto: Divulgação)
Já a parte traseira alinha-se ao sedã 508 (que chega neste ano ao
Brasil) e não tem os frisos laterais do europeu, mas vem com difusor
diferente e adaptação para o apoio de placas, já que na Europa elas têm
tamanho diferente. Com isso, o carro ficou até mais bonito, com destaque
ainda maior para os bem trabalhados vincos que delineiam toda a
carroceria.
Traseira se destaca pelo desenho limpo e os difusores no para-choque (Foto: Divulgação)
Internamente, o hatch tem acabamento superior ao do antigo 307
– embora os preços tenham sido mantidos praticamente os mesmos – e
ganha elementos já vistos no 408, como painel e saídas de ar. Elementos
padrões da PSA, vistos também em carros da Citroën, também são notados,
como o computador de bordo. De forma geral, os materiais utilizados em
bancos, painel e portas são de alto nível para a categoria.
Motorista conta com boa posição de condução e materiais são de qualidade (Foto: Divulgação)
Na cidade e na estradaO G1
avaliou por um percurso de mais de 140 quilômetros de Belo Horizonte até
Ouro Preto, em Minas Gerais, o comportamento do modelo com os dois
tipos de câmbio e de motores, além de verificar todas as opções de
acabamento. A versão Allure 1.6 tem tudo o que se precisa para ter
conforto em um carro, usado, na maior parte do tempo, na cidade. Ela não
possui a opção de teto panorâmico, mas inclui ar-condicionado
automático digital de duas zonas, faróis de neblina dianteiros, conexão
USB para iPod/MP3 Player, conexão Bluetooth, acendimento automático dos
faróis, limpador do para-brisa automático, retrovisor interno
eletrocrômico (que escurece sozinho).O motor 1.6 tem baixo consumo – fez 9 km/l entre cidade e estrada -, e apresenta interessante relação de potência e torque (122 cv e 16, 4 kgfm). Mas, como o 308 é um carro maior, ou seja, pesa mais, este propulsor combina melhor com as situações encontradas na cidade. Para quem gosta de pegar estrada, a melhor opção é a 2.0 flex, com respostas mais rápidas e mais fôlego. O consumo do 2.0 no teste foi de 9 km/l, passando por maior trecho urbano e com câmbio automático.
No caso do 1.6, as retomadas exigem redução de marchas constante e declives são bem sentidos em altas velocidades, já que o carro perde mesmo o ritmo. Por outro lado, o câmbio manual (única transmissão disponível no 1.6, mas opcional no 2.0) é extremamente confortável, com encaixes precisos e alavanca fácil de manusear.
Suspensão é bem ajustada e não passa irregularidades do solo para ocupantes (Foto: Divulgação)
Aliás, para quem não se importa em fazer as trocas de marchas, o câmbio
manual pode ser a melhor opção para o 308, já que a transmissão
automática de quatro velocidades está bem ultrapassada – embora com
respostas melhores do que as de alguns concorrentes.A suspensão, bem ajustada, não passa em nenhum momento as irregularidades do solo para condutor e passageiro, embora isso signifique perder ligeiramente a firmeza nas curvas de estradas, mas nada que atrapalhe a condução ou deixe o motorista inseguro em relação ao veículo.
Para o passageiro ao lado do motorista o sol também atrapalha, mas ele é compensado, de certa forma, pelo grande espaço para acomodar as pernas, propiciado pelo painel, que é inclinado. No entanto, os passageiros do banco traseiro não têm a mesma impressão, pois o espaço para eles é considerado “normal” dentro desta categoria, fazendo com que modelos como o Nissan Tiida ganhem vantagem neste quesito.
Teto panorâmico faz diferençaPode ser um item totalmente dispensável do ponto de vista da condução, mas dirigir um 308 sem o tal do teto panorâmico batizado de “Cielo” não tem a mesma graça. Além de ser um elemento-chave no design do carro, a grande área envidraçada traz uma claridade ao 308 que o faz parecer ainda maior e mais confortável. Mas esse “charme” só está disponível como opcional a partir da versão Allure 2.0 e é de série somente na topo de linha Feline.
Teto-solar panorâmico é um dos charmes do 308 (Foto: Divulgação)
Colocando na balança itens de série, opcionais, motores, transmissões e
preços, a versão do 308 que se mostra mais interessante é a Allure 2.0
com câmbio mecânico e, se couber no bolso, com o teto panorâmico. Mas,
com a chegada do 1.6 turbo, no próximo semestre, isso pode mudar. Em
contrapartida, a versão básica falha por não ter itens como farol de
neblina, embora apresente um pacote com bom nível.De qualquer forma, se uma palavra pode definir o 308 é “amplitude”. É uma sensação que, mesmo nas versões sem teto panorâmico, poderá convence o comprador quando entrar no ousado francês.
Fonte: G1
Disponível no(a): http://g1.globo.com/carros/
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