Segundo diretor Pat Fry, principal dificuldade é encontrar o melhor acerto
A Ferrari viveu mais um dia de resultados modestos na
terceira e penúltima sessão de testes da F1 em Jerez. o bicampeão
Fernando Alonso assumiu o comando do novo modelo F2012 nesta
quinta-feira, mas não passou do sétimo lugar na tabela de tempos, a
quase 2s8 do líder Nico Rosberg.
O estafe da equipe italiana já admite que o desempenho do carro está aquém do esperado e que o time não se sente confortável com os progressos apresentados até aqui, ao mesmo tempo em que os rivais de Red Bull e McLaren demonstram satisfação com a evolução de seus respectivos chassis.
Pat Fry, diretor técnico do time de Maranello, foi mais um a demonstrar o descontentamento, em entrevista concedida nesta quinta-feira. "Não estou feliz com a posição em que estamos no momento", frisou.
"Acho que há muito espaço para melhorarmos. A confiabilidade parece boa e, com relação à performance, estamos bem, mas podemos trabalhar mais com a questão do desempenho e evoluir. Não vou dizer que estou satisfeito até termos todos os elementos funcionando", explicou.
De acordo com Fry, a principal dificuldade está em descobrir qual o melhor acerto para o bólido que possui um dos desenhos mais arrojados entre todas as equipes. E, restando apenas mais duas baterias de testes após o término dos trabalhos em Jerez, nesta sexta-feira, o diretor reconheceu que a pressão por um rápido progresso já está sendo sentida de forma mais intensa pela cúpula da escuderia.
"A plataforma básica está ok. Estamos em busca de várias características - todas que pudermos testar. Estamos comparando o comportamento [do carro] nas curvas e testando diferentes reações, desde a entrada, passando pelo contorno até a saída. É uma verdadeira tentativa de achar o balanço correto", justificou.
"Em cada tentativa, testamos características distintas - e cada elemento que pudemos avaliar. Há muita coisa para ser comparada aqui e também na fábrica [em Maranello]", prosseguiu.
O diretor ressaltou ainda que o objetivo da Ferrari neste momento não é testar a velocidade pura do bólido com pouco combustível, o que explicaria a média alta de tempos apresentada até aqui. "Não estamos nos concentrando em sair com o tanque vazio e marcar voltas rápidas. Com apenas 12 dias de testes antes da primeira corrida, temos que aproveitar ao máximo o tempo que temos", defendeu.
Por fim, Fry declarou que os problemas com a F2012 não estão sendo causados pelo conceito de suspensão dianteira pull-rod, adotado pelo time a partir deste ano, e pontuou que a falha ocorrida no sistema hidráulico durante esta quinta já está sendo solucionada para sexta-feira.
"A suspensão dianteira não representa essa mudança toda, para ser honesto. [Ela representa] um pequeno benefício aerodinâmico no centro gravitacional e é algo diferente do que as pessoas vinham projetando no passado, mas não significa um grande risco para nós", considerou.
"Nos dois primeiros dias, não enfrentamos falhas mecânicas, mas hoje tivemos um problema no sistema hidráulico. Vamos passar a noite e implementando novas peças e espero que possamos ir para a cama com isso resolvido", completou.
O estafe da equipe italiana já admite que o desempenho do carro está aquém do esperado e que o time não se sente confortável com os progressos apresentados até aqui, ao mesmo tempo em que os rivais de Red Bull e McLaren demonstram satisfação com a evolução de seus respectivos chassis.
Pat Fry, diretor técnico do time de Maranello, foi mais um a demonstrar o descontentamento, em entrevista concedida nesta quinta-feira. "Não estou feliz com a posição em que estamos no momento", frisou.
"Acho que há muito espaço para melhorarmos. A confiabilidade parece boa e, com relação à performance, estamos bem, mas podemos trabalhar mais com a questão do desempenho e evoluir. Não vou dizer que estou satisfeito até termos todos os elementos funcionando", explicou.
De acordo com Fry, a principal dificuldade está em descobrir qual o melhor acerto para o bólido que possui um dos desenhos mais arrojados entre todas as equipes. E, restando apenas mais duas baterias de testes após o término dos trabalhos em Jerez, nesta sexta-feira, o diretor reconheceu que a pressão por um rápido progresso já está sendo sentida de forma mais intensa pela cúpula da escuderia.
"A plataforma básica está ok. Estamos em busca de várias características - todas que pudermos testar. Estamos comparando o comportamento [do carro] nas curvas e testando diferentes reações, desde a entrada, passando pelo contorno até a saída. É uma verdadeira tentativa de achar o balanço correto", justificou.
"Em cada tentativa, testamos características distintas - e cada elemento que pudemos avaliar. Há muita coisa para ser comparada aqui e também na fábrica [em Maranello]", prosseguiu.
O diretor ressaltou ainda que o objetivo da Ferrari neste momento não é testar a velocidade pura do bólido com pouco combustível, o que explicaria a média alta de tempos apresentada até aqui. "Não estamos nos concentrando em sair com o tanque vazio e marcar voltas rápidas. Com apenas 12 dias de testes antes da primeira corrida, temos que aproveitar ao máximo o tempo que temos", defendeu.
Por fim, Fry declarou que os problemas com a F2012 não estão sendo causados pelo conceito de suspensão dianteira pull-rod, adotado pelo time a partir deste ano, e pontuou que a falha ocorrida no sistema hidráulico durante esta quinta já está sendo solucionada para sexta-feira.
"A suspensão dianteira não representa essa mudança toda, para ser honesto. [Ela representa] um pequeno benefício aerodinâmico no centro gravitacional e é algo diferente do que as pessoas vinham projetando no passado, mas não significa um grande risco para nós", considerou.
"Nos dois primeiros dias, não enfrentamos falhas mecânicas, mas hoje tivemos um problema no sistema hidráulico. Vamos passar a noite e implementando novas peças e espero que possamos ir para a cama com isso resolvido", completou.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/
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