O bicampeão de F1 acelera o novo CTS-V e relembra seu amor pela marca num texto emocionado
Emerson Fittipaldi
Duas gerações de Cadillacs unidas pela paixão do campeão: o novíssimo CTS-V e o Coupe de Ville 1953
Quando corria na Fórmula Indy, comecei a colecionar Cadillacs vintage. Cheguei a ter 12 modelos, todos conversíveis. Claro que o favorito era um “Baby Blue” Coupe de Ville Hard Top 1953, igualzinho ao do meu pai. Ainda mantenho-o na minha garagem em Miami, ao lado de um Corvette Z06 Indy 500 Pace Car.
De volta ao presente, vi na TV uma reportagem sobre o novo CTS-V. Aquilo chamou minha atenção: a Cadillac estava lançando o sedã mais rápido do mundo! Minha paixão pela marca ressurgiu na hora, e logo quis experimentar aqueles 564 cv. Liguei para uns amigos na General Motors e me mandaram um CTS-V Coupe em Miami.
De cara, fiquei impressionado com o look agressivo. A traseira remete à impressão que tive quando vi os Cadillacs vintage da primeira vez – o tal visual inspirado pelos projetos aeroespaciais, com saídas de ar no centro e pneus bem largos. Enfim, uma combinação entre um bólido de corrida e um confortável sedã. Ao abrir as portas, a primeira impressão é de extremo refinamento. Detalhes como a costura do couro e a camurça dos bancos reforçam essa opinião.
Modelo mais bravo da Cadillac, CTS-V vem com motor V8 de 6.2 litros e 564 cv |
Adoraria levar esse carro para uma autobahn alemã e desafiar modelos como Mercedes AMG, BMW Série M, Porsche, Lamborghini, Ferrari, etc. Considerando que o CTS-V chega a 100 km/h em cerca de 4 segundos e tem velocidade final superior a 300 km/h, seria muito divertido. E acho que alguns desses europeus ficariam embaraçados com o resultado final...
Fonte:revistaautoesporte
Disponível no(a):http://revistaautoesporte.globo.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário