6 de jun. de 2011

Ex-presidente da FIA critica remarcação de GP do Bahrein

Max Mosley é outro nome importante presente na audiência, que só não contou com Flávio Briatore, ex-chefe de equipe da Renault. Foto: AP
Mosley é contra remarcação do GP do Bahrein
Foto: AP


O ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, segue a onda de críticas à decisão de remarcar o GP do Bahrein de Fórmula 1, realocado para o final de outubro. Mosley seguiu o posicionamento do australiano Mark Webber, da Red Bull, e Bernie Ecclestone, principal dirigente da categoria.

Inicialmente marcado para março, a prova foi adiada por causa dos protestos violentos da população barenita contra o regime vigente. O ex-presidente teme que a Fórmula 1 seja utilizada pelo governo como um instrumento para camuflar suas ações.
"Se a F1 se permitir ser usada dessa forma, então vai compartilhar da culpa pelo regime. se tornar um dos instrumentos de repressão do governo do Bahrein", disse Mosley sobre a remarcação.
No entanto, Mosley discorda de Webber. O piloto da Red Bull afirmou que a Fórmula 1 deveria aproveitar a oportunidade para avisar ao mundo que tem consciência e se preocupa com questões como os direitos humanos.
Sobre o assunto, o ex-presidente da Fia argumentou que se tal medida fosse aplicada, seria preciso excluir um grande número de países. "Incluindo alguns que possuem relações próximas com o Reino Unido", disse Mosley, acrescentando que "não é função do esporte tentar guiar os governos e dizer o que eles podem ou não fazer".

Fonte: terra.com.br
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