Sedã de luxo mostra suas armas na primeira reestilização da era Fiat
Chrysler 300C |
O modelo continua imponente, embora a silhueta tenha sido com vincos que cortam toda a lateral e contornam as caixas de roda. O para-brisa está mais inclinado, enquanto as janelas seguem pequenas.
Aposentado após a Guerra do Golfo, o navio fica atracado no porto de San Diego, onde funciona como museu: abre seus decks para exibir aeronaves como a F-4 Phantom II, clássica combatente do Vietnã, e a F-14 Tomcat, que aparece no filme Top Gun – Ases Indomáveis. Foi ao lado dele, no píer Broodway, que a Chrysler apresentou o novo 300C. O sedã, ao contrário do vizinho náutico, já não reflete com tanta propriedade a personalidade norte-americana.
A frente alta e ampla foi suavizada – ganhou ares europeus. Pode ser mais elegante. Mas é, também, menos impactante. E a influência visual não parece vir da Itália, como seria natural com a Fiat no comando. Ela está mais para alemã, como denunciam os faróis com leds para iluminação diurna à moda Audi.
As lanternas também têm diodos de luz, além de formato vertical e estreito. A grade dianteira ficou menos poluída com as novas barras horizontais. Já a silhueta foi suavizada, com vincos que cortam toda a lateral e contornam as caixas de roda. O para-brisa está mais inclinado, enquanto as janelas seguem pequenas, e a frente curta. A plataforma, no entanto, não mudou
Chrysler 300C |
O sedã vem em versão única de acabamento. Nos EUA é oferecido em quatro versões. Só a V8, topo de linha, é equipada com tração integral
Outra transformação significativa é a do painel. Remodelado e menos vertical, ele amplia a sensação de espaço. No centro, traz a tela de 8,4 polegadas, que reúne sistema multimídia e GPS. É fácil interagir com todas as funções, que podem ser comandadas a partir da tela sensível ao toque. O quadro de instrumentos também evoluiu: ficou mais estiloso com a bela iluminação azul.
Chrysler 300C |
O pianel ficou belo e refinado. Foram-se os mostradores com fundo branco, vieram um novo volante e monitor de 8,4 polegadas.
O que espanta é a placa “trecho com patrulha área” em nossa rota. Logo, um helicóptero militar surge no horizonte e sobrevoa o carro. A essa altura, já estamos longe do U.S.S. Midway, e pertinho da fronteira com o México. A cerca que separa os países vira um borrão emoldurado pela janela do 300C – pena que o carro não seja produzido ali, do outro lado do limite territorial. Nesse caso, seria isento dos 35% de Imposto de Importação e custaria bem menos que os estimados R$ 165 mil.
Chrysler 300C |
O modelo deve desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2011. Ele deverá ocupar a mesma faixa de preço da versão atual e custar por volta de R$135 mil.
Nos bancos traseiros, os passageiros encontram bom espaço e ainda podem curtir o amplo teto panorâmico |
A segurança é garantida por sistemas auxiliares, como o que monitora pontos cegos ou o de alerta de colisão dianteira, que atua junto com o (pouco intuitivo) controlador de velocidade. O controle de estabilidade também está lá. Airbags frontais, laterais e de cortina completam a proteção. Não se compara ao poderio das aeronaves do U.S.S. Midway, mas o pacote mostra que, apesar de menos americanizado, o 300C também está pronto para encarar a batalha pela preferência do comprador.
Viagem a convite da Chrysler
Fonte: revistaautoesporte
Disponível no(a):http://revistaautoesporte.globo.com
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