Confesso que desde o retorno do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) à Fórmula 1 estava ansioso para usar este trocadilho no título de um post (brincadeira com “Who cares?” – em português, “quem se importa?”). Tudo isso porque a decisão do GP da China passará essencialmente pelo uso do equipamento. A largada da corrida na Malásia mostrou bem o efeito que a ausência do aparato pode fazer com a corrida de um piloto. Mark Webber, que teve problemas na volta de apresentação com o sistema, caiu de terceiro para 11º só por não poder usar a força extra do Kers na largada. A situação pode se complicar para a RBR sem o aparato.
Líder do campeonato, Sebastian Vettel só foi ameaçado, a rigor, na largada em Sepang. E o próprio alemão falou sobre a importância do equipamento. Em entrevista nesta quinta-feira em Xangai, ele disse que a RBR vai usar o Kers nos treinos livres de sexta-feira. Apesar do pouco tempo entre as duas corridas, ele acha que a equipe fez algumas evoluções no dispositivo, que tem um design inovador – mais uma marca de Adrian Newey. Em vez de apenas uma caixa com as baterias, o projetista dividiu o Kers em dois. Só que, como toda tecnologia nova, o início é mais complicado por causa do pioneirismo. Mas é uma ideia com bom potencial para dar certo.
Outro ponto importante, além do Kers, é a asa móvel (Drag Reduction System, DRS, no inglês). As diferentes condições de uso (liberada nos treinos e limitada na corrida) acabam criando certas condições ilusórias de desempenho. A RBR continua com o melhor carro, mas sua diferença é minimizada nos treinos pela utilização do DRS. Por isso a McLaren andou tão perto na classificação da Malásia. A Ferrari, por sua vez, não tem um sistema tão eficiente, que já deu problema durante a corrida em Sepang com Fernando Alonso. Por isso tem sido superada com muita facilidade na disputa de posições no grid. Na corrida, o ritmo é bem melhor para eles.
Voltando ao Kers, a Renault-Lotus é outra equipe que tem usufruído bem do equipamento. As largadas de Vitaly Petrov e Nick Heidfeld no GP da Malásia foram impressionantes. A equipe conseguiu descobrir a melhor forma de regular o equipamento para uma maior eficiência no início das corridas. O equipamento também ajuda na hora de defender a posição, tanto que seus dois pilotos estão entre os mais difíceis de serem ultrapassados. Para encerrar o assunto sobre Kers e asas móveis, vale lembrar que a zona de ultrapassagem em Xangai é na reta oposta, que é antecedida por uma curva de alta, com inclinação. Deveremos ver muitas disputas.
O fato é que, se eu tivesse de apostar em alguém, ainda colocaria minhas fichas em Sebastian Vettel e na RBR. Acho que o domínio dos dois só começará a ser ameaçado no início da temporada europeia, que será aberta pelo GP da Turquia. Só que, em Xangai, creio que a Ferrari vai conseguir pegar um pódio, principalmente se o desempenho em corridas continuar bom como na Malásia. A McLaren, neste momento, é a segunda força do campeonato e deve lutar para ameaçar a RBR. Mas é fato que teremos um fim de semana animado.
Líder do campeonato, Sebastian Vettel só foi ameaçado, a rigor, na largada em Sepang. E o próprio alemão falou sobre a importância do equipamento. Em entrevista nesta quinta-feira em Xangai, ele disse que a RBR vai usar o Kers nos treinos livres de sexta-feira. Apesar do pouco tempo entre as duas corridas, ele acha que a equipe fez algumas evoluções no dispositivo, que tem um design inovador – mais uma marca de Adrian Newey. Em vez de apenas uma caixa com as baterias, o projetista dividiu o Kers em dois. Só que, como toda tecnologia nova, o início é mais complicado por causa do pioneirismo. Mas é uma ideia com bom potencial para dar certo.
Outro ponto importante, além do Kers, é a asa móvel (Drag Reduction System, DRS, no inglês). As diferentes condições de uso (liberada nos treinos e limitada na corrida) acabam criando certas condições ilusórias de desempenho. A RBR continua com o melhor carro, mas sua diferença é minimizada nos treinos pela utilização do DRS. Por isso a McLaren andou tão perto na classificação da Malásia. A Ferrari, por sua vez, não tem um sistema tão eficiente, que já deu problema durante a corrida em Sepang com Fernando Alonso. Por isso tem sido superada com muita facilidade na disputa de posições no grid. Na corrida, o ritmo é bem melhor para eles.
Voltando ao Kers, a Renault-Lotus é outra equipe que tem usufruído bem do equipamento. As largadas de Vitaly Petrov e Nick Heidfeld no GP da Malásia foram impressionantes. A equipe conseguiu descobrir a melhor forma de regular o equipamento para uma maior eficiência no início das corridas. O equipamento também ajuda na hora de defender a posição, tanto que seus dois pilotos estão entre os mais difíceis de serem ultrapassados. Para encerrar o assunto sobre Kers e asas móveis, vale lembrar que a zona de ultrapassagem em Xangai é na reta oposta, que é antecedida por uma curva de alta, com inclinação. Deveremos ver muitas disputas.
O fato é que, se eu tivesse de apostar em alguém, ainda colocaria minhas fichas em Sebastian Vettel e na RBR. Acho que o domínio dos dois só começará a ser ameaçado no início da temporada europeia, que será aberta pelo GP da Turquia. Só que, em Xangai, creio que a Ferrari vai conseguir pegar um pódio, principalmente se o desempenho em corridas continuar bom como na Malásia. A McLaren, neste momento, é a segunda força do campeonato e deve lutar para ameaçar a RBR. Mas é fato que teremos um fim de semana animado.
Fonte: voandobaixo
Disponível no(a):http://globoesporte.globo.com/platb/voandobaixo/
Nenhum comentário:
Postar um comentário