8 de jun. de 2011

Comissário da FIA defende relatório sobre Bahrein


Carlos Gracia Carlos Gracia: Un testigo desconocido declaró contra Briatore

O chefe de esportes a motor da Espanha, Carlos Gracia, veio a público para defender o relatório que fez em sua ida ao Bahrein. Ele foi o responsável da FIA a analisar pessoalmente a situação do país asiático, para a entidade decidir sobre a organização da prova - que posteriormente foi remarcada para o dia 30 de outubro.

Gracia, que também é vice-presidente da FIA, escreveu um documento de sete páginas relatando detalhadamente o que viu no Bahrein em sua visita em meio à situação política local, ainda com ânimos bastante acirrados. Ironizado pelo ex-presidente Max Mosley, ele defendeu a credibilidade de seu relatório.
"Eu só posso falar daquilo que vi, e isso foi verdadeiro. Eu visitei alguns políticos locais e os entrevistei, e andei pelas ruas, fui a shopping centers, e senti uma atmosfera de normalidade. As pessoas estavam trabalhando ou comprando. Nada disso me chamou a atenção", relatou, em entrevista ao diário AS. "O que eu vi foi um governo aberto que oferece a chance de diálogo", explicou.
Mosley, que dirigiu a FIA entre 1993 e 2009, afirmou que o atual vice-presidente era "um homem muito, muito bom chamado Gracia, que não sabe falar inglês e, até onde ele sabe, também não fala árabe".
Uma entidade pública mundial, Avaaz, criticou a avaliação do espanhol em um comunicado. "Ler o relatório da FIA é como entrar em um crepúsculo", afirmou Ricken Patel. "Quando a Fia diz que não há direitos sendo violados, pelo menos 31 cidadãos foram mortos e outras centenas foram torturados e presos", contou.
Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br

Nenhum comentário: