Fabricante de automóveis e holding japonesas começam operações no Brasil importando unidades "made in Japan", enquanto a fábrica mexicana é construída
do AutoCosmos/México
A Mazda apresentou mais detalhes sobre o início das operações da marca no México. A fábrica de lá será construída em parceria com a também japonesa Sumitomo Corporation, gigante do mercado de mineração e siderúrgica, na cidade de Salamanca, região central do México. O investimento nas novas instalações no país chegam aos 500 milhões de dólares, cerca de R$ 800 milhões, e empregará 3 mil pessoas.
A fábrica deverá começar a funcionar em 2013, produzindo os compactos Mazda2 e Mazda3 num regime de 140 mil unidades por ano - quando já estiver trabalhando a plena capacidade.
A novidade é que os Mazda chegarão ao Brasil já em 2012 importados diretamente do Japão, importados pela própria marca. Os modelos que chegarão ao país ainda não foram especificados, mas a linha será complementada pelas unidades mexicanas em 2013 quando a produção começar. É possível que os próprios Mazda2 e 3 japoneses cheguem logo para firmar a imagem da marca no país, para depois passarem a vir do México.
Tanto no Brasil como no México a Mazda terá 70% de participação acionária das atividades. Os outros 30% ficam com a Sumitomo, que já trabalha por aqui importando compostos cerâmicos da NGK, que fazem parte dos catalisadores dos carros de algumas fabricantes brasileiras como Fiat, GM e Toyota. Também traz os turbos usados nos motores diesel da Ford e GM brasileiras. A Sumitomo atua no Japão há mais de 400 anos em diversos ramos como comércio de metais, produtos químicos e até mesmo imobiliário. Está presente em 88 países.
Os dois modelos que serão fabricados no México têm base Ford, que tem participação no capital da Mazda desde 1979. O fabricante norte-americano chegou a ter mais de 30% das ações da Mazda em 1997 e um grande trabalho colaborativo entre elas, além do uso estratégico de cada marca em diversas partes do mundo. Durante os anos 2000, a Mazda promoveu uma mudança radical em sua linha, usando tecnologia Ford. A cooperação entre as duas começou a cair apenas em 2008 com a crise econômica mundial, quando a americana precisou vender boa parte de suas ações para fortalecer seu capital próprio e tentar fugir da falência. A Mazda chegou a comprar para si parte dessas ações, e hoje a Ford tem apenas 3% de participação. Entretanto, o trabalho conjunto foi mantido, com o uso compartilhado de tecnologias.
O Mazda2 - conhecido no Japão como Demio - é feito sobre a base do atual New Fiesta, mas utiliza conjuntos mecânicos distintos e se mantém no foco da marca japonesa para novos mercados. Para o Brasil, uma das opções mais plausíveis é o 1.5 16v a gasolina de cerca de 120 cv. O Mazda3 por sua vez compartilha muitos itens com a geração anterior do Focus, mas também com motores e outras soluções mecânicas próprias. Nos Estados Unidos o Mazda3 é oferecido com motores 2.0 litros de 150 cv, 2.5 litros de 170 cv e um furioso 2.25 litros turbinado de 270 cv para a versão Speed3.
A fábrica deverá começar a funcionar em 2013, produzindo os compactos Mazda2 e Mazda3 num regime de 140 mil unidades por ano - quando já estiver trabalhando a plena capacidade.
A novidade é que os Mazda chegarão ao Brasil já em 2012 importados diretamente do Japão, importados pela própria marca. Os modelos que chegarão ao país ainda não foram especificados, mas a linha será complementada pelas unidades mexicanas em 2013 quando a produção começar. É possível que os próprios Mazda2 e 3 japoneses cheguem logo para firmar a imagem da marca no país, para depois passarem a vir do México.
Tanto no Brasil como no México a Mazda terá 70% de participação acionária das atividades. Os outros 30% ficam com a Sumitomo, que já trabalha por aqui importando compostos cerâmicos da NGK, que fazem parte dos catalisadores dos carros de algumas fabricantes brasileiras como Fiat, GM e Toyota. Também traz os turbos usados nos motores diesel da Ford e GM brasileiras. A Sumitomo atua no Japão há mais de 400 anos em diversos ramos como comércio de metais, produtos químicos e até mesmo imobiliário. Está presente em 88 países.
Os dois modelos que serão fabricados no México têm base Ford, que tem participação no capital da Mazda desde 1979. O fabricante norte-americano chegou a ter mais de 30% das ações da Mazda em 1997 e um grande trabalho colaborativo entre elas, além do uso estratégico de cada marca em diversas partes do mundo. Durante os anos 2000, a Mazda promoveu uma mudança radical em sua linha, usando tecnologia Ford. A cooperação entre as duas começou a cair apenas em 2008 com a crise econômica mundial, quando a americana precisou vender boa parte de suas ações para fortalecer seu capital próprio e tentar fugir da falência. A Mazda chegou a comprar para si parte dessas ações, e hoje a Ford tem apenas 3% de participação. Entretanto, o trabalho conjunto foi mantido, com o uso compartilhado de tecnologias.
O Mazda2 - conhecido no Japão como Demio - é feito sobre a base do atual New Fiesta, mas utiliza conjuntos mecânicos distintos e se mantém no foco da marca japonesa para novos mercados. Para o Brasil, uma das opções mais plausíveis é o 1.5 16v a gasolina de cerca de 120 cv. O Mazda3 por sua vez compartilha muitos itens com a geração anterior do Focus, mas também com motores e outras soluções mecânicas próprias. Nos Estados Unidos o Mazda3 é oferecido com motores 2.0 litros de 150 cv, 2.5 litros de 170 cv e um furioso 2.25 litros turbinado de 270 cv para a versão Speed3.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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