17 de jan. de 2011

Dez motivos pelos quais precisamos do Audi RS3 Sportback por aqui


A Audi me mandou para as terras geladas ao norte dos Estados Unidos para experimentar seus mais recentes modelos com a tração Quattro na neve. Me deixaram matar a curiosidade de andar no RS3, para testar a “viabilidade” do modelo. Mordi a isca, e foi bom.
Peguei o RS3 Sportback – que começa a ser vendido neste trimestre na Europa – para uma volta nas rodovias ao redor do complexo Mécaglisse, uma mini pista e escola de direção na neve em Notre-Dame-de-la-Merci, Quebec, para então trocar uma ideia com os engenheiros no evento. Sem entrar em detalhes de preço e outras considerações práticas, e a falta frustrante de uma transmissão manual, aqui estão os motivos pelos quais a Audi precisa fazer o RS3 cruzar o Atlântico.

10) Precisamos de hatchbacks com mais de 300 cavalos.
A completa falta de opções nesta categoria nos deixa babando pela fartura de modelos à venda só na Europa. Um modelo a mais no mercado significa menos viúvas de hot hatches nos fóruns e comentários Internet afora.
9) Hatches premium precisam de um representante.
Precisamos de hot hatches de luxo para mudar a percepção do mercado, que relaciona o valor do carro ao seu tamanho, ou talvez algum dia nos enforcaremos com as prestações de uma F-Maxx chipada. Não que isso seja ruim, mas um compacto nervoso ainda nos parece mais interessante.
O A3 já começa a perder sua graça.
Com os sinais de que a atual geração do A3 deve continuar por alguns anos ainda , o modelo precisa de algumas novidades para nos manter interessados. E nosso nível de atenção é mais ou menos igual a: olha! Geração nova de TVs 3D!

7) A VW/Audi precisa oferecer algo para quem quer um esportivo e já passou dos 30, mas não chegou aos 40.
Como você se sentiria se fosse promovido à gerência e só tivesse sedãs e R8s acima do seu A3 1.8T ou Golf? Se sentiria ótimo, é claro, mas mais opções de esportividade num tamanho prático e sem chamar muita atenção são sempre bem-vindas.
6) Os pontos fracos não chegam a ser ruins.
Assim como todos os modelos da Audi com motor transversal, o RS3 não esconde as origens, com uma tração que privilegia o eixo dianteiro (o sistema AWD da Haldex no RS3 não tem os recursos de torque vetorial do diferencial traseiro do RS5) e uma ligação genética mecânica maior com os produtos VW. Mas os engenheiros da quattro GmbH souberam minimizar bem estas características com um excelente comportamento dinâmico. E diga o que quiser, mas a transmissão de sete velocidades com embreagem dupla é coisa fina.

5) A direção.
É surpreendentemente boa – direta e comunicativa. Nunca é demais ter opções com esse tipo de resposta, além de karts e sub-celebridades que sorriem ao disparar de um flash.
4) O som.
Motores de quatro e seis cilindros (com exceção dos Alfa) não tem a mesma presença sonora de um cinco cilindros turbinado.
3) Interior Audi.
Volante revestido em alcantara? Confere. Indicadores atraentes no painel? Confere. Emblemas RS? Confere. Plásticos de kits de montar? Aqui não.

2) Controle de arrancada.
O tipo de equipamento que dá gosto só de citar.
1) Motor.
O cinco cilindros 2.5 turbinado de 345 cv – o mesmo do Audi TT RS – se traduz em algo como 138 cavalos por litro. É um número digno de motos esportivas. E se você deixar o pedal longe do solo, talvez consiga chegar à média divulgada de 10,9 km/l.

Fonte: jalopnik
Disponível em:http://jalopnik.com.br

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