Presidente da FOM minimiza repressão violenta contra protestos pró-democracia no país
Na última terça-feira, a polícia barenita repreendeu violentamente manifestantes que celebravam o aniversário do início dos protestos contra o regime do rei Hamad Ben Isa al Khalifa. Vindos de povoados próximos dos arredores de Manama, capital do Bahrein, os jovens oposicionistas chegaram até cerca de 500 metros da Praça da Pérola – local das principais manifestações contra o governo em 2011 –, mas foram dispersados por bombas de gás lacrimôgeneo e de efeito moral.
Ecclestone, por sua vez, minimizou o conflito, declarando que “a única notícia que recebeu foi a de que alguns garotos estavam arranjando problemas com a polícia.”
“Queremos ir [ao Bahrein]. Sempre disse que, se acontecesse qualquer drama, seria no ‘dia de fúria’ [14 de fevereiro]. Eles teriam que fazer algo então. Lá as pessoas parecem confiantes de que podem realizar a corrida daqui a dois meses”, declarou Bernie.
“As equipes não estão nem um pouco preocupadas. Elas parecem estar contentes porque as coisas irão em frente sem problemas. No ano passado, a decisão de não ir estava mais clara, mas as coisas mudaram muito desde então”, acrescentou.
Na semana passada, membros do Parlamento britânico escreveram cartas abertas ao público no jornal “The Times” a favor e contra o GP no Bahrein. Para Ecclestone, apesar da aparente conotação política na decisão acerca do evento, a segurança foi o único critério considerado.
“Sempre fomos apolíticos. Qualquer decisão será tomada por razões de segurança”, explicou o presidente da FOM.
Nesta semana, um porta-voz do Bahrain International Circuit, sede do GP, declarou à CNN que está inteiramente confiante sobre a realização do evento.
“A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) disse que não há nenhum motivo para o cancelamento do GP. Jean Todt [presidente da FIA] visitou o Bahrein e se manteve em contato conosco”, afirmou o anônimo porta-voz, que comparou os problemas do Bahrein com as revoltas em Londres, no último mês de agosto.
“É verdade que houve [no Bahrein] algumas revoltas, mas nada comparado ao que vimos em Londres. Quando se trata de estar dentro e nos arredores da pista, os pilotos e as equipes estarão extremamente seguros. Estamos absolutamentes confiantes em relação a isso.”
Quarta etapa do Mundial, o GP do Bahrein será disputado no dia 22 de abril, em Sakhir, área desértica localizada próxima do vilarejo de Zallaq, costa oeste do país.
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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