6 de ago. de 2011

BMW desenvolve hidrogênio a partir do lixo

Fotos: Divulgação
BMW desenvolve hidrogênio a partir do lixo
Marca alemã planeja testar a viabilidade do combustível

Enquanto os carros híbridos e elétricos ganham mercado timidamente ao redor do mundo, outras alternativas para a produção de energia destinada ao setor automobilístico já estão sendo pensadas.
A BMW, por exemplo, já trabalha há quase três décadas no desenvolvimento de hidrogênio líquido para mover seus veículos. Até agora, a experiência mais concreta da marca da Baviera foi o BMW Hydrogen 7, que tinha motor de combustão interna capaz de converter o hidrogênio em energia.

Agora, a marca pesquisa alternativas para driblar o alto custo do hidrogênio e viabilizar o projeto de veículos movidos pelo elemento. Um dos programas é a conversão do gás metano gerado pelos aterros sanitários em hidrogênio. Há oito anos, a BMW recolhe e comprime o gás metano oriundo de um aterro próximo a sua planta norte-americana em Spartanburg, na Carolina do Sul. O hidrogênio produzido a partir do lixo já consegue abastecer 50% da demanda da fábrica, gerando economia de US$ 5 milhões, cerca de R$ 8 milhões, por ano. A marca já trabalha em um projeto dividido em duas fases que testará a viabilidade da produção em larga escala de hidrogênio a partir do gás metano. A primeira fase, que começa no segundo semestre, avaliará a eficiência do combustível derivado do lixo nos veículos de frota da empresa e será determinante para a continuidade do programa.


 À época do lançamento do Hydrogen 7, em 2007, a marca alemã alardeou o modelo como “primeiro veículo em série movido a hidrogênio”, mas a produção se limitou a 100 unidades destinadas a testes com clientes seletos. A marca aposta no hidrogênio proveniente do lixo porque as fontes tradicionais de obtenção do combustível – eletrólise da água ou reforma de álcool – só serão viáveis comercialmente, de acordo com a BMW, daqui a 20 anos. O custo de implantação de uma rede de distribuição de hidrogênio inibe prazos mais curtos – apenas um posto custaria por volta de US$ 1 milhão, cerca de R$ 1,58 milhões.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br

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