Grupo evoca restauração dos direitos humanos no país árabe para que a prova não seja realizada em 2011 Foto: Getty Images |
A etapa do Bahrein seria a primeira da temporada 2011 da F-1 e, por conta de revoltas da população contra o governo local, tanto a abertura do Mundial como o último treino livre tiveram que ser adiados - o teste de pré-temporada foi emergencialmente repassado para o circuito de Barcelona.
Dois meses e meio após o estouro das manifestações, a situação no país está aparentemente normalizada. Apesar disso, os organizadores do GP de Sakhir têm até o dia 1º de maio para informar à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) sobre a sua vontade ou não de recolocar a prova do Bahrein no calendário do campeonato de 2011.
Sendo assim, ativistas representantes do grupo Juventude da revolução do dia 14 de fevereiro publicaram uma carta aberta a Ecclestone, pedindo que ele abandone a ideia de recolocar o GP local na disputa do Mundial deste ano. Os representantes da FIA, da FOTA e Ecclestone já haviam decidido não interferir na decisão, repassando a inteira responsabilidade ao governo local.
Confira a íntegra da carta à Bernie Ecclestone:
"Nós estamos lhe enviando esta carta aberta ao público falando sobre a organização do Grande Prêmio do Bahrein, e nós, cidadãos do Bahrein, e defensores dos direitos humanos do mundo, pedimos a você para considerar os desafios de se promover o que deveria ser um feliz evento esportivo em meio a um país que está sob cerco da lei marcial, cheio de tanques e forças militares, enquanto que a população é reduzida ao silêncio, morta, torturada, etc...
Isso sem mencionar as condições climáticas difíceis, e o fato de organizar um evento de esporte a motor no meio de uma repressão despótica à população, não seriam bem compreendidos e aceitos mundialmente.
Além disso, em apoio à população do Bahrein, estamos pedindo que reconsidere a recepção do Grande Prêmio do Bahrein até que os direitos humanos básicos e a liberdade sejam restaurados, e, se desejar, emitir uma carta dizendo que o Grande Prêmio não pode, e não Serpa organizado no Bahrein até que esses direitos humanos básicos e a liberdade sejam restaurados, e a repressão tenha terminado. Com a sua permissão, iremos publicar essa carta no Facebook e outras redes para mostrar a solidariedade da indústria desportiva da Fórmula 1 com as aspirações de liberdade e democracia do povo do Bahrein!
Nós lhe agradecemos pelo seu apoio e esperamos ver o Grande Prêmio no Bahrein em breve, em uma atmosfera livre e democrática para a qual você teria contribuído".
Dois meses e meio após o estouro das manifestações, a situação no país está aparentemente normalizada. Apesar disso, os organizadores do GP de Sakhir têm até o dia 1º de maio para informar à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) sobre a sua vontade ou não de recolocar a prova do Bahrein no calendário do campeonato de 2011.
Sendo assim, ativistas representantes do grupo Juventude da revolução do dia 14 de fevereiro publicaram uma carta aberta a Ecclestone, pedindo que ele abandone a ideia de recolocar o GP local na disputa do Mundial deste ano. Os representantes da FIA, da FOTA e Ecclestone já haviam decidido não interferir na decisão, repassando a inteira responsabilidade ao governo local.
Confira a íntegra da carta à Bernie Ecclestone:
"Nós estamos lhe enviando esta carta aberta ao público falando sobre a organização do Grande Prêmio do Bahrein, e nós, cidadãos do Bahrein, e defensores dos direitos humanos do mundo, pedimos a você para considerar os desafios de se promover o que deveria ser um feliz evento esportivo em meio a um país que está sob cerco da lei marcial, cheio de tanques e forças militares, enquanto que a população é reduzida ao silêncio, morta, torturada, etc...
Isso sem mencionar as condições climáticas difíceis, e o fato de organizar um evento de esporte a motor no meio de uma repressão despótica à população, não seriam bem compreendidos e aceitos mundialmente.
Além disso, em apoio à população do Bahrein, estamos pedindo que reconsidere a recepção do Grande Prêmio do Bahrein até que os direitos humanos básicos e a liberdade sejam restaurados, e, se desejar, emitir uma carta dizendo que o Grande Prêmio não pode, e não Serpa organizado no Bahrein até que esses direitos humanos básicos e a liberdade sejam restaurados, e a repressão tenha terminado. Com a sua permissão, iremos publicar essa carta no Facebook e outras redes para mostrar a solidariedade da indústria desportiva da Fórmula 1 com as aspirações de liberdade e democracia do povo do Bahrein!
Nós lhe agradecemos pelo seu apoio e esperamos ver o Grande Prêmio no Bahrein em breve, em uma atmosfera livre e democrática para a qual você teria contribuído".
Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br
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