Para quem estava reclamando das primeiras corridas da Fórmula 1 em 2011, o GP da China foi uma boa resposta. Quando todos – inclusive eu – esperavam um domínio da RBR e de Sebastian Vettel em Xangai, tivemos uma prova cheia de alternativas, com variações táticas, desgaste dos pneus e, para a alegria do público, disputas na pista.
No fim, venceu Lewis Hamilton, que foi o mais constante e escolheu a melhor estratégia, com três pit stops. O inglês da McLaren quase ficou fora da prova por causa de um vazamento de combustível antes da largada, mas a equipe acertou o problema a 30 segundos do fechamento dos boxes.
O mais legal da corrida foi que, apesar das variações táticas, vimos a decisão da prova na pista, com a bela ultrapassagem de Hamilton em cima de Vettel a cinco voltas do fim. O inglês da McLaren foi inteligente ao economizar um jogo de pneus macios no treino classificatório e se aproveitou disso neste domingo. De qualquer forma, o alemão da RBR teve sua primeira derrota, mas a situação no campeonato ainda é tranquila, 21 pontos à frente do inglês da McLaren. Outra coisa: ainda não dá para falar em fim de domínio da equipe austríaca em 2011. A corrida de recuperação de Mark Webber, o terceiro, foi um atestado da qualidade do carro.
Mas é bom para a RBR que este revés em Xangai acenda o sinal de alerta dentro da equipe. Os problemas com o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) não podem se repetir mais. As três semanas de intervalo entre as corridas da China e da Turquia precisam ser dedicadas a resolver as falhas do equipamento, que tem se mostrado essencial no desempenho dos carros nesta temporada. Além do mau resultado de Webber no treino classificatório, na 18ª posição, Vettel acabou tendo que lidar com a demora no acionamento do aparato na largada, quando acabou superado por Hamilton e Jenson Button. A luz amarela está acesa.
Na Ferrari, Felipe Massa continuou a demonstrar crescimento em 2011. Se foi superado por Fernando Alonso no treino classificatório, o brasileiro jantou o espanhol na corrida. A equipe italiana apostou na tática de duas paradas para ambos, o que se revelou um erro, principalmente com o desgaste dos pneus na parte final da prova. E Massa esteve sempre perto das primeiras posições, andou em segundo durante muito tempo e chegou distantes 15 segundos à frente do companheiro bicampeão. De quebra, ainda fez mais uma largada espetacular. Acho que estamos começando a ver o retorno daquele piloto que foi vice da F-1 em 2008.
Mas a equipe italiana ainda precisa melhorar muito para a temporada europeia. Se o ritmo de corrida foi muito bom, apesar da tática, o carro ainda tem claras deficiências aerodinâmicas, principalmente nas curvas de alta. Dá pena ver a instabilidade do 150º Italia nestes trechos dos circuitos. De qualquer forma, a Ferrari pode ter esperanças para crescer em 2011. Mas é primordial que o time resolva os problemas de calibragem do túnel de vento na sede em Maranello, que está causando a maioria dos problemas do carro nesta temporada. Os pacotes aerodinâmicos simplesmente não funcionam. Vamos ver como será o trabalho da equipe até a Turquia.
Quem está em situação complicada é a Williams, que teve um péssimo início de temporada, sem pontos marcados. Pelo menos os dois carros da equipe terminaram a corrida na China, o que é um avanço, mas longe da zona de pontuação. Rubens Barrichello está levando o carro nas costas, enquanto Pastor Maldonado tenta, tenta, tenta e acaba batendo, principalmente nos treinos. A fase é tão complicada que já se fala em mudanças internas na equipe, com a saída de Sam Michael, diretor-técnico do time. Não acho que seja hora de uma crise política. O time precisa se unir e trabalhar duro no lado aerodinâmico. A reação precisa ser urgente.
No fim, venceu Lewis Hamilton, que foi o mais constante e escolheu a melhor estratégia, com três pit stops. O inglês da McLaren quase ficou fora da prova por causa de um vazamento de combustível antes da largada, mas a equipe acertou o problema a 30 segundos do fechamento dos boxes.
O mais legal da corrida foi que, apesar das variações táticas, vimos a decisão da prova na pista, com a bela ultrapassagem de Hamilton em cima de Vettel a cinco voltas do fim. O inglês da McLaren foi inteligente ao economizar um jogo de pneus macios no treino classificatório e se aproveitou disso neste domingo. De qualquer forma, o alemão da RBR teve sua primeira derrota, mas a situação no campeonato ainda é tranquila, 21 pontos à frente do inglês da McLaren. Outra coisa: ainda não dá para falar em fim de domínio da equipe austríaca em 2011. A corrida de recuperação de Mark Webber, o terceiro, foi um atestado da qualidade do carro.
Mas é bom para a RBR que este revés em Xangai acenda o sinal de alerta dentro da equipe. Os problemas com o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) não podem se repetir mais. As três semanas de intervalo entre as corridas da China e da Turquia precisam ser dedicadas a resolver as falhas do equipamento, que tem se mostrado essencial no desempenho dos carros nesta temporada. Além do mau resultado de Webber no treino classificatório, na 18ª posição, Vettel acabou tendo que lidar com a demora no acionamento do aparato na largada, quando acabou superado por Hamilton e Jenson Button. A luz amarela está acesa.
Na Ferrari, Felipe Massa continuou a demonstrar crescimento em 2011. Se foi superado por Fernando Alonso no treino classificatório, o brasileiro jantou o espanhol na corrida. A equipe italiana apostou na tática de duas paradas para ambos, o que se revelou um erro, principalmente com o desgaste dos pneus na parte final da prova. E Massa esteve sempre perto das primeiras posições, andou em segundo durante muito tempo e chegou distantes 15 segundos à frente do companheiro bicampeão. De quebra, ainda fez mais uma largada espetacular. Acho que estamos começando a ver o retorno daquele piloto que foi vice da F-1 em 2008.
Mas a equipe italiana ainda precisa melhorar muito para a temporada europeia. Se o ritmo de corrida foi muito bom, apesar da tática, o carro ainda tem claras deficiências aerodinâmicas, principalmente nas curvas de alta. Dá pena ver a instabilidade do 150º Italia nestes trechos dos circuitos. De qualquer forma, a Ferrari pode ter esperanças para crescer em 2011. Mas é primordial que o time resolva os problemas de calibragem do túnel de vento na sede em Maranello, que está causando a maioria dos problemas do carro nesta temporada. Os pacotes aerodinâmicos simplesmente não funcionam. Vamos ver como será o trabalho da equipe até a Turquia.
Quem está em situação complicada é a Williams, que teve um péssimo início de temporada, sem pontos marcados. Pelo menos os dois carros da equipe terminaram a corrida na China, o que é um avanço, mas longe da zona de pontuação. Rubens Barrichello está levando o carro nas costas, enquanto Pastor Maldonado tenta, tenta, tenta e acaba batendo, principalmente nos treinos. A fase é tão complicada que já se fala em mudanças internas na equipe, com a saída de Sam Michael, diretor-técnico do time. Não acho que seja hora de uma crise política. O time precisa se unir e trabalhar duro no lado aerodinâmico. A reação precisa ser urgente.
Fonte: voandobaixo
Disponível no(a):http://globoesporte.globo.com/platb/voandobaixo
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