Gustavo Sondermann não resistiu ao acidente e morreu Foto: Felipe Augusto/Site Velocidadesul.com/Divulgação |
Presidente da CBA, Cleyton Pinteiro afirmou que assinou a portaria que irá nomear a comissão responsável pela investigação das causas do acidente. A medida foi uma sugestão da FIA (Federação Internacional do Automobilismo), consultada por Cleyton nesta terça. Assim que investigação for concluída, a CBA enviará um relatório para a entidade máxima do automobilismo.
"Apresentei para a FIA o que tinha acontecido. E como a pista é homologada pela FIA, pedi que ela mandasse uma pessoa para avaliar o autódromo. Não posso fazer mudanças sem a autorização dela. Ela já me respondeu e disse para que eu montasse um inquérito com as causas do acidente. Depois disso, ela irá se pronunciar", afirmou o presidente da CBA.
A comissão contará com nomes influentes no automobilismo nacional: Felippe Zeraik, diretor jurídico; Nestor Valduga, presidente do Conselho Técnico Desportivo Nacional (CTDN); Márcio Pimentel, membro da Comissão Nacional de Autódromos; e os ex-pilotos Paulo Gomes, também diretor de Marketing da CBA, e Ingo Hoffmann, do Conselho do Desporto.
"Ninguém vai procurar culpados, mas sim causas. Queremos chegar às causas do acidente para evitar que isto aconteça de novo", disse. "Estamos agindo em cima do emocional, uma morte abala bastante".
O grupo terá prazo de 15 dias, que pode ser estendido caso haja necessidade, para montar um inquérito com as causas para o acidente de Sondermann. Cleyton ressaltou que esta foi a medida legal que ele tomou quanto ao ocorrido, enquanto a ação prática foi a adoção da bandeira amarela nas próximas provas em Interlagos.
A Curva do Café, área da pista onde aconteceu o acidente com Sondermann, tinha feito uma vítima há quatro anos. Em 2007, Rafael Sperafico também não resistiu após sofrer um acidente no local. Após a fatalidade, o autódromo de Interlagos ganhou uma reforma, o softwall, que serviria para diminuir o impacto das batidas.
"O softwall não funcionou, mas em tese ele resolveria. Pode ser que para a F1 ele funcionasse, porque a Curva do Café é uma reta para a F1. Mas para os carros de turismo é diferente, tem uma aderência diferente", explicou. Para o presidente, há duas medidas que podem ser tomadas daqui para frente.
"A primeira seria ampliar a área de escape, ou então montar a chicane antes das provas de turismo", considerou Cleyton, que reforçou a importância da FIA na decisão sobre Interlagos. "A FIA é a palavra final".
Fonte:terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br
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