Se você acha que o bastardo que estou me referindo é o Dino 206 GT, enganou-se. Apesar do Dino ter sido fabricado sob o mesmo teto que os superesportivos da Casa de Maranello e não possuir autorização de exibir o emblema do cavalo negro em sua carroceria, anteriormente existiu um pequeno Gran Turimo que obtinha em cada uma de suas peças o DNA Ferrari, mas não se tornou uma realidade no mercado através do maquinário e das mãos dos operários de Enzo Ferrari.
Na década de 60, a Scuderia Enzo Ferrari Auto Corse tinha projetado um diminuto chassi que seria idêntico ao do Ferrari de competição 250 GTO se as medidas fossem proporcionais a ele. Surpreendentemente, o motor 4 cilindros em linha que o equipava era exatamente a redução de um terço do motor V12 do GTO. Foi desenvolvido de olho no lucrativo mercado de esportivos pequenos e de baixa cilindrada que fazia sucesso entre os jovens daquela época, mas o departamento de vendas da Ferrari S.p.A. desaprovou o projeto e não permitiu que um de seus produtos fosse relacionado a classe de esportivos acessíveis.
Simpático ao projeto, Enzo Ferrari (que utilizava um protótipo do projeto como veículo pessoal), encomendou a criação do desenho do carro a Carrozzeria Bertone e tentou vender o projeto completo a Beretta. Não teve sucesso em convencer um retorno da marca de armas de fogo ao mundo automobilístico.
O projeto foi finalmente vendido para a Autocostruzioni Societa per Azioni, que tinha como sócios: Giotto Bizzarrini (ex-engenheiro da Ferrari), Oronzio De Nora (industrial milanês do setor eletroquímico e grande cliente da Ferrari), Giancarlo Baghetti e Lorenzo Bandini (pilotos da Scuderia Ferrari de Fórmula 1). O resultado final do projeto foi batizado de ASA 1000 GT.
Foi ovacionado pela a imprensa especializada, tanto pelos seus avanços técnicos como pelo seu excelente desempenho em estradas, mas não obteve sucesso de vendas, mesmo possuindo o motor de 1000cc mais potente da época. Seu preço era alto e comparável à esportivos com maior cilindrada e desempenho.
Se o renegado ASA 1000 GT exibisse o brasão de sua verdadeira família, provavelmente o período de fabricação (3 anos) e o volume de veículos fabricados (cerca de 75 exemplares) seria maior.
Fonte: nerddecarroNa década de 60, a Scuderia Enzo Ferrari Auto Corse tinha projetado um diminuto chassi que seria idêntico ao do Ferrari de competição 250 GTO se as medidas fossem proporcionais a ele. Surpreendentemente, o motor 4 cilindros em linha que o equipava era exatamente a redução de um terço do motor V12 do GTO. Foi desenvolvido de olho no lucrativo mercado de esportivos pequenos e de baixa cilindrada que fazia sucesso entre os jovens daquela época, mas o departamento de vendas da Ferrari S.p.A. desaprovou o projeto e não permitiu que um de seus produtos fosse relacionado a classe de esportivos acessíveis.
Simpático ao projeto, Enzo Ferrari (que utilizava um protótipo do projeto como veículo pessoal), encomendou a criação do desenho do carro a Carrozzeria Bertone e tentou vender o projeto completo a Beretta. Não teve sucesso em convencer um retorno da marca de armas de fogo ao mundo automobilístico.
O projeto foi finalmente vendido para a Autocostruzioni Societa per Azioni, que tinha como sócios: Giotto Bizzarrini (ex-engenheiro da Ferrari), Oronzio De Nora (industrial milanês do setor eletroquímico e grande cliente da Ferrari), Giancarlo Baghetti e Lorenzo Bandini (pilotos da Scuderia Ferrari de Fórmula 1). O resultado final do projeto foi batizado de ASA 1000 GT.
Foi ovacionado pela a imprensa especializada, tanto pelos seus avanços técnicos como pelo seu excelente desempenho em estradas, mas não obteve sucesso de vendas, mesmo possuindo o motor de 1000cc mais potente da época. Seu preço era alto e comparável à esportivos com maior cilindrada e desempenho.
Se o renegado ASA 1000 GT exibisse o brasão de sua verdadeira família, provavelmente o período de fabricação (3 anos) e o volume de veículos fabricados (cerca de 75 exemplares) seria maior.
Disponível no(a):http://nerddecarro.wordpress.com/
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