Brasileiro vê associação de pilotos americana como exemplo a ser seguido no Brasil Foto: AP |
O autódromo de Interlagos foi palco de três acidentes fatais em 2011. Além de lamentar as mortes recentes, Tony Kanaan, melhor brasileiro na Fórmula Indy desta temporada, citou a associação de pilotos da categoria como exemplo e se colocou à disposição para contribuir.
"Nos Estados Unidos, temos a nossa Confederação de Pilotos. Isso (criar uma comissão) que os pilotos da Stock Car fizeram agora acho que vai ajudar, mas precisa de harmonia. Não adianta começar a fazer guerra com a federação, com o construtor do carro. Todo mundo tem que trabalhar em conjunto", disse.
Em 2007, Rafael Sperafico, então na Stock Light, morreu após acidente na Curva do Café. No mesmo local, Gustavo Sondermann, em prova da Copa Montana, sofreu acidente fatal no começo de abril. O veterano Paulo Kunze e o motociclista João Lisboa também morreram no autódromo em 2011.
"O Sondermann e o Sperafico eram pessoas muito queridas. Realmente, são coisas que devem servir para que a gente aprenda que é preciso melhorar sempre, sempre procurar maneiras de fazer o carro ainda mais seguro. Nessas horas, tem que se acalmar e pensar no que fazer para melhorar o automobilismo", afirmou Kanaan.
Campeão da Indy na temporada de 2004, o piloto, 36 anos, acumula mais de 130 corridas na categoria. Experiente, ele lembra que os acidentes em provas de velocidade não podem ser considerados surpresas e condena a busca desenfreada por culpados.
"Qualquer acidente dá para evitar, mas corrida é uma coisa perigosa. Já perdi vários amigos queridos na carreira. Nem os carros de passeio são 100% seguros, você não pode julgar. Antes de colocar a culpa na CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), na pista de Interlagos ou no carro da Stock, precisa descobrir os motivos dos acidentes. As coisas não acontecem por acaso", analisou Kanaan.
Tony Kanaan está no Brasil para disputar a quarta etapa da Fórmula Indy, que será realizada em um circuito de rua armado na região do Sambódromo do Anhembi, neste domingo. Há anos no exterior, ele se coloca à disposição para contribuir na tentativa de aumentar a segurança dos pilotos no País.
"Não estou aqui para julgar, mas sim para dar apoio tanto para a CBA, quanto para Interlagos e para a Stock Car, que é uma categoria de sucesso, uma grande formadora de opinião. A gente tem que pensar como fazer. Se eu puder ajudar com minha experiência dos Estados Unidos, estou a disposição", prontificou-se.
"Nos Estados Unidos, temos a nossa Confederação de Pilotos. Isso (criar uma comissão) que os pilotos da Stock Car fizeram agora acho que vai ajudar, mas precisa de harmonia. Não adianta começar a fazer guerra com a federação, com o construtor do carro. Todo mundo tem que trabalhar em conjunto", disse.
Em 2007, Rafael Sperafico, então na Stock Light, morreu após acidente na Curva do Café. No mesmo local, Gustavo Sondermann, em prova da Copa Montana, sofreu acidente fatal no começo de abril. O veterano Paulo Kunze e o motociclista João Lisboa também morreram no autódromo em 2011.
"O Sondermann e o Sperafico eram pessoas muito queridas. Realmente, são coisas que devem servir para que a gente aprenda que é preciso melhorar sempre, sempre procurar maneiras de fazer o carro ainda mais seguro. Nessas horas, tem que se acalmar e pensar no que fazer para melhorar o automobilismo", afirmou Kanaan.
Campeão da Indy na temporada de 2004, o piloto, 36 anos, acumula mais de 130 corridas na categoria. Experiente, ele lembra que os acidentes em provas de velocidade não podem ser considerados surpresas e condena a busca desenfreada por culpados.
"Qualquer acidente dá para evitar, mas corrida é uma coisa perigosa. Já perdi vários amigos queridos na carreira. Nem os carros de passeio são 100% seguros, você não pode julgar. Antes de colocar a culpa na CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), na pista de Interlagos ou no carro da Stock, precisa descobrir os motivos dos acidentes. As coisas não acontecem por acaso", analisou Kanaan.
Tony Kanaan está no Brasil para disputar a quarta etapa da Fórmula Indy, que será realizada em um circuito de rua armado na região do Sambódromo do Anhembi, neste domingo. Há anos no exterior, ele se coloca à disposição para contribuir na tentativa de aumentar a segurança dos pilotos no País.
"Não estou aqui para julgar, mas sim para dar apoio tanto para a CBA, quanto para Interlagos e para a Stock Car, que é uma categoria de sucesso, uma grande formadora de opinião. A gente tem que pensar como fazer. Se eu puder ajudar com minha experiência dos Estados Unidos, estou a disposição", prontificou-se.
Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário