Sebastian Vettel comemora pole na Itália (Foto: Beto Issa/Tazio)
Se o recorde de 91 vitórias na F1, de Michael Schumacher, ainda
parece uma coisa fora da realidade, Sebastian Vettel tem uma boa chance
de ser em breve o piloto com mais pole positions na categoria.
Neste sábado, o piloto da Red Bull, que já é o terceiro da história neste quesito, chegou à sua 41ª pole position na carreira. Com 114 corridas na categoria, o alemão tem a média de uma pole conquistada a cada 2,7 corridas. Se considerarmos apenas o período que ele está na Red Bull (descontando também a pole em Monza que ele fez pela Toro Rosso), essa média melhora para uma pole a cada 2,2 provas.
Os dois primeiros do ranking de poles na F1 são Schumacher, com 68, e Ayrton Senna, com 65. Seguindo esse aproveitamento de Vettel na Red Bull e pela previsão de 21 ou 22 etapas no calendário das próximas temporadas, ele irá alcançar o brasileiro na quarta ou quinta prova de 2015. Não estamos muito longe. Três corridas depois, ele empatará com Schumacher para se tornar o recordista.
Mesmo com o domínio em classificações da Mercedes em 2013, o
aproveitamento de Vettel é impressionante nesse quesito. Ele conquistou
35% das poles que disputou desde sua estreia na F1. Esse índice é muito
mais alto do que o do recordista atual, Schumacher, com 22%, e de vários
outros nomes importantes que estão entre os primeiros do ranking desta
estatística, como Alain Prost (quinto em números absolutos), que tem
16%, Nigel Mansell (sexto), 17%, ou Hamilton (sétimo), 25%.
A carreira de um pilotos tem muitos altos e baixos e, no ano que vem, teremos mudanças radicais no regulamento, mas é difícil imaginar que Vettel, que tem apenas 26 anos de idade (!), não esteja em um carro competitivo nos próximos dois ou três anos. Por isso, mesmo que o ritmo diminua, parece improvável que ele não alcance os dois recordistas. No máximo, isso irá acontecer um pouco mais tarde, no fim de 2015 ou em 2016.
Por outro lado, três pilotos, que Vettel já ultrapassou ou que claramente vai deixar para trás em números absolutos, seguem e devem seguir como reis das poles positions se considerarmos somente o aproveitamento: Senna, com 40%, Jim Clark, 45%, e Juan Manuel Fangio, com incríveis 56%.
É bom lembrar que, neste quesito, o número de corridas não importa,
afinal, estamos tirando a média. Não interessa se o piloto tem 50 ou 300
GPs no currículo, então não tem aquela de “ah, mas naquela época…” ou
“ah, mas hoje em dia tem muito mais corridas”. Assim, Vettel ainda perde
para estes três monstros do automobilismo.
De qualquer forma, ele fica em uma região intermediária, já bem mais próximo de Senna do que do restante. Por essa e por outras, repito o que escrevi aqui neste espaço há duas semanas: não adiante espernear, apontar para o carro e tudo mais: não dá mais para ignorar o tamanho de Vettel na F1.
Neste sábado, o piloto da Red Bull, que já é o terceiro da história neste quesito, chegou à sua 41ª pole position na carreira. Com 114 corridas na categoria, o alemão tem a média de uma pole conquistada a cada 2,7 corridas. Se considerarmos apenas o período que ele está na Red Bull (descontando também a pole em Monza que ele fez pela Toro Rosso), essa média melhora para uma pole a cada 2,2 provas.
Os dois primeiros do ranking de poles na F1 são Schumacher, com 68, e Ayrton Senna, com 65. Seguindo esse aproveitamento de Vettel na Red Bull e pela previsão de 21 ou 22 etapas no calendário das próximas temporadas, ele irá alcançar o brasileiro na quarta ou quinta prova de 2015. Não estamos muito longe. Três corridas depois, ele empatará com Schumacher para se tornar o recordista.
Sebastian Vettel, da Red Bull, em Marina Bay (AP Photo/Raymond Ho)
A carreira de um pilotos tem muitos altos e baixos e, no ano que vem, teremos mudanças radicais no regulamento, mas é difícil imaginar que Vettel, que tem apenas 26 anos de idade (!), não esteja em um carro competitivo nos próximos dois ou três anos. Por isso, mesmo que o ritmo diminua, parece improvável que ele não alcance os dois recordistas. No máximo, isso irá acontecer um pouco mais tarde, no fim de 2015 ou em 2016.
Por outro lado, três pilotos, que Vettel já ultrapassou ou que claramente vai deixar para trás em números absolutos, seguem e devem seguir como reis das poles positions se considerarmos somente o aproveitamento: Senna, com 40%, Jim Clark, 45%, e Juan Manuel Fangio, com incríveis 56%.
Juan Manuel Fangio
De qualquer forma, ele fica em uma região intermediária, já bem mais próximo de Senna do que do restante. Por essa e por outras, repito o que escrevi aqui neste espaço há duas semanas: não adiante espernear, apontar para o carro e tudo mais: não dá mais para ignorar o tamanho de Vettel na F1.
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