Chevrolet Volt |
A análise não é minha, mas do colunista do site Automotive News Europe, Luca Ciferri. Achei tão interessante que aqui compartilho. Segundo ele, a crise nuclear no Japão, em função do terremoto/tsunami, pode ser um golpe fatal nos planos de eletrificação da frota na Europa.
De acordo com Ciferri, as montadoras e os governos europeus planejam ter um milhão de carros híbridos e elétricos rodando nas estradas do continente em 2020. E para isso, haveria pesados investimentos na geração de eletricidade por meio de usinas nucleares. Sim, essa estratégia surgiu quando especialistas passaram a questionar a quantidade de CO2 caso a fonte de eletricidade fosse algum tipo de combustível, ou mesmo gás natural.
Segundo os cálculos, um carro elétrico com energia gerada por usina nuclear não representaria mais do que 10 g/km de CO2 emitidos. Hoje, os híbridos mais “verdes” emitem em média 50 g/km. Por isso a energia nuclear estava no centro da estratégia para os carros elétricos na Europa, o que deveria servir também de modelo para outros continentes, inclusive a América do Sul.
Agora, com a ostensiva campanha anti-nuclear que toma conta dos países europeus, outra solução para conter as emissões terá de ser tomada com urgência, se é que isso é possível.
Glauco Lucena
Fonte: blogdaautoesporte
Disponível no(a):http://colunas.autoesporte.globo.com/blogdaautoesporte/
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