10 de fev. de 2012

F-1-Equipes estão confiantes em política da FIA para escapamentos

Times explicam que a entidade deixou claro os limites para os projetos da temporada 2012

Jerez recebe a primeira fase da pré-temporada da F1 (Andy Hone/LAT)

Williams e McLaren estão confiantes que a FIA irá conseguir policiar os desenhos dos sistemas de escape dos carros de 2012, apesar de algumas equipes estarem forçando o limite das regras ao máximo este ano.
Como os times não podem mais utilizar os difusores soprados, o esforço durante o inverno tem sido de desenvolver desenhos de escapamentos que possam criar algum benefício aerodinâmico.
Isso resultou em diversos designs diferentes, com Ferrari e McLaren criando os mais interessantes até o momento.

Charlie Whiting, chefe do departamento técnico da FIA, esteve na abertura dos testes em Jerez para conferir os projetos que estão sendo utilizados até agora – ele deve se envolver em novas comunicações entre as equipes para estabelecer os limites para a temporada.
Embora ainda exista a chance de alguma equipe utilizar um tipo de escapamento questionado pela FIA e que possa gerar protestos de rivais, existe um consenso entre os representantes dos departamentos técnicos dos times que a situação está clara para o futuro.
“As equipes obviamente estão forçando, e algumas forçam mais do que outras no espírito das regras. Mas Charlie e a FIA devem policiar isso”, afirmou Mark Gillan, engenheiro chefe da Williams.
“Estamos de olho nisso e vamos investigar soluções alternativas. Mas o que funciona em um carro pode não funcionar automaticamente em outro. Se você vai ao pitlane, existem várias opções. Nós investigamos algumas delas e vamos continuar estudando”, continuou.
O diretor técnico da McLaren, Paddy Lowe, cujo carro tem um projeto de escape que passa pela parte lateral da carenagem, acredita que os times e as equipes e a FIA estão em conformidade sobre o que não será permitido para 2012.
“Todo mundo sabe que o escapamento sempre vai gerar algum desempenho aerodinâmico limitado, você não pode para isso tudo”, disse o dirigente em entrevista à AUTOSPORT.
“Mas o que está muito melhor do que em 2011 é que este limite está definido de maneira mais clara de uma maneira que, com as restrições, o desempenho são um fração do que era possível antes.”
“Vejo isso de uma forma muito similar à situação das asas: em teoria, qualquer asa que se dobrasse um pouco era ilegal, mas todos sabemos que as asas precisam se dobrar, então, para resolver isso, a FIA impôs limites práticos usando testes de rigidez específicos.”
“Na verdade, os dois exemplos são baseados na interpretação da mesma regra técnica: artigo3.15. O que a F1 sempre precisa é esclarecer o que pode e o que não pode, e acho que a Fia conseguiu isso: Charlie fez um ótimo trabalho.”

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
Comente está postagem.

Nenhum comentário: