11 de jul. de 2011

Próximos da renovação, diretor exalta Barrichello e Maldonado

Com atualizações na Willians, brasileiro Rubens Barrichello vai bem e fica com o terceiro melhor tempo. Foto: AFP
Rubens Barrichello está próximo de renovar contrato com a Williams para 2012
Foto: AFP
O brasileiro Rubens Barrichello e o venezuelano Pastor Maldonado devem continuar como pilotos da equipe Williams na próxima temporada, segundo o presidente da equipe, Adam Parr. Empolgado com as mudanças no time para 2012, o dirigente exaltou o trabalho da dupla.

"Sim. Acho que esse é o resultado amplamente mais provável", disse ele a jornalistas sobre a renovação dos pilotos, durante o GP de Silverstone de Fórmula 1.
Barrichello terá 40 anos e fará sua vigésima temporada em 2012. Já Maldonado estreou neste ano, após ser campeão da GP2. O venezuelano traz consigo o generoso patrocínio da estatal petrolífera PDVSA, mas Parr disse que Maldonado demonstrou ter talento.
"Sempre acreditei, e as pessoas zombaram de nós ou de mim por dizer isso, mas acho que ele é um piloto talentosíssimo", afirmou o britânico, acrescentando que Maldonado "começou a mostrar um grau de consistência e maturidade que as pessoas talvez não esperassem".
Em dez corridas, o venezuelano ainda não pontuou, enquanto Barrichello conseguiu apenas quatro pontos, no pior início de temporada da história da Williams. Mas há alguns lampejos de esperança.
Nos últimos seis meses, a equipe trouxe novos técnicos, obteve mais verbas e fechou parcerias com a Renault, para fornecer motores na F1, e com a Jaguar, para um projeto de carro esportivo.
O presidente da Williams é um novato em comparação a outros dirigentes, especialmente Bernie Ecclestone, de 80 anos, com quem ele nem sempre teve uma boa relação.
"Sempre que batemos papo é muito amigável e ele gentilmente me coloca na minha caixa, me lembra como eu entendo pouco das coisas, e aceito isso", afirmou. "Mas isso não vai me impedir de fazer perguntas".
Parr elogiou Ecclestone por tudo o que fez pela F1, mas disse que há áreas que poderiam ser mais exploradas. Citou então o exemplo de Barrichelllo, que tem mais de 1 milhão de seguidores no Twitter.
"A mídia social, a Internet e até a TV paga - como tudo isso cresceu na última década, e como deve alterar o cenário. Não só na forma como você se comunica e como se distribui junto às pessoas, mas também economicamente, sempre que possível."
"Para a Renault, o Brasil é um mercado-chave. Então, quando o Rubens tuita que 'voltamos com a Renault, essa é uma notícia fantástica' - bang! Um milhão de pessoas que optaram por segui-lo recebem uma propaganda da Renault que não tem motivação comercial, (tem a ver com o que) geralmente ele sente a respeito da empresa e da marca. Como quantificar o valor disso? Quantos anúncios de TV de um Clio isso vale?", completou Parr.

Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br

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